Por G1 RO
A Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público de Rondônia pela Procuradoria-Geral de Justiça deflagrou na manhã desta sexta-feira (25), a Operação Reciclagem, para apurar crimes contra a Administração Pública.
Segundo a PF, por conta da prerrogativa de foro detida pelos envolvidos, foram cumpridos por ordem do Tribunal de Justiça de Rondônia cinco mandados de prisão preventiva em desfavor de prefeitos e mais um mandado também de prisão preventiva em desfavor de um ex-deputado estadual.
Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais em Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e São Francisco do Guaporé.
Teve início em dezembro de 2019 e contou a colaboração de empresário que, recebendo exigência para recebimento de dívidas pela prestação de serviços ao poder público, resolveu contatar as autoridades para denunciar os ilícitos.
Durante o período das investigações provas foram angariadas e filmagens de recebimentos por parte de prefeitos e deputado foram registrados, com centenas de milhares de reais sendo distribuídos em dinheiro vivo.
Além disso, o relator determinou o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhões, valor conectado ao que, em tese, teriam recebido de forma ilícita.
Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2019. A denúncia partiu de um empresário que prestava serviços às prefeituras.
Foi esse empresário que decidiu denunciar a fraude e delatou os outros três municípios que, segundo ele, adotavam a mesma prática de corrupção.
A PF diz que imagens de câmeras provaram que os investigados recebiam milhares de reais em dinheiro.
Além dos mandados de prisão, foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão, valor que, em tese, teria sido recebido de forma ilícita.
Também foram cumpridos 12 de mandados de busca e apreensão, com 22 equipes e envolvimento de mais de 70 policiais federais nas quatro cidades.
O nome da operação, Reciclagem, faz referência ao ramo de atividades da empresa envolvida no caso e na origem dos recursos ilícitos. O Tribunal de Justiça que cuida do caso decretou sigilo nas investigações.
Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2019. A denúncia partiu de um empresário que prestava serviços às prefeituras.
Uma das prefeituras teria condicionado o pagamento de uma dívida com um prestador de serviço ao repasse de propina. Foi esse empresário que decidiu denunciar a fraude e delatou mais três municípios que, segundo ele, adotavam a mesma prática de corrupção.
A PF diz que imagens de câmeras provaram que os investigados recebiam milhares de reais em dinheiro.
Além dos mandados de prisão, foi determinado o afastamento das funções públicas dos envolvidos e o bloqueio de ativos que ultrapassam R$ 1,5 milhão, valor que, em tese, teria recebido de forma ilícita.
Os advogados dos prefeito de Ji-Paraná e São Francisco do Guaporé informaram que não vão se posicionar sobre a operação. A reportagem tentou contato com os demais investigados, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.
Centenas de notas de dinheiro e joias foram apreendidas durante a operação Reciclagem, deflagrada nesta sexta-feira (25) em quatro cidades de Rondônia.
O ex-deputado investigado é Daniel Neri, marido da prefeita Glaucione. Daniel também foi preso preventivamente e deve ser ouvido na sede da PF de Ji-Paraná.