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Cotidiano

Plataforma apresenta soluções para o uso da energia limpa na Amazônia

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Criar um programa de responsabilidade social de acesso à energia e geração de renda para garantir a universalização da energia elétrica em comunidades isoladas é uma das soluções apresentadas pelos membros Comitê de Energia Limpa, da plataforma Amazônia Que Eu Quero, da Fundação Rede Amazônica (FRAM).

O relatório com as dez propostas para a energia limpa da Amazônia foi divulgado nesta quarta-feira (16).

O Comitê propõe incentivar as distribuidoras de energia elétrica e os Conselhos de Consumidores a realizarem ações de responsabilidade social através da eficiência energética, conservação de energia em localidades vulneráveis e o uso de energias limpas. Além de incentivar o uso de fontes renováveis disponíveis localmente, seja solar, biomassa, biogás, eólica e de sistemas híbridos.

Os membros do Comitê que juntos elaboraram o caderno de soluções foram: Prof. Raimundo Cláudio Gomes, da Universidade do Estado do Amazonas; Prof. Alaan Ubaiara Brito, Universidade Federal do Amapá; Prof. Artur de Souza Moret, Universidade Federal de Rondônia; Maria Conceição Escobar, SEINF Roraima; Prof. Marcelo Raiol – Universidade do Estado do Pará; Prof. Francisco Eulálio Santos – Universidade Federal do Acre.

Energia limpa é qualquer energia renovável, ou seja, que é gerada sem a emissão de poluentes, com o mínimo de prejuízo para a natureza. Uma dessas fontes de energia está sempre ao nosso redor e faz parte do nosso dia-a-dia: a luz do sol.

Dentre as energias renováveis, a energia solar é a mais presente no Acre e, apesar do pequeno número de unidades que geram esse tipo de energia no estado, o sistema cresceu nos últimos dez anos e continua ganhando mais adeptos no estado.

São 1.800 unidades que geram a própria energia a partir da luz do sol em todo o Acre. A maioria dessas unidades são residências nas áreas urbanas.

O segundo fórum da plataforma ocorreu em fevereiro de 2022 e elaborou 10 programas e estratégias para se obter uma energia limpa na região.

Esse foi o segundo de uma série de 5 fóruns previstos na edição 2022 da plataforma – “Caminhos da Democracia”. O primeiro deles debateu a Infraestrutura na Amazônia. O projeto Amazônia Que Eu Quero é desenvolvido nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima.

Confira as dez soluções:

  • Programa de responsabilidade social de acesso à energia e geração de renda (para garantir a universalização da energia elétrica em comunidades isoladas)
  • Programa de incentivo de implementação de empreendimentos de micro e pequeno, médio e grande porte com visão da Energia Limpa
  • Programa de educação- eficientização energética para o uso racional de energia para empresas e pessoas físicas
  • Programa de capacitação na área de energia renovável para formação de mão de obra especializada e pesquisa
  • Programa de difusão tecnológica para fontes apropriadas para os locais / – PDI e novas tecnologias – pesquisas de levantamento de potencial /
  • Programa de incentivos fiscais para empreendimentos de energia PF e PJ _ matriz energética, matriz elétrica e impacto ambiental
  • Programa de incentivo à Produção Nacional de equipamentos para a geração de eletricidade
  • Estratégias para a Geração de Energia Elétrica a partir do uso do Gás Natural (GN)
  • Estratégias para aproveitamento dos Resíduos Sólidos e destinação para produção em energia
  • Estratégias para a descarbonização

Propostas enviadas para Câmara de Energias Limpas

As soluções discutidas pelos convidados, durante o encontro, serão encaminhadas para a Câmara de Energias Limpas da plataforma Amazônia Que Eu Quero, constituída por especialistas no tema e por membros da sociedade civil.

Estas dez propostas efetivas sobre energias limpas serão expostas nas multiplataformas do Grupo Rede Amazônica, e se juntarão às propostas das outras câmaras temáticas do projeto em um caderno que será entregue em setembro de 2022 aos parlamentares.

Este documento terá em sua totalidade 50 propostas para os temas de Infraestrutura, Acesso à Saúde, Energia Limpa, Empreendedorismo e Inovação, e Florestas.

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Sebrae participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção

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Evento reuniu empresários, autoridades e líderes políticos

Reunindo empresários da Indústria da Construção, autoridades locais e líderes políticos, o Acre sedia a 6ª edição do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC), realizada nos dias 25 e 26 de abril, em Rio Branco. O evento busca compartilhar conhecimento e estimular a troca de experiências do setor imobiliário e das obras públicas.

A edição conta com apoio de instituições como o Sebrae, Governo do Acre, Prefeitura de Rio Branco, Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), Tribunal de Contas do Estado (TCE/AC), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Acre (CREA/AC), entre outras instituições e empresas.

O presidente do FNNIC, Marcos Holanda, destacou a satisfação em promover mais uma edição do evento com casa cheia. “Os assuntos abordados são importantíssimos, precisamos de cada um aqui presente para transformar o Norte e colocá-lo no eixo de desenvolvimento”, pontuou.

Durante dois dias, o Fórum discute temas relevantes relacionados à atividade econômica, com foco em aspectos financeiros, geração de emprego e renda. “Discutir políticas de desenvolvimento para nós é fundamental, e a gente precisa entender as dificuldades que se vive em estados como Acre, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá. A relação que temos com os sindicatos ligados à FIEAC e as políticas de capacitação, de fortalecimento e de construção de um ambiente de negócios cada vez melhor, são demonstrações da proximidade do Sebrae aos negócios locais”, destacou o diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira.

Com o painel “Como o SEBRAE pode ajudar a indústria da construção a ser mais produtiva”, o analista do Sebrae Nacional e head de Indústria e Construção Civil, Fábio Rabello, fez suas contribuições ao empresariado para o desenvolvimento do setor.

“O setor da Construção Civil não costuma entender que são empreendedores, e o Sebrae é a casa do empreendedor. Com isso, apresentamos alguns de nossos programas nacionais e projetos, mostrando como entregamos essa ajuda para este setor, que é uma mola propulsora do desenvolvimento do nosso país”, disse.

Atualmente, o FNNIC reúne construtores e incorporadores de uma ampla gama de estados, incluindo Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

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Ifac suspende Calendário Institucional 2024 em decorrência da greve

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Prédio do Ifac em Rio Branco. Foto: Pedro Devani/Secom

Por Raimari Cardoso – O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) suspendeu, nesta sexta-feira, 26, o Calendário Institucional 2024 em decorrência do movimento de greve nacional de técnicos administrativos e docentes da Educação Básica, Científica e Tecnológica (EBTT).

A decisão foi tomada durante a 51ª Reunião Ordinária do Conselho Superior do Ifac (Consu) com aprovação por maioria absoluta.

Os conselheiros, representantes de alunos, de servidores técnicos e docentes, do Sindicato Nacional que representa os servidores (docentes e técnicos) da Rede Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica – Sinasefe, dos egressos e da comunidade externa, deliberaram a pauta apresentada pela presidente do Consu, reitora Rosana Cavalcante dos Santos, de suspensão do Calendário Institucional 2024.

De acordo com a decisão, as aulas dos seis campi do Ifac estão temporariamente suspensas, sendo que as atividades letivas serão recuperadas posteriormente, tão logo termine a greve. As atividades essenciais e inadiáveis serão mantidas, de acordo com as deliberações realizadas em assembleias pelos Comandos de Greve Locais.

A Reitoria do Instituto Federal do Acre afirmou que acompanha o movimento e que tem mantido diálogo com os comandos de greve, com os estudantes e comunidade interna e externa, reiterando que o Consu e gestores apoiam e respeitam o movimento de greve de técnicos administrativos e docentes da instituição, conforme Moção de Apoio e Nota publicadas no site institucional.

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Acre participa de encontro internacional que discute erradicação da febre aftosa

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O presidente do  Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC), José Francisco Thum, está no Rio de Janeiro (RJ) , acompanhado pelo diretor técnico do órgão, Alexandre Fernandes, onde participam de evento internacional que reúne países portadores do status de livre de febre aftosa com ou sem vacinação.

O objetivo do encontro é promover o debate entre os países da América do Sul e parte da América Central, para realização de ações necessárias para o controle e erradicação da febre aftosa no continente sul-americano, com orientações técnico-epidemiológicas e metodologias para abordar os principais desafios.

A Comissão Sulamericana de Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) é promovida pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) da organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), com apoio do governo federal, por intermédio do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Mapa da América do Sul e Panamá com área delimitadas e reconhecidas como livres de febre aftosa sem e com vacinação. Foto: Alexandre Fernandes/Idaf

O Acre já é reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação, porém os representantes do Idaf  buscam mais conhecimento por meio desse intercâmbio, para que o Acre continue apresentando bons dados em relação à doença.

“Estamos buscando mais conhecimentos para serem inseridos no estado, bem como a manutenção dos avanços até aqui alcançados, com os benefícios advindos dessa conquista à cadeia pecuária local, que vem propiciando a abertura de novos mercados, com reflexos diretos, como geração de renda e mais empregos para a nossa população”, ressalta José Francisco Thum.

Seminário

Durante a semana, o seminário propõe painéis com planejamento de ações futuras e troca de experiências com outros serviços veterinários oficiais que já são livres da doença sem vacinação.

“É possível ver como estão os andamentos de projetos de todos os países, a boa troca de informação com representantes de outros estados do Brasil, as metas de vigilância nas propriedades, a interação do setor público e privado, e também a importância  de a sociedade manter o Acre sem febre aftosa”, explica Alexandre Fernandes.

Além do Brasil, participam dos eventos: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Argentina, Suriname, Venezuela e Uruguai.

Ao receber o reconhecimento, o estado ganha novas oportunidades de negócios de exportação. Foto: Luã Garcia/Idaf

Área livre de febre aftosa sem vacinação

O Acre recebeu o selo de reconhecimento internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação em 27 de maio de 2021, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

O trabalho, realizado pelo governo do Estado, por meio do Idaf, por entidades privadas ligadas ao setor e principalmente pelos produtores, contribuiu para colocar o Acre entre os cinco estados brasileiros que possuem esse status internacional.

A certificação representa um marco para a pecuária acreana, que hoje está apta a atender os mercados consumidores mundiais mais exigentes quanto às questões sanitárias. As exportações já são uma realidade, estando o Acre habilitado a exportar para diversos países do mundo.

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