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Polícia Militar do Acre comemora 106 anos de fundação com mais 190 novos policiais nas ruas

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Polícia Militar do Acre celebrou 106 anos nesta quarta-feira, 25. Solenidade marcou o ingresso de 190 novos policiais na corporação.

No dia em que a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) celebra 106 anos de fundação, a sociedade ganha o reforço de 190 novos soldados, que carregam, a partir de agora, a nobre missão de servir e proteger. A formatura dos novos combatentes fez parte da cerimônia comemorativa, realizada em frente ao histórico Quartel do Comando-Geral da corporação, nesta quarta-feira, 25, em Rio Branco.

Polícia Militar do Acre celebrou 106 anos nesta quarta-feira, 25. Solenidade marcou o ingresso de 190 novos policiais na corporação.  — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Polícia Militar do Acre celebrou 106 anos nesta quarta-feira, 25. Solenidade marcou o ingresso de 190 novos policiais na corporação. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Após dois anos suspenso em virtude da pandemia de covid-19, o evento de aniversário de uma das instituições mais antigas e sólidas do Acre voltou a ser realizado em grande estilo. Apresentações musicais da Banda Furiosa e da Banda do Colégio Militar Tiradentes, desfiles militares e motorizados, sobrevoo dos helicópteros do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e a presença de um numeroso público marcaram a solenidade.

Os militares que ingressaram na corporação são oriundos da primeira convocação dos aprovados do cadastro de reserva da Polícia Militar. A soldada Thaline Alves aguardava por esse momento desde 2017. Quase cinco anos depois, ela se disse preparada para enfrentar os diversos desafios impostos pela profissão.

Soldada Thaline Alves: “Pronta para enfrentar os desafios da profissão. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Soldada Thaline Alves: “Pronta para enfrentar os desafios da profissão. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

“É uma honra pertencer a esta instituição. A população pode contar com a minha dedicação e a certeza de que cumprirei as minhas funções da melhor maneira possível. Nós, que somos do cadastro de reserva, lutamos muito para que este momento se tornasse realidade”, afirmou.

O segundo melhor aluno do Curso de Formação de Soldados (CFSD), Renato Pereira, natural de Ariquemes (RO), foi homenageado na solenidade por sua performance. Além de buscar uma oportunidade profissional, o militar está empenhado em contribuir positivamente com a Segurança Pública.

Os melhores alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSD) foram homenageados durante a cerimônia. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Os melhores alunos do Curso de Formação de Soldados (CFSD) foram homenageados durante a cerimônia. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Ingressar na Polícia Militar representa uma grande vitória para mim e estou pronto para trazer segurança à população. Vim de outro estado em busca de condições melhores de vida e, ao mesmo tempo, com a ciência da missão que nos foi dada”, declarou.

Com duração de nove meses, o CFSD contou com várias disciplinas teóricas e práticas, abordando os principais temas da rotina militar. Ao todo, foram 2.115 horas de aula. Todo o conhecimento adquirido será utilizado pelos novos policiais, que estão capacitados para atuar nas ruas.

Solenidade contou com desfile motorizado. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Solenidade contou com desfile motorizado. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Na mesmo evento, houve, ainda, a promoção de 49 praças da PMAC. A ascensão na carreira militar se deu pelo tempo de serviço, contemplando as graduações de subtenente, primeiro-sargento e segundo-sargento. A policial Vânia Andrade galgou mais um posto na profissão. “Este é um reconhecimento pelos 19 anos de serviços prestados à população. Com isso, também aumenta a nossa responsabilidade dentro da corporação”, opina a militar.

Governador Gladson Cameli enaltece o trabalho da Polícia Militar

Em seu discurso, o governador Gladson Cameli demonstrou toda sua admiração pela instituição militar centenária e seus valorosos e aguerridos policiais. De acordo com o gestor, o trabalho sério realizado pela PM é reconhecido e respeitado pela população acreana.

Governador Gladson Cameli é um grande admirador da Polícia Militar acreana. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Governador Gladson Cameli é um grande admirador da Polícia Militar acreana. — Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Não escondo de ninguém o grande orgulho que sinto da nossa polícia. Uma corporação que tem contribuído de maneira decisiva para o desenvolvimento social e econômico do Acre. Só tenho uma palavra para manifestar o que sinto em relação a cada um dos nossos praças e oficiais que garantem a vida de milhares de acreanos e acreanas: gratidão”, disse.

A atual administração do Estado tem feito investimentos significativos na Polícia Militar, elevando o orçamento anual da corporação de R$ 8 milhões para R$ 16 milhões. Além disso, a convocação de todos os aprovados do cadastro de reserva, a aquisição de viaturas e equipamentos e a reforma de quarteis, além da valorização salarial, estão entre os avanços conquistados nos últimos anos.

Diversas autoridades prestigiaram a solenidade que celebrou mais um ano da instituição militar centenária — Foto: Marcos Vicentti/Secom

Diversas autoridades prestigiaram a solenidade que celebrou mais um ano da instituição militar centenária — Foto: Marcos Vicentti/Secom

O comandante-geral da PMAC, coronel Paulo César Gomes, parabenizou o esforço do governo do Acre na busca pelo fortalecimento da corporação. “São 106 anos atendendo a sociedade acreana, com presença nos 22 municípios. Para que possamos continuar prestando nossos serviços com excelência, o Estado tem sido muito importante nesse processo. Gostaria de destacar a reforma dos nossos quarteis. Alguns já foram entregues, outros estão em obras e temos mais R$ 8 milhões assegurados para dar continuidade às revitalizações”, pontuou.

A solenidade contou com a participação do subcomandante da Polícia Militar, coronel Luciano Dias; do secretário de Justiça e Segurança Pública, Paulo Cezar Rocha dos Santos; do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos; do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior; da vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão; da presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Waldirene Cordeiro; do procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, Danilo Lovisaro; e do líder do governo da Assembleia Legislativa, deputado Pedro Longo, entre outras autoridades.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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