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Polícia Civil e Tribunal de Justiça do Acre emitem carteiras de identificação nacional para indígenas da aldeia Morada Nova
Projeto Cidadão do TJAC, que desenvolve, em parceria com diversos órgãos, ações voltadas para atender às necessidades dos povos originários, garantindo-lhes acesso a direitos fundamentais.

Agentes do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Acre durante os atendimentos para emissão da carteira de identificação nacional (CIN) na aldeia Morada Nova, beneficiando 217 indígenas. Foto: Elisson Magalhães/TJAC
Assessoria TJAC/PCAC
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Instituto de Identificação, em parceria com o Tribunal de Justiça (TJAC), realizou 217 atendimentos para a emissão da carteira de identificação nacional (CIN) durante o último fim de semana. A ação foi destinada aos indígenas da aldeia Morada Nova e ocorreu na escola Tekahayne Shanenawa, proporcionando dois dias de atendimentos intensivos.
Essa iniciativa integra o Projeto Cidadão do TJAC, que desenvolve, em parceria com diversos órgãos, ações voltadas para atender às necessidades dos povos originários, garantindo-lhes acesso a direitos fundamentais.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Henrique Maciel, destacou a importância da colaboração entre as instituições para o sucesso da ação. “A parceria entre a Polícia Civil do Acre e o Tribunal de Justiça do Acre é um exemplo de como a união de esforços pode trazer resultados significativos para as comunidades mais necessitadas. O acesso à identificação oficial é um direito fundamental, e estamos comprometidos em garantir que todos os cidadãos, inclusive os povos indígenas, tenham acesso a ele”, disse.
O diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, acrescentou sobre a relevância da emissão da CIN para as comunidades indígenas. “A carteira de identificação nacional é um documento essencial para o exercício da cidadania. Para as comunidades indígenas, ela não só representa o acesso a direitos básicos, mas também o reconhecimento formal da sua identidade. Ações como essa fortalecem a integração dessas comunidades à sociedade, respeitando e preservando sua cultura e tradições”, enfatizou.

Indígenas da aldeia Morada Nova recebem atendimento na escola Tekahayne Shanenawa para emissão da Carteira de Identificação Nacional (CIN), em ação realizada pela PCAC, em parceria com o TJAC. Foto: Elisson Magalhães/TJAC
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Jovem de 27 anos desaparece no rio Acre após sofrer ataque epiléptico
Geildo Lima da Silva, de 27 anos, está desaparecido desde a tarde deste domingo (6), após cair no Rio Acre durante uma pescaria, na região do Polo Benfica, no bairro Vila Acre, em Rio Branco. De acordo com familiares, o jovem estava em uma canoa sozinho quando sofreu um ataque epiléptico e caiu na água.
No momento do acidente, Geildo enrolava a linha de pesca para retornar para casa. Um ex-cunhado, que o acompanhava em outra canoa, viu quando ele caiu no rio, pulou na água e tentou resgatá-lo, mas não conseguiu encontrá-lo.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para iniciar as buscas na região. Familiares também participam das buscas na tentativa de localizar o corpo do jovem.
Até a manhã desta segunda-feira, 7, Geildo ainda não foi encontrado. A área onde ocorreu o acidente é próxima à balsa do bairro, bastante conhecida por pescadores e moradores locais.
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Aniversário acaba em confusão com a PM; família alega truculência e polícia rebate
Um morador do bairro Vila Betel, em Rio Branco, relatou ter sido vítima de uma ação violenta por parte de policiais militares durante uma festa de aniversário realizada na noite do último sábado (5). Segundo Jefesson Mota, por volta das 23 horas, a Polícia Militar invadiu sua residência de forma agressiva, sem mandado judicial e sem diálogo prévio, utilizando gás de pimenta, balas de borracha e cassetetes.
De acordo com ele, a festa era em comemoração ao aniversário de 18 anos do filho e reunia familiares, incluindo crianças e idosos. Jefferson afirma que a primeira viatura chegou já com truculência e que, em seguida, outras seis viaturas foram acionadas. “A polícia despreparada, com abuso de autoridade, invadiu minha casa do nada. Já chegaram chutando cadeiras, chamando todo mundo de ‘nome’. Jogaram gás de pimenta pela grade e entraram nos quartos. Minha sogra, de 72 anos, foi agredida, minha esposa foi atingida por balas de borracha e minha sobrinha ficou com um ferimento grave no braço”, relatou.
Ainda segundo ele, houve feridos entre os convidados, inclusive uma criança. O morador também afirma que sua neta foi levada até o portão da residência e entregue a um desconhecido. Jefferson relata que os policiais ignoraram seus pedidos de diálogo e o agrediram com cassetete, mesmo após ele se identificar como o responsável pela casa.
“Meu filho trabalha desde os 15 anos, todo mundo conhece ele. Ele estava dormindo com a filha de três anos quando a polícia invadiu. Foi tudo dentro da casa, nos quartos, na cozinha. Eles tomaram conta de tudo como se a gente fosse criminoso”, disse.
No domingo (6), Jefferson foi até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência sobre o caso, mas, segundo ele, os agentes se recusaram a fazer o registro.
O que diz a Polícia Militar
Em nota enviada ao ac24horas, a Polícia Militar do Acre informou que atendeu a uma ocorrência de perturbação do sossego na região, na madrugada de domingo, 6, após pelo menos cinco chamadas registradas pelo Centro de Operações Policiais Militares (COPOM).
Segundo a corporação, no local havia cerca de 15 pessoas bloqueando a via com mesas e cadeiras, além de um aparelho de som em volume excessivo. Com a chegada da viatura, diversas pessoas teriam corrido para o interior de uma residência, onde cerca de 70 pessoas estavam reunidas, junto a grande quantidade de bebidas alcoólicas.
A PM afirma que, durante a tentativa de abordagem, os policiais foram recebidos com hostilidade e que um dos presentes teria desacatado a guarnição. Ainda conforme a nota, uma mulher teria agredido os policiais com uma cadeira quebrada. “Diante da resistência e da necessidade de garantir a segurança dos militares e dos presentes, foram adotadas as medidas necessárias para contenção, de forma técnica, proporcional e dentro dos parâmetros legais”, informou a corporação.
A instituição reiterou que a atuação teve como objetivo atender às solicitações da comunidade e preservar a ordem pública, reafirmando o compromisso com os direitos fundamentais e a segurança da sociedade.
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Rio Branco deve ter máxima de 34ºC e Cruzeiro do Sul 32ºC, aponta previsão
Nesta segunda-feira (7) o tempo quente com sol e nuvens vão predominar no Acre, Rondônia, Amazonas (sul e sudoeste), Mato Grosso, Bolívia (planícies) e Peru (região de selva). A informação é do pesquisador meteorológico Davi Friale.
Temperaturas:
– Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, com mínimas oscilando entre 20 e 22ºC, e máximas, entre 32 e 34ºC;
– Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus, com mínimas oscilando entre 20 e 22ºC, e máximas, entre 33 e 35ºC;
– Plácido de Castro e Acrelândia, com mínimas oscilando entre 20 e 22ºC, e máximas, entre 31 e 33ºC;
– Sena Madureira e Manuel Urbano, com mínimas oscilando entre 21 e 23ºC, e máximas, entre 31 e 33ºC;
– Tarauacá e Feijó, com mínimas oscilando entre 21ºC e 23ºC, e máximas, entre 32 e 34ºC;
– Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, com mínimas oscilando entre 21 e 23ºC, e máximas, entre 30 e 32ºC;
– Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, com mínimas oscilando entre 21 e 23ºC, e máximas, entre 31 e 33ºC.
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