Acre
Polícia Militar realiza 2ª reunião do Conselho de Ex-Comandantes e Subcomandantes-Gerais
Como parte da programação comemorativa dos 108 anos da Polícia Militar do Acre (PMAC), a instituição realizou nesta quarta-feira, 22, a segunda reunião do Conselho de Ex-Comandantes e Subcomandantes-Gerais da PMAC (CECG). O objetivo do conselho, criado em 2023, é discutir assuntos estratégicos para a Polícia Militar, valendo-se da experiência de comando dos veteranos.

O encontro, realizado no Quartel do Comando-Geral (QCG), em Rio Branco, reuniu, além do comandante-geral, coronel Luciano Dias Fonseca, oficiais do Estado Maior da instituição e 12 ex-comandantes e subcomandantes-gerais, que já estiveram à frente da PMAC ao longo das últimas décadas. O evento foi estendido ao Colégio Militar Estadual Tiradentes (CMET), onde os veteranos puderam ver de perto a experiência educacional da PMAC.

O coronel Aureliano Pascoal, ex-comandante-geral mais antigo presente no evento, falou da importância do momento e expressou a satisfação de retornar à instituição pelo segundo ano consecutivo, para a reunião do Conselho. Com 74 anos de idade, o oficial comandou a Polícia Militar em 1996, em um período de grandes desafios no campo da segurança pública.

“Esse conselho foi uma ideia muito boa do Luciano, e espero que os outros comandantes deem sequência. Eu saí da corporação em 1998, e de lá pra cá, a gente foi perdendo contato, foi se afastando. Eu sou o mais antigo dentre esses comandantes aqui, que foram meus comandados, e ver o que a Polícia Militar se tornou graças à contribuição de cada um deles é motivo de orgulho, é uma satisfação muito grande”, afirmou.
Segundo o coronel Luciano Fonseca, o conselho busca valorizar o conhecimento e a experiência dos veteranos, além de resgatar a noção de pertencimento institucional e valorização dos homens que já dirigiram a instituição.

Condecorações
Durante a solenidade, o ex-comandante-geral, coronel Ezequiel de Oliveira Bino, e o ex-subcomandante, coronel Atahualpa Batista Ribera, foram agraciados com a Medalha do Reservista, condecoração concedida pela Polícia Militar do Acre aos policiais militares que já completaram seu tempo de serviço ativo e ingressaram na reserva remunerada.
Fonte: Governo AC
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Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando
População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região
A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.
A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.
Cenário de Tensão
Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.
As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.
A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.
Veja vídeo:
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Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

Foto: Whidy Melo
O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.
Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.
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Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação
O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.
De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.
O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.
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