Duas comunidades rurais já sofrem com os efeitos da alagação do Rio Acre: as comunidades do Panorama e do Catuaba, na região do Belo Jardim. Essas comunidades também estão recebendo auxílio da Prefeitura de Rio Branco.
Acre
Prefeito assina projeto de lei para remunerar famílias que acolham crianças e adolescentes em vulnerabilidade social

Serviço visa oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente da família (Foto: Renilson Rodrigues/Assecom)
Em cerimônia no auditório da prefeitura, nesta segunda-feira (29), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, oficializou, ao lado de autoridades do Judiciário, a ampliação do serviço de acolhimento no Programa Família Acolhedora.
O serviço é uma modalidade de acolhimento que visa oferecer proteção integral às crianças e adolescentes que precisam ser afastados temporariamente de sua família de origem ou extensa por medida de segurança.
O projeto de lei, que já existe desde 2014, envolve apenas cinco famílias, a proposta do prefeito Tião Bocalom no PL, é ampliar este número, chegando a 30 famílias solidárias.
Além da ampliação do número de crianças e adolescentes acolhidos, as famílias que se dispuserem a fazer parte do projeto, receberão o auxílio de um salário mínimo.
De acordo com o prefeito, muitas famílias até gostariam de acolher essas crianças, mas não têm condições financeiras para tal, por isso a prefeitura entra agora com esse projeto.
“Nós vamos pagar um salário mínimo, para essas famílias que vão receber essas crianças. Aí sim, elas terão condições de cuidar melhor desses menores.”
A dona de casa, Diolinda Lima, e a merendeira Márcia Farias, participaram da solenidade, elas já têm filhos. Mesmo assim estão dispostas a dividir o amor incondicional de mãe.
“O que me motivou foi o amor à criança, eu quando tive essa oportunidade, já criei amor dentro de mim, eu quero”, disse a dona de casa.
“Tem muita criança com família desestruturada, e lá no abrigo elas não vão ter aquele aconchego familiar, aí eu resolvi acolher”, explicou a merendeira.
O promotor da Infância e Adolescência, Francisco José Maia, diz que o acolhimento deve ser a última medida para garantia dos direitos de crianças e adolescentes, após se esgotarem as outras possibilidades de apoio à família de origem pela rede de serviços.
“A família acolhedora é uma alternativa, uma grande alternativa, porque ainda fica dentro de uma família, e essa família tem o dever de cuidar dessa criança ou adolescente, para num processo que é feito por uma equipe Inter profissional, se devolver novamente para família natural.”
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Regina Ferrari, diz que o projeto é um grande avanço na efetivação dos direitos humanos.
“Haveremos de vencer com essa ação fraterna, essa ação legal, que efetiva a Constituição Federal, que é acolher essas crianças e adolescentes junto às famílias. Então, haveremos de vencer e ter um salto civilizatório no nosso município, com progresso e amor a essas crianças que tanto precisam.”
Ao final da solenidade, o prefeito e toda a rede de proteção à criança e adolescente assinaram o projeto.
“Quando a gente cuida bem do erário, você tem dinheiro para muitas coisas e precisa priorizar. Uma das prioridades é cuidar de gente, cuidar da criança, cuidar do jovem, cuidar do adolescente… é isso que nós estamos fazendo aqui na Prefeitura de Rio Branco”, finalizou o prefeito.
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Com 40 bairros atingidos pela cheia do Rio Acre e enxurradas, Prefeitura de Rio Branco já abrigou mais de 70 famílias
Acre
Vídeo: Cheia do Rio Acre vira cenário de lazer para donos de jet-skis e lanchas em Rio Branco
Calçadão da Gameleira e bairro da Base reuniram banhistas, famílias e embarcações recreativas durante a tarde de domingo
A cheia do Rio Acre em Rio Branco, que tem causado transtornos a dezenas de famílias ribeirinhas, também acabou se transformando em cenário de lazer para proprietários de veículos aquáticos, como jet-skis e lanchas, que aproveitaram o nível elevado do rio para se divertir neste domingo.
As regiões da Gameleira e do bairro da Base concentraram a maior movimentação. Em meio à descida de balseiros e à água barrenta, diversos condutores colocaram suas embarcações na água para realizar passeios e manobras, atraindo a atenção de quem acompanhava tudo do calçadão.
No calçadão da Gameleira, centenas de pessoas — entre adultos, crianças e até animais de estimação — aproveitaram a tarde ensolarada para caminhar, socializar e observar a movimentação no rio, transformando o local em um ponto de encontro informal.
Apesar de algumas manobras consideradas arriscadas, não houve registro de acidentes envolvendo jet-skis ou lanchas ao longo do dia, segundo informações apuradas.
As autoridades, no entanto, reforçam o alerta para que os condutores mantenham cautela, especialmente durante o período de cheia, quando há aumento do fluxo de balseiros, troncos e outros obstáculos que podem representar riscos à navegação recreativa.
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Vídeo: Árvore cai na BR-364 e surpreende família acreana a caminho de Rondônia
Viajantes ajudaram a desobstruir a pista após vendaval e chuva forte a cerca de 200 km de Porto Velho
Uma família do município de Brasiléia, no interior do Acre, que seguia viagem para Porto Velho (RO) para passar as festas de fim de ano com parentes, foi surpreendida por uma árvore que tombou sobre a BR-364 em decorrência de um forte vendaval acompanhado de chuva intensa.
O incidente ocorreu quando faltavam cerca de 200 quilômetros para a chegada à capital rondoniense. Segundo relatos dos próprios viajantes, que preferiram não se identificar, os ventos foram intensos e provocaram a queda da árvore, bloqueando parcialmente a rodovia.
Vídeos enviados à reportagem mostram pessoas utilizando facões para cortar galhos e, em seguida, empurrar a árvore para o acostamento, permitindo a liberação da pista. Apesar do susto e do transtorno, nenhum veículo foi atingido.
Após a retirada dos galhos, os motoristas conseguiram seguir viagem normalmente.
As autoridades alertam que, durante períodos de chuva e ventos fortes, é recomendado evitar deslocamentos em rodovias, especialmente à noite, devido ao risco de quedas de árvores, alagamentos e baixa visibilidade.
Mesmo com o imprevisto, a família conseguiu continuar a viagem e chegar ao destino para se reunir com parentes nas comemorações de fim de ano.





















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