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Brasil

Prêmio da Mega-Sena da Virada deve chegar aos R$ 219 milhões

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Da redação, com Agência Estado

As apostas na Mega-Sena da Virada podem ser feitas até as 14 horas do dia 31 de dezembro, nas casas lotéricas

Agência Estado

O prêmio da Mega-Sena da Virada deve alcançar R$ 219 milhões, conforme estimativas da Caixa Econômica Federal. Estima-se que a arrecadação total fechará em torno de R$ 680 milhões. E, para evitar que premiações acabem em caso de polícia, as loterias passarão a usar, já no início de 2014, um bilhete com espaço no verso para que o apostador coloque nome e CPF.

Por mais que a Caixa Econômica Federal oriente a não deixar para a última hora, para evitar filas, a maior parte das apostas ainda é feita nos três últimos dias do ano - Fernando Teixeira/Futura Press

Por mais que a Caixa Econômica Federal oriente a não deixar para a última hora, para evitar filas, a maior parte das apostas ainda é feita nos três últimos dias do ano – Fernando Teixeira/Futura Press

A Caixa já orienta o consumidor a anotar atrás do bilhete dados pessoais para que somente ele seja autorizado a receber o prêmio, caso seja sorteado. No entanto, segundo o gerente nacional de produtos lotéricos, Edislon Carrogi, muitos clientes dos jogos não seguem a instrução por não encontrarem um lugar específico para colocar os dados pessoais. Atualmente, o apostador pode subscrever em qualquer parte do verso do volante, até em cima do texto. Com a troca das bobinas das lotéricas, será indicado um lugar específico.

O mais recente imbróglio envolvendo um bilhete premiado da Mega-Sena provocou uma crise familiar em Ribeirão Preto. José Agostinho dos Santos acusa o irmão, Rogério Agostinho dos Santos, de ter furtado o bilhete premiado. Se José tivesse anotado o nome e o CPF atrás do bilhete, o prêmio de quase R$ 8 milhões do concurso 1.530 da Mega Sena de 14 de setembro só poderia ter sido resgatado por ele.

De acordo com a Caixa, os R$ 680 milhões esperados de arrecadação da Mega da Virada em 2013 representam 17% de todo o montante que o banco conseguiu arrecadar durante o ano com os jogos da Mega. A arrecadação em 2013 alcançou R$ 4 bilhões até o concurso do dia 21 de dezembro. No ano passado, dos R$ 4,3 bilhões arrecadados com a Mega-Sena, R$ 640 milhões vieram de apostas para o concurso especial.

Acúmulo

As apostas na Mega-Sena da Virada podem ser feitas até as 14 horas do dia 31 de dezembro nas casas lotéricas. O prêmio da Mega da Virada não acumula. Caso não haja ganhador com as seis dezenas sorteadas, o valor é somado ao rateio dos acertadores de cinco números, e assim por diante. Por mais que a Caixa oriente a não deixar para a última hora, para evitar filas, a maior parte das apostas ainda é feita nos três últimos dias do ano.

A parcela do prêmio paga ao ganhador corresponde a 32,2% do valor arrecadado com o concurso da Mega-Sena, depois de descontados os 4,5% destinados à Secretaria Nacional de Esportes. Segundo a Caixa, outros 13,8% são deduções do Imposto de Renda. Do prêmio total, 3% vão para o Fundo Nacional de Cultura e 2% para os comitês olímpico e paralímpico.

Acúmulos seguidos de prêmios da Mega-Sena geram teorias da conspiração

A arrecadação da Mega-Sena também é destinada à seguridade social (18,1%), ao financiamento estudantil (7,76%) e ao Fundo Penitenciário Nacional (3,14%). A Caixa fica com 20% para as despesas de custeio e manutenção de serviços. Desse porcentual, 10% ficam com o banco, 9% com os lotéricos e 1% é destinado ao Fundo de Desenvolvimento das Loterias (FDL), para modernização, promoção e divulgação das Loterias. É desse fundo que saiu os R$ 10 milhões de patrocínio para o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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