Cotidiano
Pessoas com problemas de audição pós-Covid devem buscar avaliação médica
Quando a pandemia da Covid-19 começou, os principais sintomas e posteriores sequelas de pacientes em recuperação se concentravam no sistema respiratório e pulmonar. Mas passados quase dois anos desde a chegada da doença ao Brasil, estudos clínicos já determinam que os danos vão muito além: o Sars-CoV-2 causa uma doença sistêmica que pode afetar simultaneamente diferentes áreas do corpo. E que, em alguns casos, pode levar a perdas auditivas.
Esse é o alerta feito pela fonoaudióloga Mariângela Lima, do Hospital Angelina Caron (HAC), em Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba. Segundo a profissional, tem sido frequente a chegada de pacientes relatando queixas e problemas de audição após terem se recuperado de quadros de Covid-19, além de tontura e zumbido.
“Temos recebido pacientes com essa queixa de perda auditiva, alguns meses após a Covid, ou imediatamente após ter a doença. O problema é que não temos exames prévios desses pacientes. Uma pessoa, inclusive, teve uma perda auditiva muito profunda e foi encaminhada para transplante coclear recentemente. São muitas as sequelas da Covid-19 que vão aparecendo com o tempo, caso a caso. Além da perda auditiva, zumbido e tontura também são registros comuns”, enfatiza Mariângela.
Segundo a fonoaudióloga, tendo qualquer dificuldade na fala ou audição, independente do quadro de saúde anterior à doença, é preciso procurar um médico otorrinolaringologista. “O especialista vai fazer uma avaliação e solicitar exames. Temos feito bastante esses exames no HAC. Muitos casos já apareceram até agora e isso tem nos chamado a atenção nas últimas semanas.”
Pesquisas internacionais
Um relatório publicado pelo Manchester Biomedial Research Centre (BRC), no Reino Unido, após a análise de 24 estudos que avaliaram a relação entre a audição e a Covid-19, revela que 7,6% dos participantes tiveram alguma perda de audição; e 14,8% apresentaram zumbido após ter a doença. Em outra pesquisa, a British Tinnitus Association, em parceria com a American Tinnitus Association, 40% dos pacientes que já sofriam com o zumbido relataram uma piora imediata após teste positivo para a doença.
Otorrinolaringologia
Os atendimentos clínicos de Otorrinolaringologia no Hospital Angelina Caron contam com profissionais altamente qualificados e uma estrutura múltipla de consultórios, laboratórios para exames endoscópicos e audiológicos, além de salas cirúrgicas. Para constante aprimoramento e desenvolvimento científico, o HAC possui programa de especialização em Otorrinolaringologia credenciado pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial. O horário de atendimento é diário, das 7h às 16h.
Sobre o Hospital Angelina Caron
O Hospital Angelina Caron tem como missão atender plenamente os seus mais diversos públicos, de forma igualitária, humanizada e integral. Localizada ao lado de Curitiba, em Campina Grande do Sul, a instituição é um centro médico-hospitalar de referência no Sul do Brasil. Tem como pilares os mais rigorosos princípios éticos e o compromisso social, além de 38 anos de tradição para oferecer a melhor promoção em saúde e possibilitar a retomada da qualidade de vida. O HAC realiza mais de 400 mil atendimentos por ano em pacientes de todo o país, incluindo particulares e por convênios, sendo um dos maiores parceiros do SUS no Estado. Com investimentos frequentes em tecnologia e equipamentos de última geração, o hospital atua em todas as vertentes da medicina, conta com Serviço de Transplantes de Órgãos reconhecido internacionalmente e é um centro tradicional de fomento ao ensino e à pesquisa.
Por André Nunes - Talk Assessoria de Comunicação
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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