Segundo órgão, 72% das cheias foram registradas em fevereiro e março. Sipam afirma que devido às chuvas existe a possibilidade de cheia no AC.
G1/AC
Após subir 63 centímetros em 24 horas, passando de 9,86 metros na terça-feira (6) para 10,49 metros na quarta-feira (7), o rio Acre voltou a apresentar vazante em Rio Branco nesta quinta-feira (8), chegando atingiu a marca de 10,06 metros. De acordo com a Defesa Civil Municipal, são nos meses de janeiros, fevereiro e março que acontecem as chuvas mais intensas, sendo que 72% das enchentes ocorrem nos meses de fevereiro e março.
“O que significa que o período mais crítico ainda está por vir. Para conter a situação, a prefeitura tem um plano de contingência atualizado para as ações de resposta”, disse o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel George Santos.
O meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Luis Alves, afirma que existe a possibilidade de cheia no estado devido às chuvas acima da média. “Nós temos o prognóstico de chuva e consequentemente, faz o rio encher e causar alguns alagamentos. Estamos prevendo cheia”, diz.
Cheias
Nesta semana, dois rios chegaram a transbordar. Em Sena Madureira, distante 145 km de Rio Branco, o nível das águas do rio Iaco era de 15,29 metros na terça-feira (6), mas foi diminuindo, passando na quarta-feira (7) para 15,15 metros e 14,74 m nesta quinta-feira (8). Com isso, ele está abaixo da cota de transbordamento, que é 15,20 metros. Ao todo, três famílias precisaram ser retiradas, sendo que duas foram levadas para a casa de parentes e uma para o abrigo público da cidade.
Já em Tarauacá, o rio chegou a atingir 10 metros na quarta (7). Nesta quinta-feira (8), ele apresentou vazante, mas com 9,60 metros ele ainda está dez centímetros acima da cota de transbordamento, que é 9,50 metros. Nenhuma família precisou ser retirada de sua casa até o momento.