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Polícia Civil do Acre lança campanha de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas

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Na próxima segunda-feira, 26, a Polícia Civil do Acre (PCAC), em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançará uma importante campanha de coleta de material biológico de familiares de pessoas desaparecidas. A ação, que ocorrerá até o dia 30 de agosto no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco, faz parte da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas.

No Acre, o ponto de coleta será o IML da capital, Rio Branco, e a expectativa é de que cerca de 25 pessoas compareçam durante a semana de mobilização. Na primeira fase, os familiares devem apresentar o boletim de ocorrência do desaparecimento. Imagem: ilustrativa.

A iniciativa tem como objetivo atualizar os dados de pessoas não localizadas e proporcionar respostas às famílias que vivem com a angústia de ter um ente querido desaparecido. O DNA coletado será cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos, servindo como uma ferramenta adicional na tentativa de localizar essas pessoas.

No Acre, o ponto de coleta será o IML da capital, Rio Branco, e a expectativa é de que cerca de 25 pessoas compareçam durante a semana de mobilização. Na primeira fase, os familiares devem apresentar o boletim de ocorrência do desaparecimento. Na segunda fase, o foco estará no recolhimento de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida.

Posteriormente, será realizada a pesquisa de impressões digitais de corpos não identificados armazenadas em cada unidade federativa. Essa etapa, conhecida como análise do passivo (backlog), compara esses dados com os registros existentes nos bancos de biometrias.

As informações obtidas farão parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), uma iniciativa coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) por meio da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública.

“A coleta de material biológico é um passo essencial para aumentar as chances de encontrar essas pessoas e pôr fim ao sofrimento de tantas famílias que aguardam por respostas. A PCAC segue comprometida com essa causa, utilizando todas as ferramentas disponíveis para alcançar resultados e encontrar pessoas que desapareceram no estado do Acre”, enfatizou o delegado-geral da PCAC, Dr. Henrique Maciel.

O delegado de Polícia Civil, Dr. Nilton Boscaro, que atua como Autoridade Central de Pessoas Desaparecidas no estado, explica que as amostras genéticas de pessoas vivas e falecidas com identidade desconhecida, analisadas pelos laboratórios da RIBPG, são enviadas rotineiramente ao Banco Nacional de Perfis Genéticos. Neste banco, são realizados cruzamentos de dados em nível nacional com perfis coletados pelos 23 laboratórios de genética forense que compõem a rede. “A legislação atual assegura que as amostras fornecidas voluntariamente pelos parentes serão usadas exclusivamente na identificação dos entes sumidos, e não para nenhum outro propósito”, afirmou Boscaro.

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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

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O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.

De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.

“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.

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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

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Foto: Sérgio Vale

A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.

De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.

Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.

A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.

O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.

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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

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A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.

A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.

A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.

Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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