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PM flagrado em motel no DF está afastado por ‘dispensa médica’, diz corporação
Policial militar chegou a ser preso administrativamente, mas foi liberado. Corregedoria da PMDF e Ministério Público investigam caso.

Carro da PM em motel no DF — Foto: Reprodução
O policial militar flagrado em um motel do DF em horário de serviço e com a viatura da corporação está afastado “por dispensa médica”, informou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), nesta quarta-feira (11). O militar chegou a ser preso administrativamente, mas foi liberado.
No dia 2 de setembro, imagens que circulavam nas redes sociais mostravam uma viatura da PMDF na garagem de um motel. No mesmo vídeo, momentos depois, um outro carro da corporação também chegava ao local. As imagens foram feitas por uma travesti, que se refere aos militares como “clientes”
A PMDF disse que foi instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do policial envolvido. O Ministério Público do Distrito Federal também investiga o caso.
Um dos policiais militares flagrados no motel já foi condenado por abandono de posto. De acordo com o sistema do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a sentença foi transitada em julgado em 2023, ou seja, não cabe mais recurso.
O g1 apurou que o policial condenado por abandono de posto está sendo submetido ao Conselho de Disciplina — órgão interno da PMDF responsável por avaliar e julgar casos de infrações cometidas por policiais militares, assegurando que eles permaneçam ou não na ativa. Não há informações se o policial condenado é o que contratou a garota de programa ou o militar que chegou depois.
Os vídeos foram publicados por uma garota de programa que se refere aos militares como “clientes”. Ela filmou um policial perto da viatura — que é do 28º Batalhão da PM, no Riacho Fundo — e mostrou a chave de um quarto do motel.
O que diz a PMDF
“A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informa que, em relação aos fatos recentemente noticiados, foi instaurado o devido Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta do policial envolvido. O referido policial já foi afastado de suas atividades enquanto o processo está em andamento.
Reiteramos que, para preservar a integridade das investigações, não comentaremos detalhes neste momento. A PMDF está comprometida em adotar todas as medidas cabíveis à medida que o inquérito se desenvolve, sempre em conformidade com a lei e os princípios de disciplina e transparência”.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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