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Políticos e especialistas criticam criação de moeda comum para América Latina

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Medida foi discutida entre ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL – 16/01/2023

A eventual criação de uma moeda comum no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul) é vista por políticos e especialistas econômicos com ressalvas, dada a complexidade da implementação da medida, assim como obstáculos de disparidades entre as economias dos países que fazem parte do bloco econômico.

Um artigo assinado de forma conjunta pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Argentina, Alberto Fernández, confirma a intenção de criar a moeda comum para transações — tanto comerciais quanto financeiras. O bloco econômico é formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A possível criação da moeda é criticada por políticos e especialistas.

O que dizem os políticos

O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, vê a moeda comum como desnecessária. “É apenas eleitoreira. Não creio que temos dificuldade em função da moeda atual. Portanto, considero desnecessária a discussão sobre uma nova moeda comum. Já temos o Mercosul que trata dessas medidas.”

“Acredito que ainda não estamos preparados [para a medida] na América do Sul. Ainda falta muito estudo de viabilidade da proposta em si. Tem que fazer um estudo muito grande, muito profundo, sobre a medida. Não é coisa de quatro anos de governo”, avalia o deputado federal Paulo Bengtson (PTB-PA), membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

“Tem que demorar mais que isso, até porque a diferença de economia dos países que nos cercam é muito grande. E a nossa moeda, que hoje está fortalecida, não venha suprir a necessidade de outros países. Tem que entender a relação de comércio, exportação e importação, enfim”, acrescenta Bengtson.

Também membro da comissão de relações exteriores, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) defende amplo debate acerca da medida. “O princípio macroeconômico tem que ser claramente observado. Assim como tem que ter regras claras, deliberadas pelos Parlamentos dos respectivos países, e com grande debate, com engajamento dos setores produtivos”, afirmou.

“Eu sou contra, até porque o Brasil já tem relação com a Argentina”, resumiu o deputado federal João Bacelar (PL-BA).

O que dizem os especialistas

Para o especialista em finanças Marcos Sarmento, a adoção de uma moeda única não seria uma proposta viável para os próximos quatro anos, já que depende da definição de diversos parâmetros “objetivos e rigorosos” dos países da região que queiram aderir à ideia.

“Apostaria que não vai acontecer. É um processo muito demorado e complexo. Talvez possa haver algum tipo de facilitação de troca entre esses países, mas uma mudança assim demoraria anos”, afirmou.

Especialista em direito econômico e finanças, o advogado Fabiano Jantalia explica que a medida traria muito mais riscos do que benefícios ao Brasil.

“Há o risco de [o país] se tornar o grande amparo econômico das demais nações do Mercosul. Hoje já respondemos por grande parte do volume de negócios em comércio exterior firmados pelos países do bloco. É preciso considerar também que estamos em um estágio de gestão fiscal muito mais avançado e temos uma pauta de exportações que nos coloca como pouco dependentes dos demais países”, contou.

Criação da moeda

“Pretendemos quebrar as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa”, escreveram Lula e Fernández em nota conjunta sobre as discussões econômicas entre os dois países.

Segundo o jornal argentino Clarin, a ideia de que Argentina e Brasil tenham uma moeda em comum para trocas comerciais transcendeu as rachaduras políticas entre os países. “Lula da Silva a propôs assim que foi eleito para seu primeiro mandato, em 2002. A ideia foi retomada anos depois pelos governos de Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, e agora Lula e Alberto Fernández sonham com ela”, lembrou o jornal argentino.

O texto foi assinado pelos chefes de Estado nas vésperas do primeiro encontro bilateral entre os presidentes dos dois países, marcado para esta segunda-feira (23), em Buenos Aires, no âmbito da 7ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Como mostrou o R7, Lula vai se encontrar ainda com o ditador Nicolás Maduro, da Venezuela, no evento.

Haddad critica jornalistas

Dois dias após o embaixador da Argentina, Daniel Scioli, relatar conversas sobre a criação de uma moeda única para o comércio no Mercosul com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o titular da pasta mostrou irritação ao ser questionado sobre o tema. “Não existe uma moeda única, não existe essa proposta, vai se informar primeiro”, disse a jornalistas ao deixar o Palácio do Planalto.

Como o próprio Scioli já havia explicado na última terça-feira (3), o objetivo não é que os países-membros do Mercosul deixem de usar a própria moeda (o real, o guarani e os pesos argentino e uruguaio), mas criar uma moeda única para facilitar as transações comerciais entre eles, sem que precisem depender da conversão para o dólar.

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Discursão por causa de dinheiro termina em tentativa de homicídio entre amigos

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Fachada do Hospital Regional do Alto Acre em Brasiléia.

Era por volta das 21 horas deste domingo, dia 28, quando socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, foi acionado para o Bairro da Cageacre, parte alta da cidade de Brasiléia, para realizar um resgate de uma pessoa ferida por arma branca.

No local, encontraram um jovem de 23 anos, identificado pelas iniciais R. N. C., com cortes pelo corpo. Foi constatado que havia cortes de até três centímetros na região dos braços, ombros e nas nádegas.

A causa da tentativa de homicídio, segundo foi levantado, seria uma dívida entre amigos, que teria gerado uma discursão acalorada entre os dois. Foi quando o agressor foi até a sua casa e retornou um um facão (terçado) e desferiu os golpes contra o jovem.

Após a tentativa de homicídio, o agressor (ainda não identificado), fugiu do local tomando rumo ignorado e está sendo procurado pelas autoridades policiais.

O jovem ferido, foi atendido hospital regional do Alto Acre em Brasiléia, onde ficou em observação por algumas horas, podendo ser liberado a qualquer momento nesta segunda-feira, dia 29.

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Acidentes marcam o final de semana em Brasiléia

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O final de semana na fronteira foi marcado por acidentes e tentativa de homicídio na cidade de Brasiléia, deixando três feridos aos cuidados das equipes de plantão do hospital regional do Alto Acre.

No sábado (27), pela parte da manhã, um acidente envolvendo um caminhão e uma moto, deixou o condutor da motocicleta identificado como Ilmo torres dos Reis, de 50 anos, com uma fratura em um dos pés.

Segundo foi informado por testemunhas, Seu Ilmo conduzia sua moto pela BR 317 com destino ao seu trabalho, e quando estava no km 03, um caminhão que estava na sua frente, teria feito uma manobra repentina para fazer o retorno, fazendo com o motociclista não tivesse tempo hábil para desviar e se chocou na lateral.

Devido a batida, sofreu uma fratura óssea em um de seus pés, sendo necessário sua transferência para a Capital, onde passaria por cirurgia.

Segundo acidente

Já no domingo, por volta das 16 horas, um jovem de 21 anos identificado pelas iniciais J. S. P., estava transitando pela rua João Jovino de Oliveira, no Bairro Eldorado, quando teria perdido o controle da moto e caído.

O jovem sofreu fratura no pé esquerdo no impacto ao cair na rua, além de extração da arcada dentária, corte na região do queixo e escoriações pelo corpo. O jovem foi resgatado por uma equipe do SAMU e levado para ao hospital regional do Alto Acre, onde recebeu atendimento médico e ficou em observação.

Equipes da Polícia Militar e do 6º Cifitran estiveram no local, constataram que o jovem estava em visível estado de embriaguez.

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Início Explosivo: Campeonato Acreano de Motocross dá a largada com 90 pilotos e promessa de temporada animada

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Foto PHD: Grandes pegas na pista de Acrelândia na abertura da temporada

O rugido dos motores ecoou neste domingo, 28, marcando o pontapé inicial do tão aguardado Campeonato Acreano de Motocross, na cidade de Acrelândia. Com um contingente de 90 pilotos distribuídos em 8 categorias, a competição promete ser um verdadeiro espetáculo de adrenalina e habilidade sobre duas rodas.

“Estamos prestes a testemunhar um começo de temporada memorável. Nosso objetivo é elevar o nível da competição, e estamos dispostos a trabalhar incansavelmente ao longo de toda a jornada”, declarou com entusiasmo o presidente da Associação de Motocross do Acre (ASSCROSACRE), Juveron Braz.

Eventos de Grande Impacto

De acordo com Braz, o Campeonato Acreano de Motocross figura como um dos eventos de destaque na temporada esportiva do estado. “Levamos a competição principalmente para o interior, impulsionando significativamente a economia local. No entanto, a modalidade carece de maior apoio para expandir ainda mais os horizontes e proporcionar momentos de diversão e entretenimento ao público”, ponderou o dirigente.

Internacionalização do Espetáculo

Como é tradição no cenário do motocross acreano, a abertura da temporada 24 contará com a presença de talentosos pilotos vindos diretamente da Bolívia e do Peru, agregando uma dimensão internacional ao já emocionante evento.

Com o ronco dos motores e a poeira levantada, o Campeonato Acreano de Motocross promete uma temporada repleta de emoções e desafios, consolidando-se como um verdadeiro espetáculo esportivo que ultrapassa fronteiras e eleva o nome do estado para o mundo todo.

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