Acre
Policial atacado em delegacia de Xapuri dormia com a amante, afirma esposa
Jairo Barbosa – do ac24horas
A esposa do policial Marcelo Silva, ferido á facadas na madrugada da última quarta feira nas dependências da delegacia de Xapuri, afirmou em depoimento ao delegado Antônio Carlos , que atacou o marido tomada por ciúmes, depois de saber que ele dormia com a amante no alojamento da delegacia.
Indiciado por lesão corporal grave, a mulher, que nao teve o nome divulgado pela polícia chegou a ficar presa, mas foi solta por ser ré primário e vai aguardar em liberdade o pronunciamento da justiça.
Por telefone o delegado concedeu uma longa entrevista á reportagem do AC24horas e relatou com detalhes a cena que encontrou quando foi á delegacia naquela madrugada.
”Na madrugada de quarta feira, recebi uma ligação do plantonista Ary que o APC Marcelo estava em luta corporal com a esposa na garagem. Eu fui lá quando cheguei no local a PM ja estava lá e esposa dele na recepção. Me relataram que ela havia esfaqueado o Marcelo. Vi ele ferido e o levei para o PS. Ele ficou no hospital e depois foi liberado porque o ferimento não era grave. Retornei a delegacia, interroguei mulher.
Ela contou que recebeu uma ligação anonima dizendo que o marido dela estava com uma mulher na delegacia. Ela se arrumou e foi para a delegacia. Contou que pulou o muro da delegacia. o Ary apareceu para atender, foi quando ela entrou na delegacia e foi até o alojamento, mas o apc nao estava lá. Quando se encontraram iniciaram a luta corporal. Pelo que a gente constatou, não foi encontrado nenhum indicio da existência de uma terceira pessoa na delegacia.
la disse que apos uma separação de 4 mesesnp ano passado, ele teve outro relacionamento e não teria terminado esse romance depois que eles reataram. Eu estou conduzindo o inquérito que foi tipificado como lesao corporal grave, e estamos aguardando o pronunciamento da justiça”, disse o delgado.
O APC Marcelo Silva continua exercendo normalmente suas funções.
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Acre
MPF abre inquérito para apurar precariedade em escola indígena de Tarauacá
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 17, um inquérito civil para investigar a precariedade na estrutura da Escola Estadual São José I, localizada na Aldeia São Vicente, Terra Indígena Rio Humaitá, em Tarauacá (AC).
Segundo a denúncia que motivou a apuração, a unidade de ensino apresenta sérios problemas de infraestrutura. Entre os relatos estão paredes quebradas, piso e escadas deteriorados, goteiras que comprometem as aulas durante o período chuvoso, falta de cadeiras adequadas, obrigando os alunos a assistirem às aulas deitados no chão, além de banheiros em condições precárias de higiene. O quadro utilizado nas aulas foi providenciado pelos próprios moradores da aldeia.
O MPF destaca que a escola foi construída em 2012 e, conforme informações prestadas pela Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE/AC), nunca passou por serviços de manutenção predial. A Divisão de Manutenção e Obras da secretaria informou ainda que não há previsão imediata para reforma ou construção de nova sede, mas que será elaborada uma agenda de visita técnica, condicionada às condições de navegabilidade do rio, para avaliar a situação in loco.
Outro ponto identificado é a ausência de estrutura para o armazenamento de alimentos perecíveis, o que compromete o fornecimento da merenda escolar. De acordo com o Departamento de Alimentação Escolar, a escola não possui cantina, freezer ou geladeira, dificultando a logística de distribuição de alimentos.
O prourador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, responsável pelo caso, determinou a abertura do inquérito com prazo inicial de um ano, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação dos serviços educacionais pela SEE/AC na escola indígena.
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Acre
Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.
A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.
Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.
Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.
Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.
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Acre
Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.
Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.
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