Acre
Prefeito de Brasiléia e superintende do Incra debatem execução de projetos de 2011/2012 e ações para este ano
No total faltam 40 km para serem realizados ações de acordo com cronograma e programação do Incra
WILAINDRO DERZE, assessoria PMB
Preocupado com achegada do verão e as ações de abertura, reforma e paliativos nos ramais e apoio ao home do campo. O prefeito Everaldo Gomes convidou o superintendente do Incra no Acre, Idésio Frank para participar de uma reunião com alguns secretários do município e vereadores. O objetivo era traçar um cronograma e saber quais as parcerias que poderiam ser realizadas com o Incra para os trabalhos nos ramais do município.
O superintendente do Incra destacou que de acordo com o projeto de ação formulado em 2011 e 2012, foram feitos 223 km de ramais, sendo executados somente 141 km, ficando 82 km pendentes para 2012 que também não fechou a execução dos serviços.
No total faltam 40 km para serem realizados ações de acordo com cronograma e programação do Incra, em parceria com o Deracre a prefeitura de Brasiléia. “Nossa parceria é Incra, Dereacre e municípios, onde passamos o olho diesel e o Deracre junto com as prefeituras definem o plano de ação”, informou Idesio.
O prefeito de Brasiléia esperava uma parceria maior tendo em vista que muitos ramais estão abandonados e precisando de uma recuperação urgente. “Sabemos que o Incra está sendo comandado por uma nova gestão e os trabalhos que não foram terminados pelas antigas gestões devem ser continuados, como nos deu a garantia o superintendente do Incra”, disse Everaldo Gomes.
O prefeito de Brasiléia espera uma manifestação do Incra sobre as parcerias e recebeu um aceno positivo, mas a nova gestão que está a frente do Incra está apresentando novos orçamentos ao Governo Federal, para a aquisição de recursos no objetivo de ampliar as ações nas áreas de assentamento e ramais de ligação.
De acordo com o prefeito os serviços nos ramais, ainda não foram anunciados devido o Governo do Estado, ter planejado as ações com o programa Ramais do Povo. “Esperamos do Deracre quais serão os ramais contemplados para podermos trabalhar nos demais. Precisamos trabalhar em sintonia e não entrarmos em um ramal e em seguida saber que o Governo estaria contemplando o mesmo”, ressaltou Everaldo.
O vereador Bil Rocha diz que faltou mais compromisso da antiga gestão em realizar as ações nos ramais. “Esperamos contar com o apoio do Governo do Estado para que a prefeitura tenha condições de contemplar o maior número de ramais de Brasiléia. O prefeito vem visitando a zona rural e conferindo de perto, quais os ramais que necessitam de atenção emergencial”, lembrou Bil.
O vereador Mario Jorge, que é o presidente da Mesa Diretora do parlamento do município, destacou que os órgãos como Incra, Deracre e prefeitura devem se entender o mais rápido possível com as parcerias e começarem a contemplar as comunidades. “Nossa população rural está clamando por atenção, e nós como representante da sociedade, estamos aqui para saber como ocorrerá as parcerias e como serão executado os serviços”, frisou o presidente.
O superintendente lembrou ainda quais são os ramais que serão contemplados pelas ações do Incra neste ano.
Confira a lista:
Projeto Princesa, Fortaleza, Três Meninas, Pão de Açúcar, Porto Carlos e Quixadar. Todos esses projetos de assentamento estavam no projeto de 2011 e 2012 e não foram executados pelas antigas administrações do município.
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Acre
ICMBio esclarece que operação na Reserva Chico Mendes visa apenas pecuária ilegal
Coordenadora da Operação Suçuarana nega ação contra pequenos produtores e alerta sobre fake news que distorcem objetivos da fiscalização

A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. Foto: internet
Em entrevista concedida nesta sexta-feira (14), a gerente regional do ICMBio e coordenadora da Operação Suçuarana, Carla Lessa, reafirmou o caráter seletivo das ações de fiscalização na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre. A gestora esclareceu que as intervenções têm como alvo específico pecuaristas que, mesmo após notificações formais e determinações judiciais, mantiveram atividades ilegais na unidade de conservação.
Pontos-chave da operação:
Alvo específico: Pecuaristas que ignoraram múltiplas notificações do ICMBio e decisões judiciais
Base legal: Cumprimento do plano de uso sustentável definido pelos próprios extrativistas
Dados preocupantes: Aumento de 40% no desmatamento para pastos ilegais nos últimos 3 anos
Combate à desinformação: Fake News circulando sobre suposto prejuízo a pequenos produtores
Lessa destacou que a reserva – criada em 1990 como homenagem póstuma a Chico Mendes – tem 93% de seu território preservado, mas sofre pressão crescente de grileiros. “São invasores profissionais, não moradores tradicionais”, afirmou, citando casos de propriedades com mais de 500 cabeças de gado em áreas protegidas.

O ICMBio é o responsável por fiscalizar o cumprimento do plano de utilização elaborado pelos próprios moradores da reserva. Foto: captada
Carla Lessa também alertou sobre a disseminação de informações falsas nas redes sociais, que estariam distorcendo os objetivos da operação. “Não é verdade que o ICMBio está prejudicando pequenos produtores. Nosso trabalho visa proteger a reserva e garantir que ela cumpra sua função original”, afirmou.
A operação já resultou na apreensão de 1.200 animais em duas semanas, todos encaminhados para leilão público. Os recursos serão reinvestidos em ações de fiscalização e projetos sustentáveis para as 2.400 famílias extrativistas legalmente assentadas.
Próximos passos:
Intensificação do monitoramento por satélite
Parceria com MPF para ações judiciais contra invasores
Campanhas educativas sobre o plano de uso da reserva
A gestora também chamou atenção para o impacto ambiental provocado pelas invasões e pela expansão ilegal da pecuária. “Nos últimos anos, houve aumento significativo do desmatamento e da introdução de grandes rebanhos de gado, o que tem descaracterizado a finalidade da unidade de conservação”, afirmou.
Por fim, Carla Lessa pediu o apoio da sociedade para que o trabalho de fiscalização continue sendo efetivo.
“Precisamos da colaboração de todos para garantir a conservação da floresta amazônica e a proteção dos direitos das populações extrativistas que vivem na reserva”, concluiu Lessa.
O ICMBio/IBAMA mantém canal aberto para esclarecimentos através do Disque Denúncia Linha verde: 0800 61 8080. Novas etapas da operação estão previstas para as próximas semanas, com apoio da Polícia Federal e Força Nacional.

Segundo ela, a operação se concentra exclusivamente em áreas de pecuária ilegal, ocupadas por pessoas que desrespeitam notificações do ICMBio e decisões judiciais para desocupar o território.
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Acre
Nível do Rio Acre permanece baixo em Rio Branco, aponta boletim da Defesa Civil

Foto: Whidy Melo
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, novo boletim sobre as condições do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h16, o nível do rio registrou 2,57 metros, apresentando leve elevação nas últimas horas.
Apesar da pequena subida, o volume está muito abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A ausência de chuvas nas últimas 24 horas, com índice pluviométrico zerado, reforça o cenário de estiagem que atinge a capital acreana.
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Acre
Governo do Acre declara Cooperativa Agroextrativista como utilidade pública

Foto: Reprodução
A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia (COOPAEB) passou a ter status de utilidade pública no Acre. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.597, sancionada pela governadora em exercício, Mailza Assis, nesta sexta-feira (13). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A COOPAEB possui sede administrativa localizada na Rodovia BR-317, km 1, bairro Alberto Castro, no município de Brasiléia. Com forte atuação nos municípios da faixa de fronteira, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
Com o reconhecimento de utilidade pública, a COOPAEB poderá firmar convênios e parcerias com o poder público, além de acessar recursos estaduais para ampliar suas atividades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico da região.