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Acre

Pesquisador diz que estado do Acre poderá enfrentar seca mais severa dos últimos 50 anos

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secaDavi Friale, pesquisador meteorológico, há mais de 25 anos estudando o clima da Amazônia Ocidental, divulgou em seu portal, que o Acre poderá enfrentar a pior seca dos últimos 50 anos.

Friale esclarece porém,  que o sol tem vários ciclos de atividades com altas, médias ou baixas emissões de radiação. Essas radiações afetam diretamente o clima da Terra e, por isso, a cada, aproximadamente, 60 anos, ocorrem eventos extremos em toda a atmosfera terrestre como conseqüência do maior ou menor aquecimento dos oceanos.

Segundo as explicações do estudioso, Brasileia, no Acre, foi, literalmente, coberta pelas águas do rio que banha a cidade, tal a intensidade das chuvas e  Rio Branco, no início deste ano de 2013, teve o recorde histórico de acúmulo de chuvas com 132mm, em, menos de 12 horas;

No Acre diz ele, uma forte massa de ar seco, impulsionada por altas pressões atmosféricas localizadas no centro-norte da Argentina, deixou o tempo seco e ensolarado, ainda na primeira quinzena de abril deste ano.

Entre essas grandes massas de ar seco está a massa tropical continental, localizada sobre o chaco paraguaio-argentino e que é alimentada por massas de ar seco de origem polar austral. Essa massa espalha-se pelo corredor de terras baixas localizado no sentido norte-sul da América do Sul, no qual o Acre está inserido.

As altíssimas pressões atmosféricas no continente Antártico, cujo ar é extremamente seco, deslocam-se para o continente sul-americano provocando muito vento do sul. Na Argentina, essas massas de ar ganham reforço e se movimentam em direção à Amazônia Ocidental, atingindo, principalmente, o Acre, que fica na entrada principal dos ventos de sudeste

Assim, se não houver nenhuma alteração na atual tendência meteorológica, o Acre e toda a Amazônia Ocidental poderão, já neste ano de 2013, enfrentar a maior seca dos últimos 50 anos.

A grande seca de 2005, que assolou nossa região, foi prevista e amplamente por nós anunciada, no mês de abril, teve as mesmas características atmosféricas iniciais deste ano de 2013, só que com menor intensidade.

Desde o dia 14 de abril alerta Friale, o Acre foi invadido por uma intensa massa de ar seco, cujos ventos sopram, moderadamente, de sudeste. Em Rio Branco e em todo o leste do estado, as chuvas cessaram completamente e, a cada dia, a umidade do ar tem baixado mais, fazendo cair a temperatura, durante a noite.

Na primeira quinzena do próximo mês de maio, uma forte frente fria chegará no Acre e, logo em seguida, outra intensa massa de ar seco deixará os dias, novamente, ensolarados e secos por um bom tempo.

Portanto diz, é bom ficar atento, pois todas as condições meteorológicas atuais indicam que uma seca severa poderá atingir o Acre e as regiões próximas.

 Com informações do Portal o Tempo Aqui

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Acre

Rio Acre recua 10 centímetros, mas segue acima da cota de transbordamento em Rio Branco

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Nível do rio marcou 14,30 metros às 15h; Defesa Civil mantém monitoramento devido à previsão de novas chuvas.

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre apresentou recuo de 10 centímetros neste sábado, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco. Na última medição do dia, realizada às 15h, o manancial marcou 14,30 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, na primeira medição do dia, às 5h26, o rio registrava 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em seguida, às 12h, o Rio Acre subiu para 14,40 metros e, no início da tarde, recuou para 14,30 metros.

Apesar de não haver registro de chuva nas últimas 24 horas na capital — com índice de 0,00 milímetro —, o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações ocorridas nas regiões de cabeceiras e em municípios do interior do estado, cujas águas continuam chegando a Rio Branco.

Segundo Falcão, há previsão de novas chuvas tanto nas áreas de nascente do Rio Acre quanto na capital acreana, o que mantém os órgãos de monitoramento em estado de atenção.

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Acre

Moradores da Sapolândia começam a deixar suas casas por conta da cheia

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Moradores do bairro Hélio Melo, conhecido como “Sapolândia”, em Rio Branco, começaram a deixar suas casas no início da tarde deste sábado (27), em razão da cheia do igarapé São Francisco que já começa a deslojar as famílias da região.

De acordo com a organização sem fins lucrativos Conexão do Bem, as famílias aguardaram durante a manhã por apoio da Defesa Civil. Diante da ausência de atendimento no período, os próprios moradores decidiram sair das residências por conta própria, como forma de evitar maiores prejuízos

A Defesa Civil informou que a previsão é de que o nível do Rio Acre e dos igarapés continue subindo neste domingo, o que pode agravar o cenário de inundação em áreas já atingidas da capital acreana. A situação segue em monitoramento.

VEJA O VÍDEO:

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Acre

Rio Acre segue em elevação e atinge 14,40 metros em Rio Branco

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Nível do rio permanece acima da cota de transbordamento e aumenta risco de alagamentos na capital acreana.
Foto: Sérgio Vale

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste sábado, 27, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. De acordo com os dados oficiais, às 12h, o manancial marcou 14,40 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

Na primeira medição do dia, realizada às 5h26, o rio estava em 13,73 metros, já acima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Às 9h, o nível chegou a 14,00 metros, atingindo oficialmente a cota de transbordamento. Em poucas horas, o Rio Acre subiu mais 40 centímetros, intensificando o risco de alagamentos em diferentes regiões da capital.

Segundo a Defesa Civil, não houve registro de chuvas nas últimas 24 horas em Rio Branco. Mesmo assim, a elevação do nível do rio é consequência das fortes precipitações registradas nos dias anteriores, principalmente nas áreas de cabeceiras e em municípios do interior, cujas águas continuam desaguando na capital acreana.

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