Acre
Polícia Militar monta Operação Madrugada Segura na fronteira
Alexandre Lima
O 10º Comando da Polícia Militar localizado na cidade de Brasiléia, que coordena a regional do Alto Acre, (Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri), iniciou nesta quarta-feira, dia 20, uma grande operação, batizada de ‘Madrugada Segura’.
Essa Operação, segundo o Comandante do CPO III, Tenente Coronel Gonzaga, é uma forma de dar resposta aos moradores sobre o que vem acontecendo nos últimos dias, como forma de combate de forma direta e eficaz, o furto, roubo, assalto e outros delitos.
O trabalho que acontecerá todos os dias durante o dia e agora até na madrugada, contará com homens da PM, GIRO, BOPE e Polícia Ambiental, que atuarão de forma ostensiva e preventivas contra o crime, visando tirar de circulação, os bandidos da fronteira, além de outros casos como perturbação do sossego através de som alto e receptadores de furtos.
Segundo o tenente coronel Gonzaga, para tal trabalho, o governo disponibilizou mais viaturas, coletes a prova de bala, equipamentos que irão auxiliar nos trabalhos dos policiais. Além dessa Operação, irão dar continuidade à Operação Saturação Máxima, que já vem sendo desenvolvida a tempos em todo o Acre.
Veja vídeo reportagem.
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Acre
Acre participa de curso de Adaptação à Fronteira no Mato Grosso

Acre participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron) no Mato Grosso. Foto: Ascom/Sejusp
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira do Acre (Gefron), participou da 23ª edição do curso de Adaptação à Fronteira (C-Afron), no último domingo, 2, em Mato Grosso.
Participaram da capacitação, dois operadores recém integrados ao Gefron/Ac, que ainda não tinham a capacitação específica para atuação em operações de fronteiras.

Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância da formação para os agentes. “A capacitação contínua destes profissionais aliada à expertise de outros estados, como o Mato Grosso, garante que nossos operadores estejam preparados para enfrentar os desafios das nossas fronteiras, que tem particularidades que outras regiões do país não têm”, afirmou.
Reconhecimento Nacional
O C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Durante o treinamento, os operadores aprimoraram habilidades essenciais para atuar em regiões de divisa, onde ocorrem crimes como tráfico de drogas e contrabando. A qualificação contínua dos agentes é fundamental para reforçar a segurança na fronteira do Acre, que é uma área estratégica para o país.

C-Afron é uma capacitação reconhecida nacionalmente pela exigência e eficácia na formação de profissionais da segurança pública. Foto: Ascom/Sejusp
O Gefron de Mato Grosso é referência no Brasil e internacionalmente em operações de fronteira, servindo de modelo para outras forças de segurança. A participação dos agentes acreanos nessa capacitação demonstra o compromisso do Estado em fortalecer sua atuação na defesa das divisas e no combate à criminalidade.

Coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp
O coordenador do Grupo Especial de Fronteira, coronel Assis dos Santos explica que a formação garante uma atualização dos operadores nas mais novas técnicas e meios disponíveis na atuação contra os crimes transfronteiriços. Ele também ressalta a importância de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados. “Os desafios enfrentados pelos operadores foram a intensidade dos treinamentos e a grande oportunidade de criar uma nova rede de contatos com agentes de outros estados e organizações que trabalham com as questões relacionadas às fronteiras do Brasil”, destacou.
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Jovem de 21 anos é preso por receptação após ser encontrado com objetos roubados em Rio Branco
Cleilton de Souza Cabral alegou ter comprado itens furtados a preços abaixo do mercado; polícia recuperou TVs, celular e outros objetos.
Cleilton de Souza Cabral, de 21 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4) acusado de receptação. A detenção ocorreu após a polícia identificar que ele estava de posse de objetos roubados durante um furto na residência de um homem no bairro Cadeia Velha, em Rio Branco.
A ação foi realizada por policiais do Grupamento de Intervenções Rápidas Ostensivas (GIRO) do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e do 1º Batalhão, que atenderam a uma ocorrência de furto na Rua São Raimundo, nº 131. A vítima relatou que foi assaltada na madrugada de segunda-feira (3) e que sua vizinha viu indivíduos carregando objetos de sua casa e seu carro, que foi recuperado pela polícia em uma rua próxima.
Com base nas informações, as equipes se deslocaram até a Travessa São Francisco, nº 277, onde mora a mãe de Cleilton. Ela informou que os objetos furtados estavam em um apartamento nos fundos, pertencente ao seu filho. Ao chegarem ao local, os policiais avistaram uma televisão Samsung de 75 polegadas pela janela. A moradora confirmou que o sobrinho, Cleilton, havia deixado a TV no local na madrugada do dia 3.
Durante a abordagem, Cleilton alegou ter comprado as duas televisões (uma de 75 e outra de 32 polegadas) de um dependente químico conhecido como “Neguin”, por valores abaixo do mercado. Além das TVs, a polícia encontrou outros itens, como um celular Samsung rosa com tela danificada, uma TV Buster de 32 polegadas, um cordão dourado, um aparelho Google Chromecast, uma mochila com ferramentas e outros objetos, todos reconhecidos pela vítima.
A investigação também apontou que o veículo da vítima foi rastreado até o final da Rua Marte, local identificado como ponto de venda e consumo de drogas, usado por faccionados. Cleilton foi preso em flagrante por receptação e encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde os objetos apreendidos foram entregues para os procedimentos cabíveis.
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Bebê prematuro morre após parto em ramal rural de Cruzeiro do Sul; família relata demora e falhas no atendimento do Samu
Mãe deu à luz às margens de um ramal após tentativas frustradas de contato com o Samu; equipe de socorro chegou sem suporte adequado, e criança não resistiu.
Uma tragédia marcou a zona rural de Cruzeiro do Sul nesta terça-feira, 4, quando uma mulher grávida de pouco mais de 7 meses deu à luz a um bebê prematuro às margens de um ramal. O recém-nascido, com apenas 30 semanas e 1,7 kg, não resistiu e morreu dentro da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A família relata dificuldades para acionar o socorro e critica a demora e a falta de suporte adequado.
A mãe, moradora do Ramal dos Caracas, estava na Vila Lagoinha quando entrou em trabalho de parto. Segundo Tancleilson Pereira da Silva, amigo da família, o Samu não foi contatado diretamente, e a Polícia Militar precisou ser acionada para pedir uma ambulância. A equipe que chegou ao local não estava equipada para atender emergências obstétricas, e uma segunda viatura foi solicitada. No entanto, quando a equipe avançada chegou, o bebê já havia falecido.
“A mãe teve o bebê na beira da rua, e a criança ficou muito debilitada com o tempo de espera. A primeira ambulância não tinha condições de atender, e, quando a segunda chegou, já era tarde”, relatou Tancleilson. Ele destacou que o hospital mais próximo, em Santa Luzia, fica a menos de 20 minutos da Vila Lagoinha, mas o socorro demorou horas para chegar.
O gerente geral do Samu Regional Juruá, médico Luiz Augusto Barreiros, explicou que o caso foi atendido por uma equipe básica, já que não há suporte avançado disponível na região. Ele ressaltou que o recém-nascido era um “prematuro extremo”, com baixíssimas chances de sobrevivência mesmo em ambiente hospitalar. Barreiros também citou a falta de sinal telefônico no local como um fator que dificultou o atendimento.
O caso levanta questionamentos sobre a estrutura de atendimento de emergência em áreas rurais e a necessidade de melhorias para evitar tragédias como essa. A família aguarda respostas das autoridades sobre as falhas no socorro.
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