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Polícia Civil investiga suposto ‘falso médico’ que atuava em Sena Madureira
Desde as denúncias, Emanuel Júnior, sumiu do município de Sena Madureira
Acusado de não possuir registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) – requisito indispensável para a atuação profissional -, Emanuel Júnior vinha atuando como médico no município de Sena Madureira, no interior do Acre, e poderá ser preso nos próximos dias. Segundo informações obtidas pela reportagem do sitio ContilNet, uma investigação iniciada pela Polícia Civil no intuito de descobrir a verdadeira identidade de Emanuel, a partir de denúncias feitas por moradores da região, concluiu que ele teria cometido os crimes de estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão,
A investigação é mantida sob sigilo pela polícia. E o que se sabe até o momento é que o investigado fugiu da cidade, tendo ainda desabilitado o chip do celular.

Emanuel pode ser indiciado por estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão/Foto: reprodução
Segundo o secretário de Saúde de Sena Madureira, Daniel Herculano, os pagamentos até então feitos ao falso médico foram suspensos. “Ele não recebe mais do município e nem atende às nossas ligações”, disse Herculano.
O secretário acrescentou ainda que até o momento o Conselho Regional de Medicina não respondeu ao ofício com pedido de informações sobre o suspeito.
“A gente vai abrir um Processo Administrativo Disciplinar com o objetivo de analisar a autenticidade da documentação apresentada por ele no ato da contratação”, assegurou.
Entenda o caso
Emanuel Júnior, que se apresentava como terapeuta, é acusado de ingressar no quadro de servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Sena usando documentos pertencentes a Tayron Ismael, incluindo dados bancários. Tayron, por sua vez, é registrado no CRM do Acre e atualmente mora na Bolívia,
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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