Acre
Polícia Civil do Acre promove palestra sobre violência sexual em unidade básica de saúde
No início desta semana, a equipe da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav) da Polícia Civil do Acre (PCAC) realizou uma ação de conscientização no combate à violência sexual infanto-juvenil. Mais de 50 pessoas, entre profissionais e pacientes da unidade básica de saúde (UBS) do bairro Aeroporto Velho, em Rio Branco, participaram de uma palestra sobre o tema.

A ação, que integra a campanha Maio Laranja, busca sensibilizar a comunidade e os profissionais de saúde sobre a gravidade do abuso sexual contra crianças e adolescentes, além de promover a prevenção e o enfrentamento desse tipo de violência.
Dados obtidos pela PCAC revelam que a faixa etária mais vulnerável a esses abusos é dos 12 aos 18 anos, evidenciando a necessidade urgente de ações preventivas e de proteção a esse grupo específico.
A delegada titular da Decav, Carla Fabíola Coutinho, ressaltou a importância do engajamento de toda a sociedade nessa causa. “É fundamental que estejamos unidos no enfrentamento desse problema grave que afeta nossas crianças e adolescentes. A prevenção e a conscientização são armas poderosas para proteger nossas futuras gerações. É preciso romper o silêncio e denunciar qualquer forma de abuso ou exploração. A Decav está sempre à disposição para acolher as vítimas e investigar os casos com rigor, buscando responsabilizar os agressores e promover a justiça”, afirmou.
Fonte: Governo AC
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Acre
Rio Acre deve atingir nível inédito em 2025 após oscilações, aponta previsão do Google
Flood Hub projeta nova onda de cheia a partir de segunda-feira (17), com pico máximo previsto para o dia 23; Defesa Civil confirma tendência

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O nível do rio Acre, que vem causando preocupação em Rio Branco, deve apresentar uma redução temporária até segunda-feira (17), mas retomará sua elevação e atingirá um volume inédito no ano, segundo previsões do Flood Hub, ferramenta do Google para monitoramento de inundações. O pico da cheia está previsto para o próximo dia 23, quando o rio deve alcançar seu maior nível em 2025.
De acordo com os dados divulgados pela plataforma, o rio manteve-se estável neste sábado (15), com medições de 15,71 metros às 9h, 12h e 15h. A partir de segunda-feira (17), uma nova onda de elevação deve começar, com o nível subindo progressivamente até atingir o ápice na próxima quinta-feira (23).
O tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, confirmou que as projeções do Flood Hub estão alinhadas com as análises locais. “O gráfico está batendo com nossas previsões”, afirmou. A população deve permanecer alerta, já que a tendência de aumento do volume do rio pode agravar os impactos das inundações na capital acreana.
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Acre
Domingo quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Jardy Lopes
O tempo quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais, predomina neste domingo, 16, no Acre, em Rondônia, no Amazonas, em Mato Grosso, nas planícies da Bolívia e na região de selva do Peru. Em alguns pontos, as chuvas podem ser intensas. No Distrito Federal e em Goiás, o sol, o calor e as nuvens serão predominantes, mas também há previsão de chuvas fortes em áreas isoladas.
No leste e sul do Acre, que inclui as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo estará quente, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser intensas. A probabilidade de chuvas fortes é baixa. A umidade relativa do ar variará entre 45% e 55% durante a tarde e entre 90% e 100% ao amanhecer. Os ventos serão fracos a calmos, vindos do sudeste, com variações do sul e leste.
Já no centro e oeste do estado, que abrange as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o tempo será quente e abafado, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que também podem ser intensas. A probabilidade de chuvas fortes é baixa. A umidade relativa do ar ficará entre 50% e 60% à tarde e entre 90% e 100% ao amanhecer. Os ventos soprarão de forma fraca a calma, vindos do sudeste, com variações do sul e leste.
As temperaturas no estado variarão conforme a região. Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as mínimas ficarão entre 22°C e 24°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Na região de Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus, as temperaturas seguirão o mesmo padrão, com mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 30°C e 32°C.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas variarão entre 22°C e 24°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Já em Sena Madureira e Manuel Urbano, as temperaturas seguirão a mesma tendência, com mínimas entre 22°C e 24°C e máximas entre 30°C e 32°C.
Na região de Tarauacá e Feijó, as mínimas ficarão entre 23°C e 25°C, e as máximas, entre 30°C e 32°C. Em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as temperaturas variarão entre 23°C e 25°C (mínimas) e 29°C e 31°C (máximas). Por fim, em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, as mínimas ficarão entre 23°C e 25°C, e as máximas, entre 29°C e 31°C.
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Acre
Os “novos ricos de holerite” e a questão de legitimidade

Foto: Whidy Melo/ac24horas
Poucas imagens são tão representativas da qualidade da gestão pública por aqui quanto a cena de parte das estações de tratamento de água à deriva no Rio Acre. É uma imagem desoladora. É desoladora porque, apesar de tanto recurso público investido ali, o que pesou mesmo foi a ingerência, foi o descaso, foi a incompetência.
Não há meias palavras. As águas do Rio Acre não deixam ninguém mentir ou tentar esconder aquilo que é óbvio. É uma ingerência e uma incompetência com muitas digitais. Ninguém pode ser leviano e creditar esse caos exclusivamente ao atual prefeito. Houve outros incompetentes e houve outros péssimos administradores.
Os que defendem a privatização (ou, retoricamente, a concessão) do sistema de abastecimento de água e saneamento riem com o canto da boca, como se estivessem contendo a alegria em torno do peito de “novo liberal”. Em todo lugar, avaliam que falam novidade ao relatar que “o tempo mostrou que nem o Governo do Acre e nem a Prefeitura de Rio Branco foram capazes de resolver o problema”.
Essa afirmação é uma tentativa de esconder o óbvio. É como se o funcionário do Saerb que acompanhou a descida da ETA se esfarelando, tentasse esconder das pessoas que assistiam à cena de cima do barranco dando um “caldo” na estrutura que seguia rio abaixo.
Governo e Prefeitura não terem sido eficazes é uma constatação. Não é, em tese, uma determinação; não é uma lei. Uma empresa não é ineficaz apenas pelo fato de ser ou não ser gerenciada pelo Estado ou pelo Município. Caso a iniciativa privada fosse um exemplo de gestão, o cenário socioeconômico do Acre seria de excelência, nos mais diversos segmentos da Economia. E o contexto não é bem esse.
Sem contar outra incoerência que grita: muitos parlamentares que vociferaram defesa pela privatização do sistema (ou concessão, usem a retórica que quiser); que falam da “incompetência do Estado” nisto e naquilo; que o Estado “é pesado”; que o poder público “não tem agilidade” são os mesmos parlamentares que não exitam em articular politicamente para que o filho ocupe este ou aquele cargo comissionado; que a irmã e o amigo estejam na lista de recheadas e generosas edições do Diário Oficial. Enfim, são os mesmos parlamentares que alimentam a geração de “novos ricos de holerite”, independente de partidos políticos.
E nem adianta dizer que essa incoerência está restrita ao universo da política. Há muitos empresários locais que não contêm a alegria em ser nomeado neste ou naquele cargo. Em poucas palavras: em terra de barranco enlameado, “novo liberalismo” na canoa alheia é refresco.
Independente de questões partidárias, esse é um momento de haver um movimento de solidariedade e união em torno do Saerb, dos funcionários e das estações de tratamento. O problema é emergencial.
A reação precisa ser forte, intensa, planejada. Agora, é hora de emergência. Há um problema grave, de abastecimento de água travado, paralisado. Uma cidade inteira à beira do caos, vivendo um paradoxo: 41 bairros alagados e todos os outros mais de 160 sem água na torneira. Quem cultiva o orgulho e o ego precisa colocá-los de lado, admitir o problema e reconhecer que, sem ajuda, tudo vai ficar mais difícil. E, claro, quanto mais tempo demorar para o problema ser resolvido, sempre a população pobre será a mais prejudicada. A reação em conjunto é, portanto, uma exigência que peleja por justiça social.
Resolvida a emergência, a Prefeitura de Rio Branco deveria fazer o que nunca teve coragem de fazer nos últimos anos: abrir o debate. Políticos coerentes (sem ser aqueles destacados anteriormente), empresários coerentes (sem ser aqueles destacados), trabalhadores, movimento popular, pesquisadores, ambientalistas, CREA, urbanistas, arquitetos. A formulação de uma política de saneamento feita a muitas mãos seria um trabalho sem precedentes por aqui. Seria um marco histórico. Refletiria uma construção com muitas digitais. Refletiria o rosto de muitos. O produto coletivo teria mais legitimidade.
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