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Prefeitura de Rio Branco realiza obra de contenção na rua Joaquim Macêdo, beneficiando mais de 16 bairros

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Rua é uma das principais vias de acesso aos bairros Placas e São Francisco (Foto: Val Fernandes/Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco deu início a uma importante obra de contenção na rua Joaquim Falcão Macêdo, que liga cerca de 16 bairros da parte alta da cidade. A rua é uma das principais vias de acesso aos bairros Placas e São Francisco, sendo utilizada diariamente por milhares de pessoas.

São mais de 16 anos de transtornos causados pelo processo de erosão na Joaquim Macêdo. Quatro gestões passaram e nenhuma resolveu o problema do desbarrancamento. Agora, a atual gestão está realizando um serviço de contenção. Nesta segunda-feira, o prefeito fez uma visita técnica ao local da obra.

“Fico feliz em poder resolver um problema tão antigo” (Foto: Val Fernandes/Assecom)

“Fico feliz em poder estar resolvendo um problema tão antigo Infelizmente, eu não sei porque outro prefeitos não resolveram. Na realidade eu acredito que isso aqui não chegue nem a 500 mil reais, e o projeto que se tinha disso aqui era mais de 500 milhões de reais”, relata o prefeito.

A moradora Doris Cristina é antiga no bairro. Ela diz que o que tentaram fazer aqui em épocas passadas era só serviço paliativo. “Tem mais de 15 anos e ninguém chegava aqui perto para fazer nada. O barranco cada vez caindo mais e nenhum prefeito vinha resolver. Só olhava. Agora graças a Deus o prefeito tomou uma atitude. Está fazendo não só o paliativo, mas ele está tentando resolver mesmo esse desbarrancamento”, desabafa a dona de casa que está vendendo a casa. “Eu estava pedindo um preço, agora, triplicou.”

Durante todo o período em que a rua esteve parcialmente interditada, até os ônibus do bairro pararam de circular. Foi necessário buscar rotas alternativas mais longe, sem contar os acidentes. O comerciante Roberto Avelino diz que já presenciou muitos.

“Quase que diariamente tem acidente aqui. Carros, motos, inclusive teve um acidente aqui com vítima fatal, mas agora com essa reforma vai ficar muito bom para a população, inclusive para os comerciantes da área”, avalia.

Outro comerciante do local, José Roberto, lembra que a rua é local de tráfego para os bairros Vitória, Chico Mendes e São Francisco, sendo também um dos principais acessos do bairro Placas.

O encarregado pela obra, Pedro Carvalho, explica que será construído um muro de contenção ao longo da rua, utilizando técnicas modernas e materiais de alta qualidade. “Nós começamos com uma contenção, fizemos um aterro, e agora estamos lançando a malha com a gel grade para segurar o aterro, depois a gente vem com outro aterro e em seguida a pavimentação.”

Para o prefeito, a obra de contenção na Joaquim Falcão Macedo é um passo importante para garantir a tranquilidade dos moradores e melhorar a infraestrutura urbana da região, além de demonstrar o comprometimento da administração municipal com o bem-estar da população.

“Ficando pronto isso aqui, o ônibus vai poder voltar a circular por aqui, já não circulava mais há tanto tempo, vai deixar de dar aquela volta grande sem correr risco como os acidentes que aqui já aconteceram. Estou feliz com isso, a nossa equipe é competente.”

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Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de articular ataques na Cidade do Povo

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Entre nove detidos em operação, dois seguem presos – incluindo líder acusado de comandar onda de violência no maior conjunto habitacional do Acre

O principal suspeito de articular os ataques no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, teve a prisão preventiva decretada pela justiça em audiência de custódia. Foto: cedida 

A Justiça do Acre determinou na manhã deste domingo (06) a prisão preventiva de Francisco Gleidson de Souza Nunes, 31 anos, conhecido como “Neném”, considerado pela polícia o principal articulador dos recentes ataques no Conjunto Habitacional Cidade do Povo (CDP). A decisão foi proferida pelo Juiz da Vara das Garantias de Rio Branco durante audiência de custódia.

Dos 9 conduzidos para a Delegacia Central de Flagrantes (Defla), 7 foram liberados após prestarem depoimentos ao delegado plantonista

Francisco Gleidson de Souza Nunes, de 31 anos, o “Neném” e Marlon Kelvy Cruz Dantas, de 20 anos, serão os únicos a serem encaminhados ao complexo prisional de Rio Branco e aguardaram o posicionamento da justiça.

Durante a operação, os agentes apreenderam um revólver calibre .38 com 17 munições e dois veículos. Foto: cedida 

Marlon Kelvy, de 20 anos, possuía um mandado de prisão (MP), em seu desfavor por romper a tornozeleira eletrônica, segundo a polícia, ele teria rompido o aparelho, supostamente para cometer crimes de homicídios a mando de Neném, fato esse que está sobe investigação.

Detalhes da operação:
  • 9 suspeitos foram inicialmente detidos na noite de sábado (05)
  • 7 foram liberados após prestarem depoimento
  • 2 permanecem presos: “Neném” e Marlon Kelvy Cruz Dantas, 20 anos
Perfil dos detidos:
  1. “Neném”
    • Acusado de comandar organização criminosa
    • Investigado por ordenar ataques no CDP
    • Já tinha passagem por outros crimes violentos
  2. Marlon Kelvy
    • Cumpria medida eletrônica que foi rompida
    • Suspeito de participar de homicídios a mando de “Neném”
    • Tinha mandado de prisão em aberto

Marlon Kelvy havia rompido a tornozeleira de monitoramento e estava com um mandado de prisão em aberto.

Contexto da operação:

PM mantém reforço no CDP, considerado:

Maior conjunto habitacional do Acre
Área com maior índice de crimes violentos
Alvo constante de operações policiais

Segundo as investigações da polícia, Neném é acusado de articular os ataques que ocorreram recentemente na CDP.

A Defla continua as investigações para desarticular completamente a organização criminosa. A polícia pede que a população colabore com informações através do Disque Denúncia 181.

A ação foi coordenada por uma força-tarefa envolvendo o (Bope), 2º Batalhão da Polícia Militar, (Gefron) e (Ciopaer), que deu apoio com helicóptero. Foto: arquivo

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Família acusa IML de negar resgate após homem morrer em casa em Cruzeiro do Sul: ‘disseram que não podiam levar’

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Corpo de Vaval, foi levado dentro de uma rede até a casa da irmã, onde foi colocado em uma tábua até que ela conseguisse um caixão por meio da assistência social de Cruzeiro do Sul

Genivaldo sofria de epilepsia e era usuário de álcool. A família acredita que ele teve uma crise e teria morrido sufocado em um poço de agua. Foto: capturada 

Um homem de 48 anos, identificado como Genivaldo Augustinho da Silva, foi encontrado morto dentro de uma casa na Rua Rio Grande do Sul, no bairro Remanso, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre e a família dele acusa o Instituto Médico Legal (IML) de não ter feito o resgate do corpo.

O órgão disse, em resposta à Rede Amazônica Acre, que o procedimento de resgate só é feito quando há perícia a ser feita

A reportagem, os familiares de Vaval, como era conhecido pelos moradores da região, contam que o corpo ficou mais de três horas no local após terem acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi ao local, atestou o óbito e pediu para chamarem o Instituto Médico Legal (IML).

O IML então foi ao local, mas a família alega que apenas liberaram o corpo
“Só disseram que o corpo tinha sido liberado porque não foi morte violenta. Só disseram isso. Eles disseram que não podiam levar e que não era eles que resolviam […] [disseram que] se eu quisesse trazer pra residência, que trouxesse, e isso não é coisa que se faça, porque ele era um ser humano”, falou Maria Ocelilda Araújo, irmã de Genivaldo.

Enquanto a irmã resolvia os trâmites para conseguir um caixão por meio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, os próprios familiares limparam o corpo e o puseram em cima de uma tábua.

“A gente sem saber o que fazer, a PM disse que não tina mais o que fazer, e liberaram [o corpo], mas a gente sem saber como pois não tinha laudo da morte, não foi feito nada, e a população ficou revoltada e triste. Fizemos a limpeza do corpo e improvisamos o local”, disse o barbeiro João Mota de Souza.

A comunidade local lamentou a morte do homem, conhecido por ser dependente químico e viver em situação de vulnerabilidade. Genivaldo sofria de epilepsia e era usuário de álcool. A família acredita que ele teve uma crise e teria morrido sufocado em um poço de agua.

Genivaldo da Silva tinha 48 anos e foi encontrado morto dentro de casa; família disse que ele tinha epilepsia e era dependente de álcool. Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

O que diz o IML

Após a repercussão do caso, a equipe da Rede Amazônica Acre entrou em contato com o diretor-geral do departamento de polícia científica em rio branco, Mário Sandro Martins, que disse que o IML só faz o resgate do corpo quando há uma perícia a ser feita.

Nesse caso, segundo o diretor, a orientação era mesmo o acionamento do Samu para atestar o óbito e, posteriormente, a família fica encarregada de acionar os serviços funerários para o recolhimento do corpo, velório e sepultamento.

IML de Cruzeiro do Sul, no interior do estado. Foto: Adelcimar Carvalho/g1

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Operação Fluvial intensifica combate ao tráfico de drogas em Santa Rosa do Purus

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8º Batalhão da PM acreana reforça patrulhamento na fronteira com Peru; ações anteriores já apreenderam 1 kg de entorpecentes

A PM reforça que a colaboração da população é essencial. Denúncias anônimas podem ser feitas através do número 190. Foto: cedida 

A Polícia Militar do Acre, por meio do 8º Batalhão, deflagrou neste fim de semana mais uma Operação Fluvial na cidade de Santa Rosa do Purus. A ação visa reforçar a presença das forças de segurança na região de fronteira e coibir práticas criminosas, especialmente o tráfico de entorpecentes.

De acordo com informações repassadas pelo comandante do 8º BPM, Fábio Diniz, a operação faz parte de um conjunto de ações estratégicas realizadas nos rios da região. “Estamos intensificando o policiamento fluvial para garantir mais segurança à população e dificultar o acesso de criminosos à cidade”, destacou.

 A ação mobilizou efetivos especializados para:

• Intensificar o patrulhamento nos rios da região
• Bloquear rotas de acesso de criminosos
• Coibir o tráfico internacional de drogas

Resultados e estratégias:

O comandante Fábio Diniz destacou que a operação já rendeu frutos importantes:
1 kg de drogas apreendidas em ações anteriores
Aumento da sensação de segurança na população ribeirinha
Desarticulação de rotas criminosas em áreas de difícil acesso

Contexto geopolítico:

Santa Rosa do Purus representa:
Último município acreano no mapa do Brasil
Ponto vulnerável para entrada de entorpecentes
Área de atuação desafiadora para as forças de segurança

Apoio comunitário:

A PM reforça o canal de denúncias pelo 190 e destaca que:

  • 70% das apreensões recentes partiram de informações populares
  • O anonimato é garantido aos denunciantes
  • Novas operações estão programadas para as próximas semanas

Em operações anteriores, os policiais conseguiram apreender quase 1 quilo de entorpecentes, resultado que demonstra a eficácia da atuação preventiva e repressiva da corporação nas áreas de difícil acesso.

A operação integra o Plano Estadual de Segurança Fronteiriça, que prevê investimentos em equipamentos fluviais e treinamento especializado. Foto: cedida 

A Polícia Militar segue com o compromisso de proteger os cidadãos acreanos, atuando com firmeza também nos municípios mais isolados do estado, como é o caso de Santa Rosa do Purus, que faz fronteira com o Peru e é um dos principais pontos de entrada de drogas no Acre.

A PM reforça que a colaboração da população é essencial. Denúncias anônimas podem ser feitas através do número 190.

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