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Acre

Prefeituras do Alto Acre e Governo boliviano realizam tratativas para abrir totalmente as fronteiras

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Por Wanglézio Braga

Representantes das prefeituras de Brasileia, Epitaciolândia, Cobija e do Governo de Pando, na Bolívia, realizaram na manhã de hoje (31) uma reunião importante para discutir um plano que possibilite a abertura total das fronteiras na região. Com pelo menos 160 dias de fechamento das pontes por causa da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), as autoridades querem mais que tudo aquecer a economia e trazer uma nova “normalidade” entre as cidades gêmeas do Acre e a capital do departamento boliviano.

“Essa tem sido uma reivindicação tanto por brasileiros, quanto por bolivianos, que necessitam desse intercâmbio para a comercialização de produtos, em Brasiléia, principalmente da agricultura familiar. Ficou acordado que ainda essa semana, teremos uma nova reunião com os Prefeitos da fronteira, equipe jurídica e demais responsáveis para tratarmos da elaboração do termo de cooperação, para garantir a reabertura comercial fronteiriça, gradual e segura, mantendo os padrões de saúde recomendados pela OMS”, disse a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT).

Prefeitos de Cobija, Brasiléia e Epitaciolândia com secretário de planejamento se reuniram para tratar dos trâmites para abrir a fronteira.

Momentos após a reunião, a ponte Internacional em Epitaciolândia recebeu desinfecção e manutenção, o que não acontecia há meses. O encontro entre as autoridades aconteceu justamente no local que é considerado o marco zero entre o Acre e a Bolívia. Nenhum representante do governo federal e do Acre participaram da tratativa da ‘reciprocidade’.

Segundo o último boletim epidemiológico, Cobija possui quase 1.400 casos confirmados de Covid-19. Já em Brasileia, o número é menor totalizando 1.113 e 487 em Epitaciolândia.

Vale lembrar que na semana passada, o governo federal publicou uma portaria que prorroga o fechamento das fronteiras em todo o território brasileiro e restringiu ainda a entrada de estrangeiros de qualquer país por via terrestre ou aquaviária. Cabe exclusivamente ao governo federal permitir ou não a abertura das fronteiras.

As restrições não se aplicam a brasileiro, nato ou naturalizado; imigrante com residência de caráter definitivo, por prazo determinado ou indeterminado, no território brasileiro; profissional estrangeiro em missão a serviço de organismo internacional, desde que devidamente identificado; funcionário estrangeiro acreditado junto ao Governo brasileiro;  a estrangeiro que seja cônjuge, companheiro, filho, pai ou curador de brasileiro; cujo ingresso seja autorizado especificamente pelo Governo brasileiro em vista do interesse público ou por questões humanitárias; portador de Registro Nacional Migratório; e transporte de cargas, além de outros casos específicos.

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Prefeitura faz recadastramento de moradores em situação de rua até 17 de maio no Centro POP

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A Prefeitura de Rio Branco, realiza desde o dia 13 de maio no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP), o recadastramento desses moradores. O objetivo é atualizar e aprimorar os dados sobre esse grupo vulnerável, garantindo assim uma melhor prestação de serviços e políticas públicas adequadas às suas necessidades. A ação encerra no próximo dia 17.

Liberdade: “Esse redacastramento precisa ser feito para termos uma base de como está a situação da população de rua” (Foto: Izaías Gomes/Assecom)

Segundo a coordenadora do Centro POP, Liberdade Leão, diariamente, mais de 200 pessoas são assistidas pelos serviços disponibilizados na unidade. Por isso, a necessidade do recadastramento para continuar alcançando essas pessoas.

“A gente precisa fazer esse recadastramento para ter uma base de como realmente está a situação da população de rua. Nesse primeiro momento, vamos fazer o recadastramento na unidade até sexta-feira. O próximo passo será nos territórios, porque sabemos que muitos não vêm até o centro, então vamos até eles para verificar in loco.”

De acordo com o último recadastramento, o Centro POP assiste cerca de 500 pessoas, mas a coordenadora explicou que esse número pode aumentar ou até mesmo diminuir. Por isso, a importância da ação para chegar naqueles que podem estar fora do alcance do poder público.

“Além da questão alimentar, que muito se fala, também trabalhamos em parceria com a saúde fazendo encaminhamentos e com a educação que já vai recomeçar com as aulas, inclusive, faremos as rematrículas. E claro, fazemos palestras e ofertamos serviços psicológicos, esse é um trabalho todo voltado para eles. Então, precisamos saber quem realmente ainda não foi contemplado com nossas iniciativas”, destacou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Participação de escolas rurais abrilhanta fase municipal dos jogos estudantis em Rio Branco

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Na fase municipal dos jogos estudantis, a participação de duas escolas rurais na zona II (região da Baixada) abrilhanta a competição. São elas: a escola Dalva de Souza, localizada no km 58 da estrada AC 90 (Transacreana), na Vila Verde, e a escola Major João Câncio, localizada no km 80, também na Transacreana.

Embora os resultados não sejam positivos, gestores, professores e atletas encaram o desafio de representar as escolas na competição escolar mais importante do estado, os jogos estudantis. E os desafios são os mais variados e diversos, como treinamento no contraturno das aulas.

O diretor da escola Dalva de Souza, professor Jairo Ribeiro, destaca que é a segunda vez que a escola participa dos jogos, embora para alguns atletas seja a primeira vez. “Essa participação é importante porque motiva os alunos”, disse.

Atletas da Dalva de Souza realizaram a segunda partida nesta quarta-feira, dia 15. Foto: Mardilson Gomes/SEE

No primeiro jogo, a equipe da Dalva de Souza perdeu para a equipe da Serafim Salgado pelo placar de 20 a 0 e, no segundo jogo, realizado nesta quarta-feira, 15, perdeu também para o time da escola Tancredo Neves, pelo placar de 17 a 2.

“Mas o nosso sentimento é de alegria. Ficamos felizes por estar saindo da zona rural e proporcionar momentos de lazer para esses alunos, porque eles não tem tempo nem mesmo para treinar”, destaca.

Pensamento semelhante tem a professora Simone Mourão, treinadora da equipe da Dalva de Souza. Segundo ela, muitas vezes é preciso fazer adaptações. “Muitas vezes não se pode marcar treino porque eles moram longe”, explicou.

Professora Simone Mourão: “fazemos adaptações para treinar”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Mesmo assim, a professora conta que os alunos pediram uma oportunidade para jogar e participar dos jogos estudantis. “Trouxemos eles para jogar pela primeira vez numa quadra, para terem experiência em jogo oficial, mas no próximo ano eles estarão mais preparados”, disse.

O atleta Kauan Rosa, do oitavo ano, revela que nunca jogou em quadra. “Eu nunca joguei em quadra, somente em campo, e tudo é diferente, o drible, o passe, a movimentação da bola, então, está sendo muito bom poder jogar”, destacou.

Desafio gratificante

Além da Dalva de Souza, outra escola rural de Rio Branco que participa da fase municipal dos jogos estudantis é a Major Câncio. Ela também não obteve êxito no primeiro jogo, perdendo para o Colégio Acreano pelo placar de 16 a 2. Nesta quarta-feira, 15, jogou contra a escola Marilda Gouveia.

Para o diretor da escola, professor José Eronilson de Oliveira, é importante participar da competição na medida em que os alunos se sentem contemplados e importantes. “Para muitos, é a primeira vez que eles entram numa quadra, por isso é importante incentivar a integração entre eles”, disse.

Escola João Câncio trouxe duas equipes masculinas de futsal, uma no sub-14 e outra no sub-17. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já para o treinador da equipe, o professor Aroldo Matos, depois da pandemia, os alunos ficaram isolados, sem ter uma atividade esportiva. “Tudo é no campo. Agora é que eles estão se acostumando a jogar em quadra”, ressaltou.

O atleta Pedro Henrique Silva Lima, do oitavo ano, disse estar gostando de competir pelos jogos escolares e se sente honrado em representar a escola. “É a quarta vez que jogo em quadra e estou gostando de representar a escola”, frisou.

Atleta Pedro Henrique da Silva: “Honrado em representar a escola”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A escola João Câncio trouxe para os jogos estudantis duas equipes masculinas de futsal, uma categoria sub-14 e outra na categoria sub-17. Além disso, participará da fase municipal dos jogos com outras duas equipes de vôlei masculino (sub-14 e sub-17), além de uma de vôlei feminino (sub-14). Também estará representada no atletismo masculino e feminino nas categorias sub-14 e sub-17.

Fonte: Governo AC

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N. Lima critica governo federal por não ajudar efetivamente o Rio Grande do Sul após enchente

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O vereador Cap. N. Lima, durante a sessão realizada na quarta-feira, 8, na Câmara Municipal de Rio Branco, comentou sobre as recentes enchentes que vem acontecendo no estado do Rio Grande do Sul e expressou as suas preocupações em relação ao gerenciamento da situação. Em seu posicionamento, o vereador ressaltou que é importante a união de todos para ajudar as pessoas afetadas.

“Pessoas que amam esse país tem se pronunciado e têm sido solidárias com aquele estado que está passando um momento ímpar, um momento dificílimo, um momento de guerra, um momento de destruição.”

O vereador comentou sobre as enchentes no Rio Acre e alegou que com o apoio de outros estados o governo municipal conseguiu dar respostas e prestar solidariedade à população diante as adversidades.

“A gente vê Rio Grande do Sul hoje, de repente, a gente volta ao mês de março, quando nós tivemos a nossa alagação aqui, onde nós tivemos quase 20 mil pessoas desabrigadas, a gente vê que sofremos, porque somos um estado pequeno, somos um município pequeno, e os nossos outros municípios são muito pequenos, e o nosso governo, com o nosso prefeito deram conta do recado, com a solidariedade da população, com a solidariedade de outros estados, nós saímos vamos dizer assim vitoriosos.”

No entanto, Cap. N. Lima expressou sua preocupação com a situação no Rio Grande do Sul, por ser em uma escala muito superior, e criticou a resposta do governo federal, que segundo ele não fez até o momento ações efetivas para auxiliar as vítimas da enchente.

“O que vimos lá no Rio Grande do Sul, é uma coisa muito superior ao que aconteceu no nosso estado e no nosso país, de todas as catástrofes que tivemos, e o que nós vemos hoje do governo federal, é um protocolo que não acaba, é um protocolo dentro da administração que supera qualquer expectativa, os prefeitos estão pedindo esmola, nós temos que reconstruir o RS quase inteiro, e a gente vê do governo federal, reuniões que até agora nada de produtivo, nada de ajuda específicas para ajudar aquelas pessoas saiu.”

N. Lima também mencionou os esforços do governador Gladson Cameli, que enviou uma equipe e recursos financeiros para auxiliar no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, e comentou que outros estados também têm se mobilizado para dar assistência.

“Parabéns, governador Gladson, que montou uma equipe e mandou para o Rio Grande do Sul. Porto Velho, Rondônia, Mato Grosso, mandaram 50 milhões do agronegócio, o governador foi lá conversar com os produtores, tirou do banco do agronegócio e mandou.”

Além disso, o vereador criticou o governo federal, e usou como sua justificativa a falta de responsabilidade na gestão dos recursos públicos, mencionando bilhões de reais gastos sem um retorno à população.

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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