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Prefeito de Brasiléia anuncia início de programa de recuperação de ramais no km 88

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De acordo com o prefeito a comunidade do km 88 vai ser contemplada e será a principal fiscalizadora dos serviços que serão executados.

WILIANDRO DERZE, assessoria PMB

Dando início ao programa que tem meta de melhorar 360 km de ramis de Brasiléia. O prefeito Everaldo Gomes se reuniu com os moradores do KM 88 nesse domingo, 2, para anunciar o começo dos trabalhos nesta segunda-feira, 3.

A comunidade do km 88 que é a primeira a ser contemplada pela atual gestão, reivindicou melhorias na gestão passada e acabou sendo questionada e chamada de produtores desocupados pelo ex-presidente do sindicato dos trabalhadores rurais. Na época os produtores da região exigia o melhoramento do ramal que estava na planilha de parceria prefeitura de Brasiléia, Deracre e Incra que não foi contemplado com os serviços.

Com um novo planejamento e diretrizes de realizar trabalhos de qualidade nos serviços de melhoramento de ramais. A nova administração da prefeitura de Brasiléia, comandada pelo prefeito Everaldo não mediu esforços para ampliar os serviços de recuperação de ramais.

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De acordo com o prefeito a comunidade do km 88 vai ser contemplada e será a principal fiscalizadora dos serviços que serão executados.

Os tratores para a realização dos serviços já estavam no local e quando o prefeito chegou foi recebido com festa pela população da região que faziam questão de cumprimentá-lo e agradecer pela promessa que havia feito em campanha que iria contemplar a comunidade se um dia fosse prefeito.

É uma satisfação poder está ajudando essa comunidade sofrida e guerreira em lutar pelos seus objetivos. “Eles aqui foram chamados de baderneiros por ex-sindicalistas, quando reivindicavam melhoria para o ramal que estava dentro da planilha da parceria entre Incra, Deracre e execução da prefeitura de Brasiléia. Quando eu era vereador acompanhei de perto a luta desses produtores. Vamos começar a programação dos ramais pelo 88 e esperamos que milhares de famílias sejam beneficiadas nos 336 km de ramais que iremos melhorar, incluindo os pontos críticos”, discursou o prefeito.

O Ramal do 88 está incluído dentro dos 89 km deixados pendentes pela gestão passada da prefeitura. A atual gestão do município irá realizar o melhoramento de 336 km, ou seja, três vezes mais do que vai ser realizado pelo programa do Governo do Estado, Ramais do Povo, que contemplará o município com 100 km de ramais.

Participaram da reunião com o prefeito os vereadores Bil Rocha, Marivaldo Oliveira, Naldo Rufino e Marquinhos Tibucio, além dos secretários de Agricultura, Obras e Ação Social.

Para o Secretário de Obras, Clécio Gadelha o momento é de trabalhar ouvindo a população e identificando os pontos críticos do ramal para serem arrumados e no período do inverno a comunidade não ser afeta, ficando sem acesso devido os atoleiros. “Junto com a comunidade vamos analisar os pontos críticos e resolver os problemas e fazer o melhoramento de todo o ramal”, explicou Clécio Gadelha.

O vereadora Naldo Rufino destacou o comprometimento do prefeito em ajudar as comunidades rurais que passou mais de 10 anos esquecida pela administração pública. “Só temos a agradecer e dizer para a comunidade que em nome dos demais vereadores também nos colocamos a disposição para apoiar as reivindicações dos moradores”, destacou Naldo.

No final da reunião a moradora e líder da comunidade, Alcilete Assis Lima disse que mais uma vez o prefeito Everaldo Gomes cumpriu o que conversou com a comunidade e que finalmente os produtores do 88 estão sendo contemplados pelas ações da prefeitura. “Quando recebei a noticia do prefeito Everaldo de que nosso ramal iria ser contemplado muito aqui perto não acreditavam, mas o prefeito mandou as maquinas e toda a população viu que o Everaldo é homem de palavra e comprometido com a comunidade a zona rural”, disse Alcilete.

A secretária de Ação Social Lindacy Franco aproveitou a reunião para falar sobre o Programa de Habitação Rural intermediado pela prefeitura de Brasiléia, junto a Caixa Econômica Federal. “Estamos fazendo o cadastramento para que as famílias interessadas sejam contempladas e tenham suas casas construídas, reformadas ou ampliadas com esses recursos”, disse a secretária.

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Ricardo Araújo, do DNIT, na Assembléia Legislativa: “BR 364 exige planejamento e investimento constantes”

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O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Ricardo Araújo, destacou, durante sua apresentação, a importância estratégica e social da BR-364 e da BR-317 para o estado

Ele lembrou que esteve na Assembleia Legislativa há cerca de um ano para apresentar o planejamento das obras e reafirmou que essas rodovias cumprem uma função vital. Foto: cedida 

A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou, na manhã desta quarta-feira (7), uma audiência pública para discutir os graves problemas estruturais da ponte sobre o Rio Caeté, no quilômetro 282 da BR-364, em Sena Madureira, e as condições da rodovia federal. O debate foi proposto pelo deputado André Vale (Podemos), que demonstrou preocupação com os impactos das falhas na infraestrutura para a população do interior do estado.

Durante a audiência, foram apontados os riscos de isolamento dos municípios do Purus devido aos danos recorrentes na ponte e nas condições precárias da BR-364, especialmente no período de chuvas. André Vale destacou que a rodovia é vital para o escoamento da produção e o transporte de pessoas, e que a situação exige ações urgentes e permanentes. “A cada inverno, vivemos o mesmo drama. É preciso garantir um trabalho de qualidade, que respeite a população que depende dessa estrada todos os dias”, afirmou.

O parlamentar destacou a urgência de ações concretas para resolver os problemas estruturais da BR-364, especialmente no trecho que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul. Ele ressaltou a importância estratégica da rodovia para o desenvolvimento socioeconômico do estado, servindo como principal via terrestre de integração entre o Baixo e o Alto Juruá. Ainda segundo ele, a precariedade da estrada compromete direitos fundamentais da população, como o acesso à saúde, educação, segurança e escoamento da produção. “Não se trata de buscar culpados, mas de construir soluções sustentáveis e duradouras”, afirmou.

Vale também reforçou que a audiência não pode se limitar a um ato simbólico, mas deve gerar encaminhamentos concretos com prazos definidos e compromissos institucionais firmes. Ele alertou para os desafios técnicos, ambientais e logísticos que historicamente dificultam a manutenção da BR-364, agravados por décadas de investimentos fragmentados. Ainda assim, defendeu que essas dificuldades não podem justificar o abandono da rodovia. “Por este e outros motivos que hoje estamos reunidos aqui, precisamos juntos encontrar uma solução. A BR-364 é mais do que uma estrada: é um instrumento de cidadania e dignidade. A população do Juruá não pode continuar sendo penalizada por omissões sucessivas”, complementou.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Acre, Ricardo Araújo, destacou, durante sua apresentação, a importância estratégica e social da BR-364 e da BR-317 para o estado. Ele lembrou que esteve na Assembleia Legislativa há cerca de um ano para apresentar o planejamento das obras e reafirmou que essas rodovias cumprem uma função vital. “Essa BR não se trata de uma rodovia que vai se falar por economicidade. Ela não tem esse índice, mas tem um valor muito maior, que é o social”, frisou.

Ricardo Araújo detalhou o histórico das BRs, ressaltando que juntas somam 1.177 quilômetros de extensão e representam uma das maiores malhas rodoviárias do país. Segundo ele, a BR-364, implantada inicialmente pelo Exército na década de 1970, cruza dezenas de rios e igarapés, o que torna sua manutenção desafiadora. “Saindo de Sena Madureira até Cruzeiro do Sul, temos 46 pontes e cerca de 1.600 bueiros, uma média de cinco por quilômetro. Isso exige investimentos constantes e planejamento técnico”, explicou.

O superintendente também reforçou os avanços recentes no cuidado com a infraestrutura e agradeceu o apoio institucional recebido. “Em 2024, conseguimos implantar uma grande operação de manutenção graças ao esforço coletivo, e quero fazer um elogio a todo o quadro técnico do Dnit. Se antes eu chamava nossa equipe de os 300 de Esparta, hoje chamo de os 300 de Gideão”, disse.

O segundo encaminhamento propõe a criação de uma comitiva oficial de pelo menos cinco deputados estaduais, com apoio da bancada federal, para uma missão em Brasília. Foto: cedida 

Durante sua apresentação, o superintendente do Dnit no Acre também explicou em detalhes a situação estrutural da ponte sobre o Rio Caeté, construída em 2008. Segundo ele, trata-se de uma estrutura mista, com base em concreto e vigas metálicas, que desde 2010 apresenta deslocamentos em um de seus pilares. “O pilar número 2 chegou a se mover dois metros e meio, não afundou, ele andou na direção da outra margem por conta de um solo de péssima qualidade que existe a cerca de 70 metros de profundidade”, relatou.

Araújo destacou que o comportamento atípico do rio, que varia drasticamente entre as estações do ano, influencia diretamente a movimentação da base da ponte. “No inverno, o rio chega a ter 230 metros de largura por 17 de altura. Já no verão, ele se reduz a 50 centímetros de largura e profundidade. Essa variação movimenta o solo como uma esponja, composto por tabatinga, que é extremamente instável”, explicou, ressaltando que reforços estruturais já foram realizados na ponte com o uso de lâminas metálicas.

Ainda assim, ele alertou que o problema persistiu e voltou a se agravar em 2022, quando o mesmo pilar se deslocou mais 54 centímetros, totalizando 3 metros e 5 centímetros de movimentação. “Isso acendeu um sinal de alerta e a classificamos como ponte em risco 1. Após o colapso da ponte no Tocantins, recebemos uma ordem nacional para fechar todas as pontes com esse nível de risco. No Acre, tivemos que agir com responsabilidade e assumir o controle da situação”, concluiu o superintendente.

O secretário adjunto da Secretaria de Agricultura, Edivan Azevedo, destacou a importância estratégica da rodovia para o escoamento da produção rural e o abastecimento das populações acreanas. Representando os sindicatos rurais de municípios como Rio Branco, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, ele ressaltou que a estrada é vital para a economia regional, citando o projeto do maior complexo de café no Juruá como exemplo de investimento ameaçado pela precariedade da via. Edivan defendeu uma união entre os governos federal, estadual e municipal para a reconstrução urgente da BR-364, essencial para integrar o Acre ao restante do país e aos mercados internacionais, especialmente pelo corredor de exportação rumo ao Pacífico.

Ao final é a audiência, o deputado André Vale apresentou dois encaminhamentos considerados fundamentais para garantir avanços concretos na recuperação da BR-364. O primeiro é a definição de uma data oficial para o início das obras, com o compromisso de que a largada dos trabalhos seja acompanhada por uma comitiva formada por deputados e autoridades, que percorrerão o trecho entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul para avaliar in loco os pontos mais críticos.

A audiência reforçou o compromisso da Aleac em atuar como ponte entre a sociedade e os órgãos competentes, buscando soluções concretas para melhorar a mobilidade e a segurança dos acreanos. Foto: cedida 

O segundo encaminhamento propõe a criação de uma comitiva oficial de pelo menos cinco deputados estaduais, com apoio da bancada federal, para uma missão em Brasília. O objetivo é realizar uma audiência com o Ministro dos Transportes, o diretor nacional do DNIT e demais autoridades, buscando sensibilizar o governo federal sobre a urgência da liberação de recursos adicionais para a reconstrução plena da rodovia.

O encontro contou com a presença de representantes de órgãos federais e estaduais responsáveis pela manutenção da estrada e da ponte, que apresentaram informações técnicas e esclareceram dúvidas dos participantes. A audiência reforçou o compromisso da Aleac em atuar como ponte entre a sociedade e os órgãos competentes, buscando soluções concretas para melhorar a mobilidade e a segurança dos acreanos.

Texto: Andressa Oliveira e Mircléia Magalhães 
Fotos: Sérgio Vale

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Moda com Raízes na Floresta

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A história da acreana que transformou sustentabilidade em estilo e conquistou o mercado da moda ecológica

Microempreendedora individual, mãe solo e neta de seringueiro, a acreana Dheymm Oliveira (@dheymodara) iniciou sua jornada na moda ecológica em 2005 e hoje se destaca com uma marca própria voltada à moda resort, com foco em produtos versáteis, sustentáveis e com identidade amazônica.

Crescida em meio ao comércio familiar — que nos anos 1980 comandava a tradicional “Dheym-Modas”, em Rio Branco — Dheymm teve seu primeiro contato técnico com a moda ao ingressar na faculdade de Design de Moda, em São Paulo. Foi lá que seu olhar para a sustentabilidade floresceu. “Inicialmente, não era um sonho. A ideia da moda ecológica nasceu em 2005, como tema de um trabalho de conclusão de curso, sugerido por uma professora. Ela mencionou o nome de Chico Mendes e, a partir dali, mergulhei em tudo que envolvia ecologia, sustentabilidade e preservação da floresta”, conta Dheymm. Por meio desse projeto acadêmico, ela iniciou o desenvolvimento de uma tecnologia de impermeabilização têxtil com látex natural — uma solução 100% artesanal e sustentável, que evoluiu ao longo dos anos e hoje se reflete em todas as suas criações. “Participamos de eventos nacionais e feiras com esse material. O processo é manual, com impacto ambiental praticamente nulo”, explica.

Após concluir o curso no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a estilista traçou um caminho de volta ao Acre, com uma importante passagem pelo litoral de Santa Catarina. Lá, identificou um novo público entre turistas nacionais e estrangeiros, e decidiu lançar sua própria marca. As peças — como kimonos, batas, saias, bermudas e ecobags — são produzidas com tecidos certificados, fibras orgânicas e corantes naturais. “Desenvolvemos produtos atemporais, leves e confortáveis, que incentivam o consumo consciente e ainda fortalecem a economia local por meio da inclusão de costureiras em nossa cadeia produtiva”, reforça.

Apoio do Sebrae

O Sebrae se tornou um parceiro importante em sua trajetória. Em 2009, Dheymm participou de um projeto pioneiro da instituição no Acre, que tinha como objetivo a inserção do design de moda nas pequenas empresas do estado. A partir dessa interação, a empreendedora criou mais laços com a instituição. “O Sebrae apoiou desde o primeiro evento de moda sustentável da região. Hoje, desenvolvemos juntos diagnósticos para pequenas e médias empresas, com foco em gestão, inovação e reaproveitamento de resíduos. Sou grata por acreditarem nesse projeto. Estamos impulsionando um novo olhar para a moda brasileira”, ressalta ela.

Além de atuar na criação, ela também é consultora de design de moda com foco em sustentabilidade, afirmando que a moda do futuro é consciente, colaborativa e feita com raízes na terra e na cultura. “Nosso compromisso é com a floresta, com a economia circular e com as famílias que vivem da costura. Hoje, 99% dos resíduos têxteis de nossas produções são reaproveitados ou doados a artesãos locais, transformando o que seria descarte em novos produtos”, afirma.

Com uma nova coleção de bolsas ecológicas em desenvolvimento e planos para a coleção resort 2026, Dheymm comenta estar determinada em promover uma moda que respeita o meio ambiente, gera renda e valoriza o Acre. “Temos estrutura, artesãos incríveis e criatividade. O design é ferramenta de transformação e estamos prontos para fazer a diferença.”

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ALEAC entrega para vereadores do interior o Centro de Apoio às Câmaras Legislativas do Acre

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Em uma solenidade com a presença de vereadores e vereadoras de oito cidades do interior, a mesa diretora da Assembleia Legislativa entregou na manhã desta quarta-feira, 7, o Centro de Apoio às Câmaras Legislativas, o CEALC.

O espaço, que vai funcionar como um gabinete de apoio em Rio Branco, foi criado para receber os parlamentares e ofertar assessoria técnica e jurídica além de toda estrutura de gabinete.

O presidente Nicolau Júnior disse que o espaço foi pensado para aproximar a ALEAC das Câmaras Municipais, encurtando o diálogo e auxiliando nas pautas que os parlamentares dos municípios apresentarem de agora em diante.

“Quero dizer aos senhores e senhoras que esse espaço é de vocês. Façam do CEALC, a extensão do gabinete de vocês. Montamos uma equipe qualificada para atender a cada parlamentar de forma respeitosa, para agilizar todas as demandas que aqui forem apresentadas. Sejam todos muito bem-vindo e vamos trabalhar todos juntos, por um Acre melhor”, pontuou Nicolau.

Além de Nicolau Jr. também participaram da inauguração os deputados Edvaldo Magalhães, Gilberto Lira, Tadeu Hassem, Fagner Calegario e Luiz Gonzaga.

O que eles disseram:

Celso Paraná – presidente da Câmara de Xapuri

“Agora nós não vamos mais ficar igual barata tonta quando viermos cumprir nossas agendas na capital. Quero parabenizar o presidente Nicolau Júnior pela sensibilidade que teve em perceber essa necessidade que nós vereadores sempre tivemos”, comentou o presidente da Câmara de Xapuri, Celso Paraná, Meire Santana – vice-presidente da Câmara de Plácido de Castro.

“Em nome dos meus colegas da fronteira, quero parabenizar a assembleia já pessoa do deputado Nicolau Júnior por essa magnífica iniciativa. Finamente aquele se lembrou que os vereadores dos municípios do interior precisavam desse apoio. Parabéns presidente e parabéns a todos que fizeram isso acontecer.

Elias Daier – vereador de Bujari

“Eu confesso que fiquei impressionado pelo capricho que foi colocado aqui. Um espaço que nem nas melhores pretensões, eu imaginava que pudesse ser disponibilizado. Que bom que a partir de agora, todos nós que representamos a população de todo o interior do Acre terão um ponto de apoio aqui na capital”.

 

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