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Piscina: 6 dicas de como manter ela limpa por mais tempo

Créditos: Bill Oxford/iStock
Cloro, escova, filtro e peneira: saiba para que serve cada um e como utilizar para uma limpeza eficaz da piscina
Nada é mais convidativo para espantar o calor que um dia na piscina com amigos e familiares reunidos. No entanto, é muito importante que a piscina esteja limpa e pronta para uso. Para isso, é preciso seguir alguns passos de limpeza e cuidados com ela.
Ao contrário do que muitos pensam, manter uma piscina limpa é um processo bem simples. No caso, é fundamental que ele seja feito com certa frequência, justamente para não tornar a limpeza mais trabalhosa.
Comece pelo exterior
A primeira dica é começar a limpar a piscina pela área externa, varrendo e recolhendo folhas e flores do entorno, visando evitar que caiam na água durante a limpeza. Isso porque, quando elas caem na piscina, podem ser aspiradas pelo sistema de bombeamento da piscina e entupir o filtro, dificultando a limpeza e até mesmo queimar a bomba.
Além disso, com o tempo, folhas e flores começam a apodrecer. Com isso, elas podem alterar o pH da água, o que pode ocasionar proliferação de algas — que podem dar aquela coloração esverdeada na piscina.
Utilize a peneira todos os dias
Uma vez recolhida a sujeira externa, é hora de passar a peneira na água de dentro da piscina para retirar qualquer detrito maior, como insetos e folhas. O ideal é que isso seja feito todos os dias, visando diminuir o esforço e o desgaste do filtro da piscina — que irá trabalhar apenas para remover as partículas menores.
Revise o filtro regularmente
Conferir filtro da piscina com regularidade é muito importante para saber o momento certo de fazer a limpeza dele. Fazendo isso, também é possível identificar que tipo de sujeira é mais comum naquela piscina, ou seja, se é areia, poeira, pequenos insetos, folhas, etc.
A maioria dos filtros de piscina é lavável, basta apenas retirar do conjunto de bomba e lavar com uma mangueira. Um filtro limpo e desobstruído trabalha com mais eficiência e prolonga a vida útil da bomba.
Utilize a ducha antes de entrar na piscina
Instruir todos que irão utilizar a piscina a passar pela ducha antes de entrar na água ajuda a mantê-la limpa por mais tempo. Isso porque a ducha retira do corpo os resíduos e partículas que podem sujar a piscina. No caso do suor, protetor solar e óleos de bronzeamento, eles podem alterar o pH e também reagir com os produtos químicos de limpeza, em especial com o cloro, gerando cloraminas — cuja presença causa ardor nos olhos.
Tratamento químico
Após retiradas todas as partículas maiores suspensas na água, é hora de tratar quimicamente a piscina para evitar algas e bactérias. Os kits de limpeza vêm equipados com itens para verificação do pH da água, presença de bactérias, etc. O ideal é aplicar esses produtos semanalmente e quando a piscina não estiver sendo utilizada
Cloro, barrilha e decantadores são os produtos mais utilizados para a limpeza. O decantador vai precipitar todas as micropartículas que estão flutuando. Já a barrilha é usada para equilibrar o pH da água, e o cloro atua como um bactericida e algicida.
Aspiração e escova
Depois de tratada quimicamente, a piscina fica com uma espécie de “poeira” no fundo. Isso porque as partículas que estavam em suspensão decantam durante o tratamento químico. É nesse momento que o aspirador deve ser utilizado. Essa etapa deve ser feita com muito cuidado para não agitar a água e misturar as partículas novamente.
No caso do revestimento para piscina, após a aspiração é preciso utilizar o escovão para esfregá-lo, de modo a retirar o que pode ter sobrado de sujeira. Assim como o tratamento químico, a aspiração e a escovação do revestimento devem ser feitos semanalmente, visando evitar o acúmulo excessivo de sujeira.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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