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Geral

Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control avalia panorama do mercado de trabalho em Rio Branco.

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A pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do estado do Acre (Fecomércio-AC), em parceria com o Instituto Data Control, divulgada no dia 8 de março de 2025, traçou um panorama detalhado sobre o mercado de trabalho da população economicamente ativa de Rio Branco. O estudo entrevistou 200 pessoas e revelou dados significativos sobre emprego, renda, escolaridade e deslocamento para o trabalho.

A pesquisa identificou que 60,5% dos entrevistados têm entre 16 e 44 anos, sendo a maioria (54%) do sexo feminino. Quanto à escolaridade, 58,5% concluíram algum nível de ensino, enquanto 41,5% ainda têm estudos em andamento.

Em relação à renda, 59,5% dos entrevistados ganham até R$ 1.412,00 por mês, e apenas 0,5% têm remuneração superior a R$ 7.070,00 mensais.

Emprego e Desemprego

O levantamento revelou que 52% da população ativa possui trabalho formal, dos quais 66,3% têm carteira assinada. Entretanto, 24% dos entrevistados declararam não ter emprego. Entre os desempregados, 29,2% fazem trabalhos temporários, e 14,6% estão à procura de trabalho há menos de um ano. Além disso, 49,2% buscam recolocação há mais de dois anos.

A pesquisa também mostrou que 9% da população empregada trocou de trabalho nos últimos 12 meses, enquanto 73% permanecem no mesmo emprego.

Setores de Atuação e Satisfação Salarial

O setor de serviços emprega a maior parte da população (30,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo serviço público (12%). A indústria e o agronegócio têm participação reduzida, com 2% e 1,5%, respectivamente.

Apesar disso, a insatisfação salarial é uma realidade para muitos: 40,5% dos entrevistados consideram seus ganhos insuficientes para cobrir as despesas mensais, enquanto 21,5% afirmam que a renda cobre apenas parte das necessidades.

Mobilidade e Benefícios Sociais

A pesquisa também abordou a questão do deslocamento até o trabalho, apontando que 32,5% consideram a distância grande. O transporte coletivo é a principal alternativa, utilizado por 30,5% da população, seguido por motocicletas (17%) e bicicletas (9,5%).

Além disso, 49% dos entrevistados informaram que há pelo menos uma pessoa em sua residência que recebe benefícios sociais, sendo o Bolsa Família o mais comum (81,1%).

Em relação às despesas domésticas, 54,0% dos entrevistados afirmaram que eram responsáveis por mantê-las sozinhos, enquanto 41,5% dividiam as despesas com mais uma pessoa. Também 3,5% mantêm as despesas domésticas com mais 2 pessoas e 1,0% com mais 3 pessoas.

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Homem suspeito de agressão é preso ao tentar sequestrar vítima dentro de delegacia no Acre

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O homem foi encaminhado novamente à Delegacia Geral de Epitaciolândia, onde permanece à disposição da Justiça

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PRF flagra transporte irregular de produtos perigosos no Acre

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Uma operação de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 91 da BR-364, em Senador Guiomard, no Acre, resultou na tarde da última terça-feira, 11, na apreensão de um veículo que transportava produtos perigosos de forma irregular.

Durante a abordagem, os agentes constataram a ausência de sinalização obrigatória no veículo, a falta de equipamentos de segurança para situações de emergência e a inexistência de documentação necessária para o transporte de produtos perigosos. Além disso, o condutor não possuía a qualificação exigida para realizar esse tipo de atividade.

Os produtos transportados são classificados como perigosos conforme a Resolução 5.998/2022 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A classificação exige cuidados especiais para evitar acidentes, garantir a segurança nas rodovias e proteger o meio ambiente. A PRF não divulgou detalhes sobre o tipo específico de substância transportada.

Diante das irregularidades, os agentes lavraram autos de infração e encaminharam o caso à Polícia Civil para as devidas providências. Os órgãos ambientais também foram notificados para investigar possíveis danos ao meio ambiente.

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Policial acreana integra missão de combate ao garimpo na Reserva Indígena Yanomami

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O governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, PF, Ibama, ICMBio, Funai, ANTT e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Sargento Gesitania Nascimento em operação no interior da Amazônia. Foto: cedida

Com missão de expulsar invasores e neutralizar pontos de garimpo ilegal na Reserva Indígena Yanomami, localizada no extremo norte do país, nos estados de Roraima e Amazonas, uma policial militar acreana, a sargento Gesitania Nascimento, integra a equipe da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) que atua na região para impedir a depredação humana no habitat dos povos originários.

Desde agosto de 2024, a sargento tem como tarefa localizar pontos de extração de ouro e auxiliar outras instituições na destruição dos materiais utilizados pelos garimpeiros.

Diariamente, a equipe caminha por quilômetros na densa floresta para encontrar os locais utilizados pelos invasores. Para Gesitania, apesar das dificuldades encontradas, o esforço é recompensador. “Atuar na Amazônia é desafiador, mas é gratificante, pois sabemos que estamos lutando por algo muito maior que nós, e o nosso esforço se reflete na sobrevivência de outras pessoas, no caso dessa operação, a sobrevivência dos Yanomamis”, diz.

Agentes de órgãos federais realizam destruição de estrutura utilizada por garimpeiros. Foto: cedida

O povo Yanomami está estabelecido na fronteira entre Brasil e Venezuela e suas terras totalizam mais de nove milhões de hectares. Em razão de suas riquezas naturais e fácil acesso aos países da América Central, a região tornou-se alvo de exploradores ilegais.

Minerais e pedras preciosas podem ser encontrados em abundância na Floresta Amazônica, despertando a atenção de garimpeiros, que ferem as matas para extrair ouro e outras riquezas naturais. A invasão do homem branco gera erosão da terra, poluição de rios e espalha doenças nas aldeias, visto que os animais e vegetais que servem de subsistência para esses povos são constantemente contaminados pelo mercúrio, metal usado em garimpos ilegais e altamente tóxico ao ser humano.

Policiais da FNSP encontram ouro processado ilegalmente por garimpeiros. Foto: cedida

Para impedir essa ação depredatória, o governo federal implementou a operação Desintrusão da Terra Indígena Yanomami. A ofensiva reúne, além da FNSP, órgãos como Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Funai), Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

As incursões nas matas fechadas representam diversos perigos aos agentes, como o desafio de passar despercebido pelos garimpeiros, que por vezes também portam arma de fogo para se manterem na área invadida. Além disso, o ambiente é bastante hostil e de difícil acesso.

A equipe precisa ser levada aos locais com auxílio de helicópteros até certo ponto, e dali em diante segue floresta adentro por horas, para encontrar os materiais utilizados no garimpo. Além da militar acreana, mulheres de outros estados compõem o grupo.

Erosão na Reserva Indígena Yanomami é provocada pela exploração ilegal. Foto Bruno Mancinelle/Casa de Governo

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