Acre

Vítima de sequestro no Acre disse ser primo de chefe de facção para escapar da morte

Grupo Especial de Fronteira- Gefron, foram acionados e seguem fazendo buscas pelos rios e localidades. Eles já têm pistas sobre os acusados.

Vítima de sequestro no Acre disse ser primo de chefe de facção para escapar da morte da ação de piratas nos rios do Juruá. Foto: Arquivo

O homem de nome Júlio, levado na última sexta-feira, 3, como refém em uma ação de piratas no Rio Juruá, em Rodrigues Alves, disse aos criminosos que é primo de um chefe de facção local para escapar da morte.

Em seguida, ele conseguiu fugir pela mata quando o trio criminoso se assustou e encostou a embarcação, com a possibilidade da chegada da Polícia. Ele já está em segurança.

O homem estava em uma canoa quando foi abordado pelo trio que havia acabado de fazer um assalto a uma balsa e uma residência no encontro das águas dos Rios Paraná dos Mouras e Juruá. Segundo ele, os assaltantes estavam com uniformes militares, incluindo chapéus, coturnos e rádios, o que inicialmente o levou a pensar serem membros do 61º Batalhão de Infantaria de Selva-61 BIS. Eles dispararam dois tiros para abordar a canoa e um deles assumiu o controle da embarcação de Júlio.

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Em um ponto da viagem, um dos assaltantes sugeriu atirar no refém e jogá-lo no rio. No entanto, a vítima conseguiu convencer os assaltantes de que era primo de um conhecido membro de uma facção criminosa, o que parece ter poupado sua vida.

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Em um dado momento, devido a uma embarcação que se aproximava, os assaltantes pensaram ser a polícia e encostaram a canoa na margem do rio com a intenção de fugir. Após perceberem que não se tratava de policiais, os criminosos tentaram retornar para o barco, quando a vítima conseguiu fugir do local antes do retorno dos bandidos. Julio conseguiu retornar em segurança para onde mora.

Gefron e Polícia Militar

Logo depois do assalto à balsa e à residência do empresário Vanje, no encontro dos Rio Paraná dos Mouras e Juruá, equipes da Polícia Militar e do Grupo Especial de Fronteira- Gefron, foram acionados e seguem fazendo buscas pelos rios e localidades. Eles já têm pistas sobre os acusados. O trio foi visto por várias pessoas quando assaltou a balsa, que funciona como comércio e a casa do empresário.

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Publicado por
ac24 Horas