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Pfizer: efeito da vacina dura pelo menos seis meses e protege contra variantes

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Na quarta-feira, a empresa também disse que, em um pequeno ensaio com voluntários de 12 a 15 anos, o imunizante mostrou 100% de eficácia nessa faixa etária

Maggie Fox

O ensaio clínico de Fase 3 em andamento da vacina contra o coronavírus da Pfizer/BioNTech confirma que sua proteção dura pelo menos seis meses após a segunda dose, disseram as empresas na quinta-feira (1).

É a primeira análise de quanto tempo dura a proteção para uma vacina contra o coronavírus e, embora seis meses seja um alvo modesto, é mais do que os 90 dias de proteção que é a melhor estimativa oferecida até o momento.

A vacina permanece mais de 91% eficaz contra doenças com quaisquer sintomas por seis meses, disseram as empresas. E parecia ser totalmente eficaz contra a preocupante variante B.1.351 do vírus, que é a cepa dominante que circula na África do Sul e que os pesquisadores temiam ter evoluído para escapar da proteção das vacinas.

“A vacina foi 100% eficaz contra doenças graves, conforme definido pelos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), e 95,3% eficaz contra casos graves de Covid-19, conforme definido pela US Food and Drug Administration (FDA)”, BioNTech disse em um comunicado conjunto.

Na quarta-feira, as empresas disseram que um pequeno ensaio com voluntários de 12 a 15 anos mostrou 100% de eficácia nessa faixa etária.

“Esses dados confirmam a eficácia favorável e o perfil de segurança de nossa vacina e nos posicionam para enviar um pedido de licença biológica ao FDA dos EUA”, disse Albert Bourla, presidente e diretor executivo da Pfizer, em um comunicado. Um BLA é um pedido de aprovação total. A vacina atualmente tem autorização de uso emergencial, EUA, que não é totalmente aprovada.

“A alta eficácia da vacina observada em até seis meses após uma segunda dose e contra a variante prevalente na África do Sul fornece mais confiança na eficácia geral da nossa vacina”.A empresa tem estudado a vacina em mais de 46.000 voluntários e observou 927 casos de Covid-19 confirmados.

“Dos 927 casos sintomáticos confirmados de Covid-19 no ensaio, 850 casos de Covid-19 estavam no grupo do placebo e 77 casos no grupo do BNT162b2, correspondendo a uma eficácia da vacina de 91,3%”, disse.

“Trinta e dois casos de doença grave, conforme definido pelo CDC, foram observados no grupo placebo contra nenhum no grupo vacinado com BNT162b2, indicando que a vacina foi 100% eficaz nesta análise contra doença grave pela definição do CDC. um caso, conforme definido pelo FDA, foi observado no grupo placebo versus um caso no grupo vacinado com BNT162b2, indicando 95,3% de eficácia pela definição do FDA.

“Essas definições são importantes. A definição do FDA de doença grave incluía frequência respiratória elevada, indicando dificuldade respiratória; frequência cardíaca elevada, nível de saturação de oxigênio de 93% ou inferior; insuficiência respiratória grave o suficiente para precisar de oxigênio ou ventilação adicional; queda da pressão arterial indicando choque; disfunção renal, hepática ou neurológica significativa, internação em unidade de terapia intensiva ou óbito.

A definição do CDC inclui um nível de oxigênio no sangue de 94% ou menos e um achado de raios-X de infiltrados pulmonares – uma indicação de pneumonia – maior que 50%
Os eventos adversos mais comuns foram dor no local da injeção, fadiga e dor de cabeça.”Na África do Sul, onde a linhagem B.1.351 é prevalente e 800 participantes foram inscritos, nove casos de Covid-19 foram observados, todos no grupo do placebo, indicando eficácia da vacina de 100%”, disse a empresa.

“A segurança da vacina foi avaliada em mais de 44.000 participantes com 16 anos ou mais, com mais de 12.000 participantes vacinados com pelo menos seis meses de acompanhamento após a segunda dose”.

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Brasil

Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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