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Pesquisa Fecomércio-AC: 63% dos rio-branquenses dizem ter trabalho fixo, mas apenas 38,2% têm carteira assinada

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Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)

Ao menos 63% da população de Rio Branco tem trabalho fixo, segundo dados divulgados por pesquisa, realizada no último dia 20, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre. Ainda segundo o estudo, uma parcela de 24% afirma não trabalhar; 7,7% se dizem aposentados e; 5,3%, assumiram que são trabalhadores informais.

A pesquisa avaliou 208 pessoas, economicamente ativas e, da população com emprego fixo, 38,2% têm carteira assinada, contra 61,8%, sem carteira assinada.

Da população desempregada, 55,7% afirmaram que não procuram emprego; outra parcela, de 22,6%, reiterou que procura emprego (6,1% há menos de um ano e 16,5% há mais de um ano); 7,8% explicaram ser trabalhadores aposentados e; 13,9%, trabalham informalmente.

Quanto ao tempo de desemprego no mercado de Rio Branco, 36,6% disseram não se lembrar; 32,3% dizem estar sem emprego há mais de dois anos; 1,5%, há menos de um ano e; 9,7%, há menos de dois anos.

Ainda conforme a pesquisa,7,7% da população empregada trocou de emprego nos últimos 12 meses, e a grande maioria (76,9%) permaneceu com o mesmo emprego; enquanto 15,4% estão desempregadas há mais de 12 meses.

Quanto à distância da casa ao local de trabalho, 41,3% dos entrevistados dizem ser grande o percurso entre a residência e o local de trabalho; enquanto outra parcela, de 17,3%, considera pequena a distância. Para mais 8,2%, esta distância pode ser avaliada como “regular” e; 5,8% afirmaram trabalhar em locais diversos. A pesquisa aponta também 27,4% responderam, neste tópico, que não trabalham.

Dos meios para deslocamentos da residência ao local de trabalho, 38,5% da população utilizam o transporte coletivo, enquanto 14,4% utilizam motocicletas e 10,1%% fazem o percurso a pé. Outros 7,7% utilizam carro próprio e 4,3%, bicicletas. A pesquisa destaca ainda 25% que não trabalham.

No que diz respeito aos segmentos econômicos de trabalho em Rio Branco, 29,3% da população respondeu ser da área de serviços; enquanto 26%, do comércio. Mais 13,5% informaram ser serviço público e; 3,8%, do agronegócio. Apenas 1% disse trabalhar no segmento industrial e; 0,5%, no turismo. A pesquisa destacou ainda, 26% dos entrevistados sem empregos fixos.

Quanto à satisfação da população empregada com o ganho mensal, para 55,8% dos entrevistados, os ganhos mensais são insuficientes para as necessidades normais, enquanto 29,8% se mostram satisfeitos. Para outra parcela, de 11,1%, o ganho mensal às vezes atende a demanda mensal e 3,4% se dizem sem renda.

  1. DAS PESSOAS ENTREVISTADAS:

1.1.   Gênero:

  1. a)      Feminino (53,8%);
  2. b)      Masculino (46,2%).

 

1.2.   Faixa etária:

63,9% das pessoas da população entrevistada são da faixa etária de 16 a 44 anos, sendo 16,24% com idades entre 16 a 24 anos, 23,6% de 25 a 34 anos e 26,4% entre 35 a 44 anos. Acima de 44 anos têm-se 36,0%, sendo 21,6% entre 45 a 59 anos e 14,4% com 60 anos ou mais.

1.3.   Escolaridade:

Com relação à escolaridade, 54,8% dos entrevistados têm níveis concluídos, no ensino fundamental (9,1%), ensino médio (37,5%), ensino superior (7,7%) e pós-graduação (0,5%). Em contrapartida, 45,2% informam escolaridade incompleta, no ensino fundamental (22,6%), no ensino médio (15,4%) e no ensino superior (7,2%).

1.4.   Renda média mensal:

68,8% dos entrevistados têm renda média de até R$1.412,00/mês, 22,1% entre R$1.413,00 a R$2.824,00 e 8,7% de R$2.825,00 a R$7.070,00 e 0,5%, acima de R$7.071,00/mês.

  1. Quantidade de pessoas que habitam a mesma casa.

O estudo mostra que 23,6% das moradias de Rio Branco são ocupadas por 02 pessoas e 21,2% por 03 pessoas. Também é destacada por 23,1% a ocupação de residência por 04 pessoas e 21,1% por 05 (10,1%) ou mais de 05 (11,5%). Tem mais 10,6% que informam 01 pessoa na moradia.

  1. Pessoas de uma mesma casa que contribuem para as despesas domésticas.
  • 43,3% dos entrevistados mantêm isoladamente as despesas da casa;
  • 41,3% mantêm as despesas da casa com mais outra pessoa;
  • 10,1% mantêm as despesas da casa com mais 02 pessoas;
  • 1,9% mantêm as despesas da casa com mais 03 pessoas
  • 3,4% mantêm as despesas da casa com outras 05 ou mais pessoas.

 

  1. Pessoas de uma mesma casa que recebem algum benefício social:

Conforme a pesquisa, 38,5% dos entrevistados admitem morar em sua residência, pessoas recebedoras de benefícios sociais. Outros 61,5% não informam a respeito.

Das pessoas com benefícios sociais, 88,1% são recebedores do bolsa família, 6,0% dos benefícios de prestação continuada, 2,4% auxílio doença e 1,2% benefício para pessoas com deficiência.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais

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Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada 

O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.

— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.

A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.

A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.

— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.

As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.

Veja vídio assessoria:

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