fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Polícia caça “Calango Azul”, líder criminoso do Acre que comanda o crime na fronteira com a Bolívia na região de Capixaba

Publicado

em

Apesar da mobilização policial que resultou na prisão de quatro cúmplices do grupo, incluindo membros do setor de apoio, “Calango Azul” e “Tchou Louco” conseguiram mais uma vez escapar para o lado boliviano.

Calango Azul, e apontado como o líder de uma perigosa quadrilha que atua nos municípios de Acrelândia, Plácido de Castro e Capixaba, na fronteira com a Bolívia. Foto: Reprodução

Ithamar Souza

As autoridades estão empenhadas na captura de Everton Santana, conhecido como “Calango Azul”, apontado como o líder de uma perigosa quadrilha que atua nos municípios de Acrelândia, Plácido de Castro e Capixaba, na fronteira com a Bolívia. Especializado no tráfico de drogas e roubo de veículos, principalmente caminhonetes, “Calango Azul” é considerado um dos criminosos mais procurados do Acre.

Juntamente com seu braço direito, o boliviano apelidado de “Tchou Louco”, conseguiram escapar de um cerco policial que mobilizou cerca de 50 agentes de segurança na região de Capixaba. O delegado Aldízio Neto, que liderou a operação, afirmou que “Calango Azul” é o responsável pela maioria dos crimes de roubo de veículos e tráfico de drogas nessa área fronteiriça.

Com acesso livre em algumas vilas da região, como Evo Morales, Santa Rosa e Maparro, próximo a Capixaba, Everton Santana negocia os veículos roubados com narcotraficantes em Puerto Rico, um importante centro do crime do lado boliviano. Seu comparsa “Tchou Louco” é temido na Bolívia e oferece suporte para evitar a prisão de “Calango Azul”.

Recentemente, uma tentativa de roubo de caminhonete no centro de Capixaba resultou em tiros e pânico entre os moradores locais. Apesar da mobilização policial que resultou na prisão de quatro cúmplices do grupo, incluindo membros do setor de apoio, “Calango Azul” e “Tchou Louco” conseguiram mais uma vez escapar para o lado boliviano.

A polícia continua sua busca implacável por esses criminosos perigosos que desafiam a segurança na fronteira entre o Brasil e a Bolívia.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Ex-executivos da Americanas venderam R$ 287 mi em ações antes do rombo, diz PF

Publicado

em

Transações levaram ao enquadramento no crime de uso de informações privilegiadas; defesa de Gutierrez diz que ele ‘jamais participou’ de fraude

Os autos da Operação Disclosure apontam que as vendas de ações ocorreram nos seis meses anteriores à divulgação do ‘fato relevante’ sobre o rombo da Americanas.

A Policia Federal aponta que o ex-CEO das Lojas Americanas Miguel Gomes Pereira Sarmiento Gutierrez, a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali e outros ex-executivos da rede varejista venderam R$ 287 milhões em ações antes de que fosse anunciado, em janeiro do ano passado, o rombo de R$ 25,3 bilhões no balanço da empresa devido a “inconsistências contábeis”.

A descoberta levou ao enquadramento dos ex-executivos por crime de uso de informações privilegiadas, além de outros delitos sob suspeita na Operação Disclosure.

A defesa de Gutierrez afirmou, em nota, que ele ‘jamais participou’ de fraudes e que vem colaborando com as investigações. A reportagem busca contato com a defesa de Anna Christina Saicali. A Americanas diz que “foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes”.

Alvos principais da ofensiva aberta nesta quinta (27), Gutierrez e Anna Christina Saicali estão foragidos.

O juiz da 10.ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro Márcio Muniz da Silva Carvalho decretou a prisão preventiva dos dois executivos, que estão fora do país – a PF incluiu seus nomes na Difusão Vermelha da Interpol, a lista dos mais procurados.

Segundo a investigação que resultou na Operação Disclosure, Miguel Gutierrez e Anna Christina Saicali teriam vendido mais de R$ 230 milhões (R$ 171,7 milhões e R$ 59,6 milhões, respectivamente) em ações da Americanas ante a possibilidade de as fraudes contábeis bilionárias da empresa se tornarem públicas.

O auge das transações ocorreu em julho e outubro de 2022, apontam a PF e o Ministério Público Federal.

Segundo os investigadores, Gutierrez teve envolvimento direto nas fraudes, ‘vez que participava do fechamento dos resultados’. Ele tinha a palavra final sobre os números supostamente inflados levados ao Conselho de Administração e ao mercado, diz a PF.

A Procuradoria da República sustenta que há inúmeras provas de que “toda a fraude era comandada” por Guiterrez. Segundo a PF, ele ‘não só tinha conhecimento dos resultados verdadeiros como também sabia dos fraudados, que serviram de base para recebimento de bônus milionários, e principalmente, recebia o suporte e contava com a coautoria dos outros investigados”.

Os investigadores destacam que Anna Christina Saicali também participava do processo de fechamento dos resultados das Americanas, apesar de não ter a mesma posição de Gutierres. Segundo a Procuradoria, ela seria uma das principais articuladoras das supostas fraudes.

Insider Tranding

Os autos da Operação Disclosure apontam que as vendas de ações ocorreram nos seis meses anteriores à divulgação do ‘fato relevante’ sobre o rombo da Americanas, “responsável por impactar significativamente” o preço das ações da varejista.

As operações atípicas chegaram a ser comunicadas para a Comissão de Valores Mobiliários. A PF indica que, a “iminente descoberta pelo mercado do rombo nas finanças da empresa”, com a troca do CEO da Americanas, em agosto de 2022, levou alguns investigados a fazerem “vendas milionárias de ações, antecipando-se ao fato relevante que geraria o derretimento do preço das ações em janeiro de 2023″.

O Ministério Público Federal exemplificou que, quando saiu a notícia de que Gutierrez seria substituído na chefia da Americanas, os investigados ficaram preocupados com a impossibilidade de esconder as fraudes contábeis do novo CEO.

Assim, ainda de acordo com a investigação, o grupo tentou “diminuir as consequências” das fraudes que teriam ocorrido por diversos anos, “discutindo estratégias que pudessem amenizar os danos que deveriam ser comunicados ao novo CEO”.

A meta, segundo a Procuradoria, era levantar R$ 15 bilhões “mediante estratagemas falsos”.

Os investigadores anotam que Gutierrez, Anna Christina Saicali e outros nove suspeitos então ligados à estrutura da administração Americanas participaram “ativamente das supostas fraudes e, sabendo que o fato relevante que seria publicado ao mercado acarretaria uma queda substancial no preço das ações, teriam se antecipado e vendido centena de milhões de reais em ações”.

Outros investigados por suposto insider trading são: José Timotheo de Barros, que vendeu R$ 20,7 milhões em ações; Márcio Cruz Meirelles (R$ 6,3 milhões); Fábio da Silva Abrate (R$ 6,4 milhões); Murilo Santos Corres (R$ 7,7 milhões); Carlos Eduardo Rosalba Padilha (R$ 4,4 milhões); João Guerra Duarte Neto (R$ 3 8 milhões); Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira (R$ 1,1 milhão); Maria Christina Ferreira do Nascimento (R$ 803 mil); e Raoni Lapagese Franco Fabiano (R$ 5,3 milhões).

COM A PALAVRA, A AMERICANAS

”A Americanas reitera sua confiança nas autoridades que investigam o caso e reforça que foi vítima de uma fraude de resultados pela sua antiga diretoria, que manipulou dolosamente os controles internos existentes. A Americanas acredita na Justiça e aguarda a conclusão das investigações para responsabilizar judicialmente todos os envolvidos”.

 

Comentários

Continue lendo

Brasil

Brasil cria 131 mil empregos com carteira assinada, pior resultado para maio em 4 anos

Publicado

em

Saldo é resultado de 2.116.326 milhões de admissões e 1.984.515 milhão de desligamentos, informa o Caged

Pesquisa indica que em maio, o estoque, relativo à quantidade total de vínculos celetistas ativos, foi de 46.606.230, o que representa uma variação de +0,28% em relação ao mês anterior.

Com assessoria

O Brasil abriu 131.811 vagas de trabalho com carteira assinada em maio. O saldo é resultado de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados), do Ministério do trabalho e emprego. O índice representa o pior resultado para o mês desde 2020, quando o saldo ficou negativo em 398.294.

Os números representam uma variação de 15% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o saldo de empregos formais registrou 155.704. No acumulado do ano, o saldo foi de 1.088.955 empregos, resultado de 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos.

A maioria dos empregos formais criados em maio deste ano são do setor de serviços, com 69 mil vagas, agropecuária, com 19 mil postos de trabalho gerados no mês, e da construção (18 mil postos). Na sequência, aparece o setor da indústria, com 18 mil vagas e comércio, com 6 mil.

A pesquisa indica que em maio, o estoque, relativo à quantidade total de vínculos celetistas ativos, foi de 46.606.230, o que representa uma variação de +0,28% em relação ao mês anterior.

Salário

O salário médio real de admissão em janeiro foi de R$ 2.132,64, apresentando redução de 0,15% em comparação com o mês anterior, uma diminuição real de R$ 3,31 no salário médio de admissão.

O Sudeste foi a região com a maior remuneração média de admissão do país (R$ 2.273,63). Em seguida, aparecem o Sul, com R$ 2.106,55, e o Centro-Oeste, com R$ 2.002,53. Nas últimas posições, ficaram o Norte (R$ 1.857,40) e Nordeste (R$ 1.812,44).

No mês passado, 26 unidades da federação apresentaram saldo positivo, com exceção do Rio Grande do Sul, devido às enchentes que afetaram os estados. Neste contexto, São Paulo foi o estado com maior saldo no número de empregos formais criados, com 42.325 postos.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Operação da Polícia Federal prende dois ex-diretores das Lojas Americanas

Publicado

em

Por

Operação da Polícia Federal prende dois ex-diretores das Lojas Americanas
ESTADÃO CONTEÚDO

Operação da Polícia Federal prende dois ex-diretores das Lojas Americanas

A Polícia Federal (PF), em colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), iniciou a Operação Disclosure, nesta quinta-feira (27), contra ex-executivos das Lojas Americanas , incluindo o ex-CEO Miguel Gutierrez. Em nota, a PF informa que no decorrer da operação, cerca de 80 agentes cumpriram dois mandados de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão nas residências de ex-diretores, localizadas no Rio de Janeiro.

O Ministério Público informou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prestou apoio técnico durante a investigação. Por ordem da Justiça Federal, foi determinado o bloqueio de bens e valores dos ex-diretores, ultrapassando R$ 500 milhões. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

As investigações levantaram evidências de que os ex-diretores das Americanas participaram de fraudes contábeis através de operações de risco sacado, o que possibilitou à empresa antecipar pagamentos a fornecedores mediante empréstimos bancários. Eles são acusados de causar prejuízos que chegam a R$ 25,3 bilhões, segundo a Polícia Federal (PF). Também foram detectadas irregularidades em contratos de verba de propaganda cooperada (VPC), incluindo a contabilização de operações que não existiam.

Ainda de acordo com informações do Ministério Público, há evidências que sugerem a ocorrência de crimes como manipulação de mercado, uso de informação privilegiada, formação de associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações tiveram a colaboração da atual diretoria das Lojas Americanas.

The post Operação da Polícia Federal prende dois ex-diretores das Lojas Americanas first appeared on GPS Brasília – Portal de Notícias do DF .

Fonte: Nacional

Comentários

Continue lendo