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Acre

Prefeitura de Rio Branco busca solução para destinação de resíduos sólidos nos municípios do interior

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A prefeitura de Rio Branco anunciou, na manhã desta terça-feira (14), em reunião com alguns prefeitos do interior do Acre, um convênio que visa resolver o problema da destinação final de resíduos sólidos nos municípios do interior do Estadi.

Enquanto a capital já possui quatro células, a quarta inaugurada recentemente, com capacidade para armazenar lixo domiciliar por seis anos, muitas cidades vizinhas enfrentam sérias dificuldades nesse aspecto, já com determinações e ameaça do Ministério Público.

Os prefeitos ficaram otimistas e agradecidos por essa disposição da prefeitura da capital em ajudar os outros municípios.

“Isso é muito importante, até porque todos nós, prefeitos, hoje nós temos problemas com o MP, essa fiscalização, e que é correta. E nós estamos buscando aqui a melhor solução para discutir as condições de trazermos o lixo para cá, mesmo contribuindo com a parcela de valores, mas isso é normal é natural e vai melhorar bastante para os municípios”, destacou Bené Damasceno, prefeito de Porto Acre.

De acordo com o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, o principal problema dos demais municípios do Acre é a questão dos lixões a céu aberto.

“Assis Brasil está a 350 km da capital Rio Branco e enfrenta essa problemática. Nós já tivemos várias iniciativas através da Amac, sob a presidência do prefeito da instituição, Tião Bocalom, e agora também do Consórcio para tratar este tema que foi fundado aqui no estado do Acre, entre todos os municípios, também presidido pelo prefeito Tião Bocalom.”

“Para nós é uma parceria muito boa dentro desse Consórcio para a gente eliminar a questão do lixo. O Bujari já está mais ou menos tranquilo, mas nós com o Consórcio participando de tudo isso. Vai ganhar a população do Bujari e vai ganhar todo o estado do Acre’, disse João Teles, prefeito do Bujari

Segundo Bira Vasconcelos, prefeito de Xapuri  o problema do lixo é um problema de todos os municípios pequenos do Brasil.

“Nós não conseguimos fazer um aterro sanitário, com as recomendações necessárias, parte técnica. E o Acre inteiro fez esse Consórcio, que é para resolver esse problema. A ideia de trazer, dos municípios mais próximos, esse lixo para o Rio Branco, é uma excelente ideia. E nós, através do consórcio, estamos dispostos a pagar esse custo. Porque é muito mais barato você transportar o nosso lixo, pagar aqui o tratamento do lixo em Rio Branco, do que fazermos um aterro sanitário, que custa em torno de 10, 12 milhões de reais.”

Com esse convênio a Prefeitura de Rio Branco oferece sua estrutura para auxiliar os municípios mais próximos, disponibilizando a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre) para receber o lixo, enquanto se prepara um projeto para transformar parte desse lixo em objetos, seguindo uma tecnologia que a gestão observou em Santa Catarina.

Emerson Leão, coordenador executivo do Consórcio fala como tudo vai ocorrer.

” Nós temos capacidade, sim, de atender esses 12 municípios ao redor de Rio Branco, tanto do Alto Acre como do Baixo Acre, pegando de Manoel Urbano, Sena até Assis Brasil, para trazer o seu resíduo para o município de Rio Branco.”

Além disso, a Prefeitura de Rio Branco planeja buscar recursos em Brasília para criar uma planta industrial capaz de transformar cerca de 60 toneladas de resíduos em objetos termoplásticos. Também estão previstos investimentos para montar uma estrutura de coleta em cada município, visando o tratamento adequado em Rio Branco.

“A Prefeitura de Rio Branco já se colocou a disposição, e colocou a disposição Utre que nós temos aqui, para aqueles prefeitos que puderem fazer o transporte inicial do lixo até a Unidade sem nenhum problema, pagando apenas a taxa de operação que se tem aqui para poder fazer o tratamento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Acre

Sefaz avalia impacto fiscal do PL que pode ampliar isenção do Imposto de Renda para mais de 42 mil contribuintes no Acre

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Toda medida que mexe com a arrecadação traz com ela impactos financeiros significativos para as contas do Estado. Tramita no Congresso Nacional o projeto de lei que propõe ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que atualmente vai até R$ 2.259,20. Se aprovado no Legislativo este ano, essa isenção passar a ser estendia para quem ganha até R$ 5 mil.

PL que amplia isenção do Imposto de Renda pode beneficiar 42 mil contribuintes no Acre, segundo a Receita Federal. Foto: internet

Um levantamento feito pelo governo federal e divulgado na última quinta-feira, 10, mostra que no Acre 42 mil contribuintes no estado seriam beneficiados com a isenção. Segundo informações da Receita Federal referentes a 2023, em torno de 27 mil acreanos com renda de até R$ 5 mil mensais ficariam 100% isentos e outro grupo, estimado em 15 mil pessoas no estado, teria descontos progressivos, por estar na faixa de R$ 5 mil a R$ 7 mil.

Na prática, a isenção dessa cobrança reflete em perda de arrecadação para o Estado, que assim como todas as outras unidades da federação, tem debatido formas para minimizar os impactos financeiro da proposta, caso ela seja aprovada.

Amarísio Freitas, secretário de Estado da Fazenda do Acre, explica que desses 42 mil acreanos impactados com a medida, 18 mil seriam servidores públicos beneficiados. Porém, a equipe se reúne para avaliar o resultado da decisão na saúde financeira do Estado.

“Em contrapartida, a medida traz consigo uma expressiva renúncia fiscal no estado e, consequentemente, uma perda na arrecadação de mais de R$ 6,6 milhões, apenas no ano de 2026, o que poderá ocasionar implicações nas despesas de orçamento e, consequentemente, na manutenção e qualidade da oferta de serviços públicos à sociedade acreana”, explica.

Os dados, segundo ele, começaram a ser levantados ainda em 2024, quando a medida começou a ser debatida, com base em cálculos na folha de pagamento de dezembro do ano passado.

“No âmbito do Conselho Fiscal do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) já tem sido discutida a necessidade de implementação de compensação para os estados, uma vez que a medida impacta diretamente sobre todos os estados e municípios do país, em uma renúncia fiscal nacional de 25,84 bilhões”, pontua.

Atualmente, o PL está tramitando nas comissões do Congresso.

Secretário de Estado da Fazenda do Acre, Amarísio Freitas, fala que impactos do PL na saúde financeira dos estados é tratado por todas as unidades federativas. Foto: Paula Melo/Comsefaz

Entenda

Progressivo — Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil pagará menos imposto do que paga atualmente, em virtude da isenção parcial. Será um desconto progressivo. Quem ganha até R$ 5 mil fica completamente isento (100% de desconto).

A partir disso, a redução ocorrerá conforme os seguintes exemplos:

  • Renda de até R$ 5 mil por mês: Isento
  • Renda de R$ 5.500 por mês: 75% de desconto
  • Renda de R$ 6 mil: 50% de desconto
  • Renda de R$ 6.500: 25% de desconto
  • A partir de R$ 7 mil: sem redução.

Tributação mínima — Para compensar a isenção para esse público maior, o texto prevê tributação mínima para altas rendas, que atingirá 141,4 mil contribuintes (0,13% do total). Esse grupo corresponde a 0,06% da população do país e é composto de pessoas que recebem mais de R$ 600 mil por ano em dividendos e que não contribuem atualmente com alíquota efetiva de até 10% para o Imposto de Renda. Esses contribuintes pagam atualmente uma alíquota efetiva média de 2,54%.

CLT nada muda — Para quem tem carteira assinada nessa faixa de renda mais alta, nada muda, porque o imposto é retido diretamente. A nova regra não afeta salários, honorários, aluguéis ou outras rendas já tributadas na fonte. A medida se aplica a quem recebe altos valores em rendimentos isentos, como dividendos de empresas. Se os rendimentos são salariais e o Imposto de Renda já é pago sobre eles, nada muda.

PL está tramitando no Congresso Nacional desde 18 de março deste ano. Foto: Arquivo/Âgência Brasil

Condições — A tributação mínima para altas rendas funciona de forma progressiva. Primeiro, soma-se toda a renda recebida no ano, incluindo salário, aluguéis, dividendos e outros rendimentos. Se a soma for menor que R$ 600 mil, não há cobrança adicional. Se passar deste valor, aplica-se uma alíquota que cresce gradualmente até 10% para quem ganha R$ 1,2 milhão, como nos exemplos abaixo:

  • Renda anual de R$ 600 mil: sem imposto mínimo a pagar
  • Renda anual de R$ 750 mil: alíquota de 2,50% (imposto a pagar de R$ 18.750)
  • Renda anual de R$ 900 mil: 5% (R$ 45 mil)
  • Renda anual de R$ 1,05 milhão: 7,50% (R$ 78.750)
  • Renda anual de R$ 1,2 milhão: 10% (R$ 120 mil)

Considera o já pago— A tributação mínima considera também o imposto que já foi pago sobre a renda. Se, por exemplo, um contribuinte que recebe R$ 1,2 milhão anuais pagou 8% de IR, terá que pagar apenas mais 2% para chegar aos 10%. Em outra hipótese, se um contribuinte com R$ 2 milhões já pagou 12% de IR, não pagará nada.

Exclusão — Na hora de calcular o valor do imposto devido, alguns rendimentos deverão ser excluídos, como ganhos com poupança, títulos isentos, herança, venda de bens, outros rendimentos mobiliários isentos, pensões e aposentadorias por moléstia grave, além de indenizações.

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Acre

Aeronave Harpia 3 realiza atendimento emergencial no Juruá e salva criança indígena com problemas respiratórios

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O helicóptero Harpia 3, pertencente ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), realizou neste sábado, 12, uma operação emergencial aérea no Vale do Juruá, prestando atendimento a uma criança indígena de apenas dois anos com quadro respiratório grave. A ação, se deu em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), na Aldeia São Luiz, localizada às margens do Rio Humaitá, no município de Tarauacá, próximo à região do Jordão.

A aldeia está situada em uma área de difícil acesso, onde o trajeto até a cidade de Tarauacá pode levar vários dias por via fluvial, passando pelos rios Humaitá, Mutum e Tarauacá. Graças à mobilização rápida do Ciopaer, a missão de resgate foi concluída em apenas duas horas.

Equipe médica desloca-se para atendimento em comunidade indígena. Foto: cedida

A equipe de atendimento foi composta por um médico e um enfermeiro, que prestaram os primeiros socorros à criança ainda na comunidade e garantiram sua estabilização até a chegada à unidade hospitalar mais próxima.

Segundo a coordenadora regional de saúde,  da Sesacre, no Juruá, Diani Carvalho, a atuação do Harpia 3 representa um marco importante para a assistência emergencial nas regiões mais isoladas do estado. “Esse resgate demonstra a importância da integração entre os serviços de saúde e os recursos aéreos do Estado. O Harpia 3 chegou para salvar vidas e reduzir distâncias que historicamente dificultavam o acesso a atendimentos urgentes”, destacou.

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Acre

Mega-Sena, concurso 2.852: prêmio acumula e vai a R$ 45 milhões

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O sorteio do concurso 2.852 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (12), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 45 milhões.

Veja os números sorteados: 06 – 22 – 24 – 49 – 53 – 56

  • 5 acertos – 58 apostas ganhadoras: R$ 61.845,62
  • 4 acertos – 4.666 apostas ganhadoras: R$ 1.098,23

O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (15).

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