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Policia Federal pode prender chefes da Telexfree no Brasil nos próximos dias

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Luis NassifDo Portal GGN

Nos próximos dias, é provável que a Polícia Federal providencie a prisão dos chefes da TelexFree – a pirâmide financeira que vitimou mais de um milhão de brasileiros, em um golpe estimado em quase R$ 2 bilhões.

Estará atendendo a solicitações do FBI, já que, pela Justiça brasileira, eles continuam livres, soltos e atuando em outras pirâmides financeiras.

As pirâmides, em si, são apenas a casca do negócio. A verdadeira organização criminosa é a dos chamados “divulgadores” uma rede de estelionatários distribuída por todo o país, que migra de um plano para outro.

Entendendo a natureza do golpe, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários) de Massachusetts indiciou não apenas os proprietários da TelexFree mas os principais divulgadores. Seria a única maneira de desbaratar a organização criminosa.

É uma organização hoje em dia que transita por pirâmides de toda natureza, um para cada gosto.

Tem o BBom, que supostamente vende serviços de rastreamento por celular. Para entrar no jogo, o incauto paga R$ 600,00 de taxa de adesão. Na área de mídia digital existe a Priples, de Pernambuco, acenando com lucros de 60% ao mês, com taxas de adesão de R$ 100 a R$ 10 mil. A Blackdever, de Minas, negocia cartões de crédito pré-pagos: taxas de adesão entre R$ 600 e R$ 9.950,00. A Multiclick Brasil, de Santa Catarina, aplica golpe similar à TelexFree: a remuneração depende apenas do incauto colocar anúncios no Facebook.

No perfil da TelexFree no Facebook, existe agora a Luvre (sic), pirâmide construída em torno de supostos créditos de carbono. No site da pirâmide (www.luvredobrasil.com.br) mencionam-se pessoas que ganharam até R$ 8 milhões (!) em um ano vendendo “produtos ecológicos”.

Tem até um suposto ator global promovendo o golpe – assim como na TelexFree (http://migre.me/jg7Qk). No vídeo, ele informa que marketing multinivel é um projeto em que “todos ajudam a todos sem puxadas de tapete”. E mistura mudanças climáticas, terremotos, tsunamis como argumentos de venda.

É um golpe ostensivo, óbvio. Então porque a Polícia Federal não age?

Simplesmente porque até hoje não foi acionada pelo Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Como há dúvidas sobre as competências, se são crimes federais ou estaduais, a PF teme entrar em uma investigação e o inquérito ser anulado por inepto.

A única maneira de resolver a pendência seria receber uma ordem de José Eduardo Cardozo e começar as investigações para definir responsabilidades e formas de atuação.

As ordens nunca chegaram. Cardozo agiu uma única vez, pressionado por uma reportagem do programa Fantástico. Anunciou uma ação administrativa contra a TelexFree, de valor irrisório, inferior aos ganhos de meio dia da empresa.

Não se sabe ao certo a razão dessa anomia do Ministro. Alguns observadores julgam que seria em função do envolvimento de muitos pastores evangélicos com influência sobre a base do governo. Há que aponte o lobby de grandes escritórios de advocacia junto ao Ministro.

A dimensão do golpe, somado a alguns indícios – como o patrocínio da TelexFree ao Botafogo – sugere que possam haver bancos de negócios influentes fazendo a reciclagem do golpe.

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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