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Prêmio da Mega da Virada daria para cobrir três vezes o Maracanã com notas de R$ 200

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imagem ilustrativa/arquivo

Estimado em R$ 550 milhões, valor em notas de R$ 200 equivale à distância entre Goiânia e Brasília, por exemplo

As apostas da Mega da Virada 2023 podem ser realizadas até o dia 31 de dezembro. O concurso especial, de número 2.670, vai pagar o prêmio estimado de R$ 550 milhões, o maior já anunciado pelas Loterias, no dia 31 de dezembro.

O recorde, até então, havia sido em 2022, quando 435,21 milhões de apostas disputaram o prêmio de R$ 541,9 milhões.

O valor daria para cobrir com notas de R$ 200 três campos do Maracanã, considerado um dos maiores estádios do mundo, com capacidade para mais de 78 mil pessoas. O cálculo é do professor Fábio Machado, do departamento de Estatística do IME-USP.

“Tomando o valor estimado para o prêmio da Mega da Virada em notas de R$ 200, dariam 2,7 milhões de cédulas”, afirma Machado. Colocando cada uma dessas notas lado a lado, elas somariam aproximadamente 380 mil metros ou, para facilitar, 380 quilômetros.

O suficiente para sair de Goiânia, capital de Goiás, ir até Pirenópolis (GO), cidade histórica marcada pelas tradições culturais, pela natureza e pelas cachoeiras, e seguir viagem até Brasília (DF), a capital do país. Ainda sobrariam alguns quilômetros.

Se formos pensar em uma reta, “daria para cobrir linearmente, de ponta a ponta, mais de 28 vezes os 13,5 km de extensão do Eixão”, conta o professor. Eixão é o apelido carinhoso pelo qual é conhecido o Eixo Rodoviário de Brasília (DF). A via corta o Plano Piloto no sentido norte-sul e é um dos pontos turísticos e de lazer da capital do país, cidade planejada e projetada pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa.

Como nos demais concursos especiais, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na primeira faixa, com o acerto de seis números, o prêmio será dividido entre os ganhadores da quina.

Como jogar na Mega da Virada?

As apostas podem ser realizadas apenas por maiores de 18 anos que estejam no Brasil. Elas podem ser individuais ou em grupo. Saiba como funciona cada tipo de aposta:

• Aposta simples – para jogar, basta marcar de seis a 20 números entre os 60 disponíveis no volante. Entretanto, o valor da aposta vai sendo ajustado de acordo com a quantidade de dezenas selecionadas;

• Surpresinha – outra maneira de jogar é deixar o sistema das loterias escolher de forma aleatória os números para você. E é surpresa mesmo, porque os números gerados só podem ser visualizados após a compra;

• Bolão – são as apostas realizadas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. O apostador pode comprar cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas.

Até quando as apostas podem ser feitas?

Tal como nos anos anteriores, o sorteio da Mega da Virada de 2023 será no dia 31 de dezembro, e os jogos podem ser realizados durante os meses de novembro e dezembro.

As apostas começaram a ser feitas em 13 de novembro e vão até as 17h horas do dia 31 de dezembro de 2023.

Qual é o valor da aposta?

O valor de uma aposta simples de seis dezenas na Mega da Virada é de R$ 5; ele pode aumentar conforme a quantidade de números escolhidos.

Os cuidados

O prêmio é nominal e vinculado ao CPF do cadastro da aposta premiada. Assim, apenas o titular do CPF registrado no cadastro ou seu procurador pode realizar o resgate do prêmio no portal.

Se o bilhete foi emitido na lotérica ao portador, é importante que o ganhador, antes mesmo de sair de casa, se identifique no verso do bilhete premiado. As informações necessárias são: nome completo, número do documento de identificação e CPF. Dessa forma, o apostador garante que ninguém mais retire o prêmio.

O que acontece com prêmios não resgatados pelos ganhadores?

Os prêmios das loterias têm o prazo de até 90 dias para serem retirados pelos ganhadores. Após esse período, o valor é direcionado ao Fies (Fundo de Financiamento do Ensino Superior).

Seis coisas mais fáceis de acontecer do que ganhar na Mega

 

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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