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Pesquisa mostra que 94% dos jovens acreditam que grupos de whatsapp contribuem para fake news
Rede social Quinto fez um estudo completo sobre como os jovens veem notícias falsas
Em tempos de temor por conta da pandemia de coronavírus, a desinformação pode ser uma das piores inimigas da população. Não existe vacina com eficácia comprovada, o vírus não morre a 26°C, banho frio ou chá quente não combatem a Covid-19 e não há risco de se comprar produtos chineses “infectados” com o coronavírus. Ou seja, se você acreditou em alguma dessas histórias, você caiu em fake news.
A rede social de opinião e debate QUINTO quis saber do seu público mais fiel, os jovens, o que pensam sobre fake news. É possível observar que a maioria dos usuários entre 12 a 24 anos consideram que os aplicativos de mensagem representam um grande perigo no que se refere à disseminação de conteúdo falso.
O WhatsApp é o maior aplicativo de mensagens do mundo. Ele atingiu, no início de 2020, a marca de 2 bilhões de usuários e hoje em dia é difícil encontrar quem não seja adepto da plataforma. A conversa em grupo seja da família, trabalho, amigos ou da academia, costumam ser movimentadas, com muito assunto.
Para nada menos que 94% dos jovens que votam no Quinto, os grupos de WhatsApp contribuem sim para a propagação de notícias falsas. A crença nesse perigo é maior entre as mulheres: 96%. Enquanto os homens totalizam 91%. A preocupação é tão grande que o próprio WhatsApp lançou um site para combater as fake news que envolvem o novo coronavírus.
Outro dado obtido é que 84% dos jovens ouvidos checam as notícias antes de repassar no app de mensagens. O resultado está pautado na opinião de mais de 1.500 pessoas e se mostra bastante homogêneo, já que há pouca variação entre os sexos e as faixas etárias (de 12 a 17 e de 18 a 24 anos).
Denunciar
Tanto o WhatsApp quanto o Facebook possuem ferramentas que permitem que fake news sejam devidamente denunciadas. Entre os quase 10 mil jovens que votaram à pergunta “Você denuncia fake news?” no Quinto, 52% sinalizaram positivamente. E aqui, a diferença se mostrou considerável nessa prática entre os dois sexos. As mulheres mostram maior engajamento na iniciativa de identificar e denunciar a propagação de notícias falsas: 55% responderam ter esse costume. Já entre os homens o índice é bem mais baixo: apenas 47%.
Sobre o Quinto – O Quinto é uma rede gratuita criada para representar a opinião coletiva da sociedade por meio de votações e debates. Uma ferramenta de democracia, dentro de um ambiente seguro e saudável, para discussões que tem como valor principal o respeito. Através de perguntas divididas em 14 categorias, os usuários respondem “sim” ou não”, deixam comentários e podem se conectar com outras pessoas. O aplicativo está disponível para Android e IOS. Para baixá-lo, basta entrar na loja do seu celular e procurar a versão mais recente. www.oquinto.org ou @appquinto.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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