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Polícia prende criminosos que mataram menina de 13 anos e descobre cemitério clandestino em Rio Branco
Ithamar Souza, Ecos da Notícia
Os irmãos Yago da Silva Sabino, 20 anos, e Tyego da Silva Sabino, 18, foram presos acusados de terem sequestrado, matado e enterrado o corpo da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, em uma cova rasa numa área de mata no Ramal do Pica-Pau, na região do bairro Amapá, em Rio Branco. A prisão da dupla aconteceu na manhã de domingo (31/01).
Segundo informações da polícia, os irmãos foram denunciados pela mãe da adolescente, que preferiu não se identificar por medo de represálias. Segundo o relato da mulher, ela e a filha foram sequestradas após saírem de um culto na noite de sexta-feira (29) e levadas a uma casa no Ramal do Pica-Pau.
Durante a madrugada de sábado (30), os criminosos liberaram a mãe de Raquel e levaram a adolescente até uma área de mata, para realizar um “julgamento” no qual Raquel foi condenada à morte sob acusação de ser olheira de uma facção criminosa.
Após ser liberada, a mãe de Raquel ligou para parentes, que comunicaram à polícia sobre o ocorrido, e na tarde de sábado (30), uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizou várias diligências na área do Ramal do Pica-Pau, mas não conseguiu encontrar a jovem.
Já na manhã de domingo (31), com a ajuda de um cão farejador do Bope, policiais conseguiram localizar o corpo de Raquel em uma cova rasa. A PM isolou a área para o trabalho da perícia criminal. O corpo foi removido por agentes do Instituto Médico Legal (IML) e levado para a sede.
Segundo foi apurado pela reportagem, a área onde o corpo da adolescente foi encontrado seria um cemitério clandestino, e naquele lugar teriam vários corpos enterrados, inclusive a da irmã de Raquel, que está desaparecida a cerca de um mês e não foi localizada.
Ainda o que foi apurado por reportagem junto a um investigador da Polícia Civil, haviam 4 covas abertas nesse cemitério clandestino esperando outros corpos, e uma retroescavadeira precisaria ser utilizada pela polícia para identificar se há mais cadáveres no local.
Casa incendiada
Após as diligências na área e a captura dos irmãos Yago e Tyego, a facção Bonde dos 13, colocou fogo na residência da mãe de Raquel e de outro familiar dela, na noite de domingo (31).
Com apoio da Polícia Militar, horas antes a família tinha retirado uma parte dos móveis da casa, e alguns objetos que sobraram foram destruídos pelo fogo.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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