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Prêmio máximo do Powerball acumula em US$ 1 bilhão, quinto maior na história da loteria dos EUA
Último jackpot, sorteado no sábado, estava em US$ 825 milhões, mas não teve nenhum ganhador.

Bilhetes de aposta da loteria Powerball são vistos em um balcão em um mercado na Pensilvânia, nos Estados Unidos — Foto: AP/Keith Srakocic
O jackpot, prêmio máximo do Powerball, um dos principais da loteria dos Estados Unidos, está cada vez maior porque os jogadores continuam perdendo.
Aconteceu de novo sábado (29), pois ninguém acertou todos os seis números do prêmio que estava estimado em US$ 825 milhões (mais de R$ 4,3 bilhões). Isso significa que o próximo sorteio, na segunda (31), será de 1 bilhão de dólares (mais de R$ 5,2 bilhões), de acordo a organização do prêmio.
Esse jackpot acumulado é o quinto maior da história dos EUA, atrás de outro prêmio da Powerball e três da Mega Millions. O maior prêmio foi um jackpot de US$ 1,586 bilhão (mais de R$ 8,3 bilhões) da Powerball, valor que foi dividido entre três ganhadores em 2016.
Embora o prêmio principal anunciado seja estimado em US$ 1 bilhão, nem sempre esse é o valor que os ganhadores recebem. Isso porque pelas regras da loteria, os vencedores podem escolher entre receber o valor total através de parcelas anuais ao longo de 29 anos, ou retirar imediatamente uma bolada de parte do prêmio.
Os vencedores quase sempre optam pelo pagamento imediato, que para o sorteio de segunda-feira está estimado em US$ 497 milhões (mais de R$ 2,6 bilhões).
Já se passaram quase três meses desde que alguém acertou todos os seis números e levou o prêmio principal da loteria, com um jackpot de US$ 206 milhões (mais de R$ 1 bilhão) na Pensilvânia em 3 de agosto. As chances de acertar do Powerball são de 1 em 292 milhões.
Powerball é jogado em 45 estados, bem como Washington, D.C., Porto Rico e Ilhas Virgens Americanas.

TV mostra o valor acumulado do sorteio anterior da loteria Powerball em um mercado na Pensilvânia no dia 28 de outubro de 2022 — Foto: AP/Keith Srakocic
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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