Acre
Por e-mail e fotos: Leitor denuncia péssimas condições da BR 317
Indignado com o abandono por parte dos Governos, leitor desabava e pede providencias. Veja texto e imagens enviadas à redação do jornal O Alto Acre.
Primeiramente quero dizer que sou leitor assíduo do seu jornal, acesso oaltoacre todos os dias, e gostaria de parabenizá-lo pelo excelente trabalho jornalístico que você realiza na região, porém gostaria que realizasse uma reportagem a cerca das péssimas condições em que se encontra a nossa BR 317, trafego no trecho Xapuri/Brasiléia com frequência e esse trecho da BR já faz um bom tempo que está um caos total, cheia de buracos e desbarrancamento em alguns bueiros, oferecendo um perigo constante a todos que trafegam pela rodovia, principalmente no período noturno. Ultimamente temos observado um aumento no numero de acidentes na BR, alguns inclusive fatais, e tenho certeza que boa parte tem relação direta com o má estado de conservação da pista.
Como já disse, trafego no trecho Xapuri/Brasiléia praticamente toda semana, e já se tornou uma rotina em praticamente todas as viagens encontro alguém com pneu estourado, suspensão danificada, ou problemas mecânicos em consequência dos buracos. Eu mesmo, já tive pneus estourados, rodas e suspensão do meu veículo danificadas em função das verdadeiras crateras que existem na pista, isso é revoltante, além do risco de acidente e vida a que ficamos expostos, pagamos um absurdo de imposto na compra de um carro, IPVA, DPVAT, seguro, gasolina com preço na estratosfera, ainda temos que arcar com o prejuízo na troca de peças dos nossos veículos desgastadas prematuramente, em função das péssimas condições da rodovia, e o mais revoltante é que ninguém da nossa administração pública faz nada de concreto para reverte esta situação.
Os nossos gestores públicos praticamente todos os dias estão na mídia anunciando projetos que prometem a integração e o fortalecimento das relações comerciais com os nossos vizinhos através das exportações dos nossos produtos, más o que observamos na prática é que se nenhuma providência for tomada com urgência, a BR 317 vai se tornar intrafegável, e a região do Alto Acre vai retornar ao isolamento de tempos passado, do qual não tenho saudade, e a tão sonhada rota de exportação pelo Pacífico vai continuar sendo apenas um sonho.
No km 28 da BR (sentido Epitaciolândia/R. Branco) existe um desmoronamento de um bueiro, onde há mais de 03 meses uma equipe de manutenção (não sei se é o DNIT ou empresa terceirizada) interditou metade da pista e iniciou o “reparo” do bueiro que até hoje não foi concluído, pior ainda, as chuvas dos últimos dias agravou a situação e desfez o “excepcional trabalho de engenharia” (barricada com sacos de areia e lona plástica) que estavam fazendo no local, e a rodovia está praticamente apartada, em função do trecho está em meia pista há mais de 03 meses e do transito intenso, no local se formou praticamente um atoleiro e os veículos de menor porte passam com dificuldades. Próximo ao Ramal da Torre, no local antigamente conhecido como Monte Santos, no Km 24 e nas proximidades do km 08 também existem bueiros desmoronados já faz algum tempo, e os responsáveis pela manutenção da rodovia se limitaram a interditar parte da pista e a cobrir o local desbarrancado com lonas, um tremendo descaso.
Por volta do mês de agosto ainda no período de verão passaram uma máquina que raspou o asfalto no entorno dos buracos, deixando-os ainda maior e mais profundos, permanecendo dessa forma por longo período, até que no início do período chuvoso tiveram a “brilhante ideia” de tampar os buracos com barro (não precisa ser nenhum PHd em engenharia pra saber que é uma medida inadequada, serviço seboso mesmo), pois com a chuva ‘’o serviço’’ não dura um dia, e o barro vira lama deixando a pista mais escorregadia. Recentemente (logo após a última visita do governador na região do Alto Acre) uma equipe de manutenção ensaiou uma operação tapa buracos com uma borra de asfalto, assim mesmos só até a altura do km 19 (sentido Epitaciolândia/Rio Branco).
O mais interessante é que o serviço de manutenção realizado é de uma qualidade tão péssima que em menos de 20 dias os locais “recuperados” já estão se esburacando novamente (equipe de manutenção deve ter feito um doutorado em engenharia com o pessoal do Ruas do Povo) puro descaso com os recursos públicos e falta de respeito com o cidadão que paga seus impostos em dia. No último final de semana quando retornava de Brasiléia tinha um carro Fiat modelo Uno capotado a uns dois quilômetros na entrada da Fazenda Filipinas, bem próximo de um buraco exposto melado com pinche, não sei se teve alguma vítima no acidente, pois não havia ninguém no local, nem vi relatos no noticiário do acidente, mais o carro tava praticamente todo destruído, o mais interessante é que havia uma equipe com farda do DNIT tampando os buracos no local em pleno sábado á tarde, porém passei no local novamente no domingo e o trabalho havia sido encerrado justamente no local do acidente. Moral da história, não fazem porque não querem, acho que estão esperando que mais pessoas morram para tomarem alguma providência.
Desculpa pelo desabafo, é que esses descasos, e falta de gestão dos órgãos públicos me deixam indignado, por isso gostaria que fizesse uma reportagem relatando esse assunto, pois assim como eu, tenho certeza que tem muita gente indignada com essa situação, e assim quem sabe os nosso gestores públicos tomem alguma providência.
Segue em anexo algumas fotos que tirei da BR
Um forte Abraço
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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