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Prefeitura de Rio Branco realiza 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente

Queimadas, altas temperaturas, desequilíbrio ecológico ambiental e as enchentes, temas esses, dos extremos do clima, que estão sendo discutidos nesta terça-feira (03), no Teatro da Universidade Federal do Acre, durante a 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, realizado pela Prefeitura de Rio Branco.
Os efeitos imprevisíveis da natureza, com a ação pouco responsável do próprio homem, têm preocupado especialistas e pesquisadores do clima como Dr. Foster Braun que a há mais de 40 anos acompanha essas mudanças e teme por um futuro incerto para a sobrevivência do ser humano e toda vida no planeta terra.

Foster :”O futuro da vida no planeta é incerto” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)
“Isso precisa ser seguido por ações que envolvem preparação para eventos extremos, em outras palavras, chuvas mais fortes e inundações e secas mais fortes. É um resultado do processo que está acontecendo no mundo inteiro. Mas para as próximas décadas, porque levou décadas para chegar nesse ponto, nós estamos antecipando eventos mais fortes, mais frequentes. A resposta da sociedade a esses eventos é isso que podemos controlar. A escala geológica não vai ser reversível. Vai piorar mais para as próximas décadas. Nós vamos enfrentar tempos difíceis”, explicou o cientista e pesquisador do clima, Dr. Foster Braun.

Nasserala: “É um meio de discutir temas tão relevantes” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)
Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, a 5ª Conferência é um meio para que toda a sociedade possa estar discutindo esses temas tão relevantes sobre os extremos do clima e obviamente refletir sobre o que estamos fazendo com o nosso ecossistema e o que precisamos fazer para frear e tentar minimizar os efeitos já causados.
“Há 11 anos não acontecia essa conferência e vamos estar aqui com toda a sociedade bem representada e buscando aqui ver todas as crises climáticas que nós temos aqui na nossa cidade e levantar todos esses assuntos pra gente levar para estadual que vai ser discutida no mês de março e a nacional no mês de maio”.
Representando o prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, no evento, o Assessor Técnico de Gabinete, Alysson Bestene, falou dos desafios que o poder público tem, frente aos desastres e mudanças climáticas que afetam toda a sociedade.

Alysson: “É um desafio que o poder público tem” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)
“A gente sabe que é um grande desafio, é um tema mundial. Aqui na nossa capital não é diferente com os desastres em relação a essas mudanças climáticas. A gente tem vivenciado isso aqui na capital, seja nas cheias, seja nas secas. A gente tem visto que essas mudanças têm ocasionado na nossa região, em especial na nossa querida Rio Branco. E nada melhor do que se debater, se discutir, medidas para que a gente possa enfrentar esses desafios para mais 10, 20 anos. Eu tenho certeza que a prefeitura municipal, com o prefeito Tião Bocalom e toda a equipe da secretaria do Meio Ambiente, estão envolvidos nesse propósito, imbuídos em cada vez mais melhorar para que diminui esses impactos no nosso meio ambiente em especial, o impacto na cidade como um todo”.
A coordenação da 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, pontuou que essa etapa na capital acreana, é uma preparação para uma segunda etapa estadual e nacional, convocada pelo Ministério do Meio Ambiente, para 2025, com objetivo de discutir as emergências do clima e os desafios das transformações ecológicas.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.














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