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Acre

População usa sinais para pedir construção de ponte em Xapuri

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Ângela Rodrigues, da redação do ac24horas

Um movimento social em prol da construção da ponte que liga a comunidade da Sibéria, em Xapuri, distante distante 180 quilômetros de Rio Branco, tem ganhado força nas redes sociais (Facebook, WatsApp e Youtube).

A campanha intitulada: Ponte Xapuri/Sibéria, apoie essa ideia! reúne toda população: crianças, jovens, adultos e idosos. A ideia de usar a língua de sinais nas fotos e vídeos nasceu da necessidade de inserir um grupo de jovens portadores de deficiência auditiva, residentes na comunidade a participarem do movimento.

A campanha que circula nas redes já reúne milhares de pessoas, de forma individual ou coletiva, posando para foto com as mãos e braços sincronizados formando a palavra: Ponte. Assim, todos pedem de forma universal a construção da ponte, que tem isolado a comunidade do resto do município há pelo menos 50 anos.

Um dos idealizadores do movimento, Serismar Vasco de Souza, afirma que a construção da ponte é uma promessa antiga de candidatos e gestores que passaram pela prefeitura de Xapuri.

“A cada ano eleitoral, a promessa é renovada, porém na prática nada tem mudado”, afirma Serismar de Souza.

Ele conta que a cada ano, sobe também o número de pessoas prejudicadas pela ausência da ponte, já que o transporte dos moradores da Sibéria é feita por meio de catraias (pequenas embarcações), que encerram os trabalhos às 23 horas da noite, após esse horário nenhum morador entra ou sai da comunidade.

“Até mesmo o direito básico de ir e vir de todo cidadão é cerceado. Quantas pessoas já morreram doentes porque não podiam fazer a travessia do rio, fosse pela gravidade, pelo adiantar da hora ou porque o nível do rio impossibilitava que as embarcações realizassem o transporte? Muitas morreram doentes, em desmoronamentos e naufrágio. Recentemente, uma mulher gestante de gêmeos perdeu os bebês porque entrou em trabalho de parto no meio da madrugada e não conseguimos localizar um catraeiro para fazer a travessia.  Enfrentamos a anos uma situação de isolamento, que separa a comunidade mais pobre do resto do município, isso tem que acabar”, relata.

Serismar de Souza ressalta que 48% da população xapuriense reside na comunidade da Sibéria e acaba fazendo uma comparação classista, numa forma simplória de traduzir a realidade da comunidade.

“Aqui vivemos uma separação: de um lado, a população pobre e humilde. De outra, os grandes fazendeiros e empresários com suas pontes e ramais, que dão livre acesso à área central do município e a estrada. Enquanto, nossas famílias vivem uma luta desigual! Não queremos atacar político ou partido A ou B. Queremos apenas que seja cumprida às promessas e, assim, possamos ter acesso ao principio básico do direito, que é o de ir e vir”.

Uma prova da manifestação pacifica em prol da construção da Ponte da Sibéria irá ocorrer no próximo mês: 22 de março, na praça central do município de Xapuri. O Ato Público tem como objetivo principal reunir maior número possível de apoiadores e estreitar o dialogo entre o poder público e a comunidade.

“Acreditamos que a campanha pacifica, sem denegrir A ou B colocará fim ao sofrimento de milhares de famílias! Esse sofrimento precisa acabar, nosso intuito maior é sensibilizar as autoridades estaduais e municipais para construção da Ponte, que hoje separa Xapuri do desenvolvimento”, destaca Serismar de Souza.

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Acre

Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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