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Prefeitura presta conta de distribuição de cestas básicas às famílias atingidas pela cheia do Rio Acre

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O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, em entrevista coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11), prestou contas sobre a distribuição de cestas básicas e atendimento às famílias atingidas pela cheia do Rio Acre. O prefeito reuniu todo o secretariado para definir as novas ações a serem tomadas no atendimento a todos que passam por esse momento de pós alagação.

No último fim de semana a Prefeitura de Rio Branco mobilizou cerca de 140 funcionários para realizar o cadastramento e a entrega de sacolões, kits limpeza e fardos de água nas áreas afetadas pelas cheias do Rio Acre. As equipes percorreram regiões como Taquari, Cidade Nova e baixada da Sobral, onde foram preenchidas 6.642 fichas de moradores afetados. No entanto, segundo informações da prefeitura, 180 pessoas cadastradas não compareceram para retirar seus kits.

Até o momento foram entregues 7.500 kits, porém, devido à alta demanda, a prefeitura autorizou a compra de mais 5.000 kits, cujo processo licitatório teve início nesta segunda-feira (11). A expectativa é que os novos kits estejam disponíveis para entrega nos próximos dias.

Além disso, um esforço especial está sendo dedicado ao público rural, com a Defesa Civil colaborando no processo de cadastramento. O prefeito enfatizou que os recursos iniciais para essas operações estão vindo dos cofres municipais, enquanto aguardam a chegada de recursos federais recentemente aprovados. A licitação para a compra de suprimentos adicionais está em andamento, com uma ênfase particular em ajudar àqueles que estão deixando os abrigos e as comunidades rurais.

“Graças a Deus, que a nossa prefeitura tem saúde financeira para fazer outros projetos”(Foto: Evandro Derze/Assecom)

Até o momento, estima-se que a gestão já tenha destinado mais de 20 milhões de reais para lidar com as consequências das enchentes. Apesar dos desafios financeiros, o prefeito destacou o compromisso da administração em gastar, de forma eficiente, os recursos disponíveis.

Perguntado se ele esperava essa enchente, o prefeito admitiu que não esperava a gravidade da situação, mas ressaltou a importância de agir rapidamente, diante de uma crise humanitária como essa. O compromisso da prefeitura é priorizar o bem-estar daqueles que perderam tudo.

“Graças a Deus, que a nossa prefeitura tem saúde financeira para fazer outros projetos. Podemos até cortar alguns outros projetos, mas esse jamais a gente cortaria. Porque essa é uma questão humanitária.”

Sobre o enfrentamento dos desafios relacionados às ocupações irregulares, foi destacado o papel da Defesa Civil em fornecer suporte às famílias afetadas, oferecendo aluguel social e assistência para habitação futura. Medidas rigorosas de fiscalização têm sido implementadas para evitar novas ocupações em áreas de risco, visando garantir a segurança das pessoas.

Falcão: “Já fiscalizamos oito bairros e 24 ruas” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

A prefeitura também está implementando projetos para promover dignidade e melhorias nas condições de moradia, buscando beneficiar um número significativo de famílias e acompanhar de perto a situação das áreas desocupadas, a fim de evitar novas ocupações irregulares e garantir o bem-estar da comunidade. É o que garante o coordenador municipal de Defesa Civil tenente coronel Cláudio Falcão.

“Já fiscalizamos oito bairros e 24 ruas, evitamos mais de duzentas ocupações irregulares durante a gestão do prefeito, por uma fiscalização séria e diária dentro das áreas de risco. Fora da área de risco tem a Seinfra que cuida de qualquer invasão que pertence à prefeitura. Então nós não deixamos ocupar. Os locais onde já foram ocupados infelizmente a gente não pode retirá-los, mas a partir do momento que nós assumimos a gestão aqui em 2021, nós trazemos uma fiscalização rígida diária nesses locais e já evitamos diversas ocupações regulares.”

Ainda sobre os sacolões a extensa quantidade de itens que o prefeito pediu para adicionar na cesta básica torna a logística desafiadora, com as empresas lutando para lidar com a demanda devido à grande quantidade de alimentos. Apesar dos desafios logísticos, o prefeito garante que todos vão receber sua cesta no prazo mais rápido possível e que novos cadastramentos irão começar ainda está semana.

“Acredito que quinta-feira a gente já comece a recadastrar novamente. Àquelas famílias que não foram cadastradas porque a água ainda estava no sábado na casa delas, o cadastrador não conseguiu chegar na casa. Na Cidade Nova e no Taquari, amanhã as nossas equipes já vão para lá para cadastrá-la. Porque eles sabem onde que ficou, os que não foram cadastrados”, finalizou o prefeito.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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