A variação positiva foi impulsionada pelo encarecimento da batata-inglesa (+11,23%), da cebola (+8,46%), das frutas (+3,06%) e do arroz (+2,99%). O preço das carnes subiu 0,53%, a primeira alta desde dezembro do ano passado (+0,64%).
André Almeida, gerente responsável pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), observa que o arroz, que acumula alta de 13,58% somente neste ano, é influenciado pela menor oferta devido ao período de entressafra e à maior demanda de exportação.
“No caso da batata e da cebola, a menor oferta é resultado do aumento de chuvas nas regiões produtoras, que prejudicou a colheita”, analisa o pesquisador. Por outro lado, outros itens básicos na mesa do brasileiro também tiveram queda em outubro, como o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%).
A alimentação fora do domicílio também ficou mais cara em outubro (+0,42%), com o aumento da refeição (0,48%) e do lanche (0,19%). A alta corresponde a uma aceleração em comparação com a variação de 0,12% apurada em setembro.