fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Policiais federais fazem mobilização por reestruturação de carreiras

Publicado

em

Alguns serviços foram afetados, como emissão de passaportes

Delegados, agentes e servidores administrativos da Polícia Federal (PF) realizaram, nesta quinta-feira (16), em todo o país, o segundo ato da mobilização pela valorização e reestruturação das carreiras policial e administrativa da entidade e por reajuste salarial. A mobilização ocorre no Dia do Policial Federal.

A primeira mobilização dos policiais federais ocorreu em 26 de outubro, com atos em frente das superintendências regionais e outras unidades da PF de todo o país, no chamado Dia D.

Em Brasília, nesta quinta-feira, centenas de manifestantes se concentraram na sede da Polícia Federal, no início da Asa Norte, bairro da região central da capital federal, e seguiram de ônibus até o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), na Esplanada dos Ministérios. Nas falas, os policiais e servidores administrativos da corporação reclamaram do posicionamento do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em relação à proposta de valorização dessas carreiras.

Os servidores públicos, entre eles agentes, escrivães, peritos, papiloscopistas e delegados da instituição, vestiram coletes e sustentaram faixas com as frases em que dizem que há falta de compromisso do governo federal com as categorias. “O descaso com a PF continua, Valorização da PF já.” E também: “Segurança Pública desvalorizada, sociedade desprotegida”.

De acordo com Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a categoria se posicionou de forma favorável à proposta de reestruturação das carreiras negociada pela Direção-Geral da Polícia Federal com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A entidade afirma que este texto teria sido enviado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mas, que as negociações estariam paradas há meses na pasta. “Essa não é uma reivindicação classista, essa é uma proposta da Polícia Federal, do Ministério da Justiça. Mas, o que estamos vendo, é um descaso do Ministério da Gestão e da Inovação com a direção da PF e com o ministro da Justiça, porque a proposta já está com eles há meses e todas as reuniões são proteladas”, declarou o presidente da ADPF, Luciano Leiro.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) tem posicionamento semelhante. O presidente da Fenapef, Marcus Firme dos Reis, espera que os atos do segundo dia de mobilizações destravem as negociações. “Esperamos com isso chamar a atenção para uma situação que se arrasta sem uma razão convincente, visto que a proposta foi chancelada pelo próprio governo federal. Entretanto, mesmo diante desse fato histórico, o MGI ainda não apresentou os meios necessários à sua execução.”

A ADPF afirma também que existe uma defasagem salarial na remuneração dos delegados da PF desde 2006, além de falta de equipamentos de proteção e de efetivo no combate ao crime organizado.

Atividades

Neste dia de reivindicações, paralisações e assembleias em todo o país, várias atividades da PF foram afetadas, como emissão de passaporte, de certidão de antecedentes criminais e da guia de transporte de armas de fogo e munições, entre outras. A previsão é que os serviços públicos sejam retomados nesta sexta-feira (17).

Reunião

Nesta quinta-feira), o MGI coordenou uma nova reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, que reúne todas as representações do funcionalismo público federal. “No dia de hoje, estamos apresentando às entidades sindicais todas aquelas demandas que foram encaminhadas ao governo federal que não têm impacto financeiro, mas são importantíssimas para servidores e servidoras e que nós podemos avançar na pauta e na construção de uma resposta positiva a essas demandas”, adiantou o secretário de Relações de Trabalho da pasta, José Lopez Feijóo.

Sobre as demandas financeiras de reajuste salarial e de benefícios, o secretário informou que o governo federal trabalha para conseguir espaço orçamentário para consolidar uma proposta. “Até o fim deste ano, esperamos poder apresentar [uma proposta financeira] ao funcionalismo público e, com isso, atender à totalidade das demandas que nos foram formuladas”, disse o secretário.

Especificamente sobre as carreiras policiais e administrativas da Polícia Federal, o MGI informou, em nota enviada à Agência Brasil que, brevemente, será agendada nova reunião para dar continuidade ao debate sobre as propostas com a Polícia Federal, entidades de classes da PF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A pasta, no entanto, não confirmou a data de 28 de novembro, apontada pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

A nota do MGI relembra ainda que o governo federal reinstalou, no início de 2023, a Mesa Permanente de Negociação com os servidores públicos. “O primeiro acordo fechado este ano de [reajuste de] 9% para todos os servidores, inclusive os policiais federais.”

O MGI informa também que, neste segundo semestre, teve início o debate sobre reajuste dos servidores para 2024 e, como parte desse processo, em outubro, foram abertas dez mesas negociação específicas para tratar de algumas carreiras. “No dia 11 de setembro, foi aberta a mesa específica para as demandas dos cargos das carreiras policiais. Nessa ocasião, a categoria apresentou proposta de reajuste, que está em análise na Secretaria de Relações de Trabalho [MGI]”, afirma o MGI.

Edição: Juliana Andrade

Comentários

Geral

Construção do Hospital Universitário da Ufac ficou de fora do PPA de Lula, diz Duarte

Publicado

em

O deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) expressou nas redes sociais, sua preocupação em relação à ausência de previsão de recursos para a construção do Hospital Universitário no Acre no Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo Lula.

Apesar de ter recebido amplo apoio e promessas de recursos para a tão necessária instituição de saúde, a ausência do investimento no PPA levanta questionamentos sobre o compromisso do governo em atender às demandas cruciais para o Acre.

O parlamentar expressou sua insatisfação com a limitação imposta aos parlamentares para emendar o PPA, com apenas três emendas permitidas. Todas as propostas apresentadas pelo deputado, incluindo a destinação de recursos para o Hospital Universitário, foram rejeitadas durante o processo de relatoria.

“Para a minha surpresa, todas as três emendas minhas que garantiriam a construção do HU foram rejeitadas pelo relator. Ou seja, nem na proposta inicial do governo nem no relatório final do PPA consta esse importantíssimo hospital para a população acreana. Mas seguirei na luta por esse hospital universitário até o último momento na Casa Legislativa. Dessa forma, o que estiver ao meu alcance farei de tudo para reverter essa situação e garantir que esse investimento possa se tornar realidade. Esse hospital vai mudar a saúde do nosso estado. Não podemos desanimar nem muito menos desistir desse tão sonhado Hospital”, afirmou.

Comentários

Continue lendo

Geral

Acreano suspeito de furtos é detido na Bolívia e entregue às forças policiais em Brasiléia

Publicado

em

O homem detido na Bolívia é acreano e foi conduzido até a Ponte da Amizade, em Epitaciolândia

Uma operação de colaboração internacional resultou na entrega de um brasileiro detido pela polícia boliviana às autoridades brasileiras. A ação foi coordenada pelo delegado de Brasiléia, Erick Maciel, fruto do contato direto entre as forças policiais dos dois países.

Segundo a Polícia Civil, a polícia boliviana entrou em contato com o delegado Erick Maciel, informando que tinham sob custódia um brasileiro suspeito de envolvimento em crimes de furtos na região. Um dos pontos surpreendentes é que o homem possuía um mandado de prisão pendente no Brasil, representado pelo próprio delegado de Brasiléia.

De acordo com as informações da Polícia Civil, o homem detido é acreano e foi conduzido até a Ponte da Amizade, localizada em Epitaciolândia

A cooperação entre as autoridades policiais permitiu a comunicação eficaz sobre a situação do suspeito e a coordenação de sua entrega. O brasileiro detido foi conduzido até a Ponte da Amizade, localizada em Epitaciolândia, município vizinho a Brasiléia, onde ocorreu a transferência para os policiais civis brasileiros.

Comentários

Continue lendo

Geral

Extrema pobreza reduz, mas Acre ainda tem mais da metade da população abaixo da renda mínima

Publicado

em

Por

Taxa de extrema pobreza do estado é a segunda maior do país e a maior na região Norte, e também ficou acima das médias nacionais. Publicação considera parâmetros do Banco Mundial de US$2,15/dia para extrema pobreza e de US$ 6,85/dia para a pobreza, em termos de Poder de Paridade de Compra (PPC) a preços internacionais de 2017.

Barraco foi montado dentro do lixão em Plácido de Castro, interior do Acre — Foto: Iryá Rodrigues/G1

O Acre registrou redução no percentual de moradores que vivem em situação de extrema pobreza em 2022, e chegou a 14% da população vivendo nessas circunstâncias, saindo de 17,6% em 2021. O estado, porém, ainda tem mais da metade da população vivendo em situação de pobreza, com 51%. O índice também apresentou redução na comparação com 2021, quando o Acre tinha 54,1% dos moradores neste contexto.

É o que aponta o levantamento Síntese de Indicadores Sociais, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa quarta-feira (6). A publicação considera parâmetros do Banco Mundial de US$2,15/dia para extrema pobreza e de US$ 6,85/dia para a pobreza, em termos de Poder de Paridade de Compra (PPC) a preços internacionais de 2017.

Os números colocam o Acre na primeira posição de estados do Norte em extrema pobreza, e na segunda colocação quanto à situação de pobreza, atrás do Amazonas, que teve 55%. O estado também ficou acima das médias nacionais, que foram de 31,6% para pobreza, e 5,9% para extrema pobreza.

Impacto de programas sociais

 

As regiões Norte e Nordeste alcançaram as maiores reduções nos indicadores. Pesquisadores que participaram da produção do levantamento atribuem a queda à forte influência de programas sociais na renda dos moradores destes locais.

“Essas regiões concentram o maior volume de pessoas nessas situações e também são as regiões onde há um impacto maior dos programas sociais de transferência de renda”, ressalta André Simões, analista da pesquisa.

Conforme o apontamento feito pelo analista, o estudo mostra um recorte sobre a renda da população que vive sem receber benefícios sociais. No Acre, 55,4% dessa faixa populacional está abaixo dos US$ 6,85/dia, enquanto 21% vive com menos de US$2,15/dia.

Essas médias superam os índices nacionais, de 10,6% e 35,4%, respectivamente, e também a taxa regional, que foi de 15% e 51% no Norte.

“Isso mostra a importância das transferências de renda para a composição da renda dos domicílios das pessoas extremamente pobres e a maior influência do mercado de trabalho na composição da renda da população pobre”, acrescentou Simões.

Comentários

Continue lendo








Em alta