Conecte-se conosco

Brasil

Pelo menos 14 capitais não terão festa de Réveillon neste ano

Publicado

em

Cancelamentos se multiplicaram nos últimos dias em razão do surgimento da variante Ômicron, que causa dúvidas e apreensão

Fogos no Réveillon em Fortaleza. Cidade cancelou evento deste ano
Divulgação/Prefeitura de Fortaleza 01.01.2020

Do R7

Pelo menos 14 capitais brasileiras decidiram não fazer a festa de Réveillon na virada de 2021 para 2022. A maior parte delas comunicou a decisão nos últimos dias em razão do avanço da variante do vírus da Covid-19 surgida na África do Sul, a Ômicron. Testes já confirmaram que brasileiros foram infectados com a nova cepa, que causa apreensão em cientistas de todo o mundo.

A lista inclui 13 capitais, a maioria do Nordeste, e a capital federal, Brasília. Veja as cidades onde não haverá a festa ou que tiveram os principais eventos, como shows, cancelados:

• Aracaju;
• Belém;
• Belo Horizonte;
• Brasília;
• Campo Grande;
• Curitiba;
• Florianópolis;
• Fortaleza;
• João Pessoa;
• Macapá;
• Palmas;
• Recife;
• São Luís; e
• Teresina.

Na segunda-feira (29), capitais como Salvador e São Luís já tinham anunciado o cancelamento das festas. Na terça (30), Recife e Belém, entre outras, tomaram decisão semelhante. Segundo o prefeito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL), a mudança se deu “a partir do quadro de incertezas” trazido pela nova variante. “Dentro da responsabilidade que sempre pautou nossas ações em relação ao enfrentamento da Covid-19, estamos suspendendo a realização do Carnaval e da festa de Ano-Novo em Belém”, afirmou no Twitter.

A descoberta da nova cepa do vírus impulsionou os planos de evitar aglomerações, que já ocorriam ao longo do mês — mais de 70 municípios paulistas já haviam desistido do Carnaval, entre elas São Luiz do Paraitinga.Guarujá entrou na lista ontem.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) enviou aos governos ontem alerta em que aponta risco global “muito alto” da Ômicron. Mas destacou haver poucas evidências concretas sobre a possibilidade de a nova cepa ser mais transmissível ou escapar das vacinas.

“Diante da chegada de uma nova variante do coronavírus e do aumento de casos na Europa, estou tomando a decisão de cancelar o Virada Salvador deste ano”, escreveu o prefeito soteropolitano Bruno Reis (DEM), nas redes sociais. O evento costuma reunir mais de 250 mil pessoas. Reis prevê adiar ao máximo a decisão sobre o Carnaval — ele quer bater o martelo com o governador da Bahia, Rui Costa (PT). Pressionado por empresários do setor, Costa já sinalizou cautela.

Na sexta, o governo do Ceará informou o cancelamento da tradicional Festa da Virada, na praia de Iracema, em Fortaleza. “Até chegamos a considerar a possibilidade de realizar nossa tradicional festa da virada, se a situação permitisse”, disse o prefeito José Sarto (PDT). “O cenário internacional é preocupante.”

Florianópolis vai ter queima de fogos, mas não shows musicais. Por outro lado, a capital catarinense prevê festividades natalinas com público.

João Pessoa cancelou a festa, mas o acesso às praias está liberado. Belo Horizonte disse não planejar festa pública de Réveillon desde 2015, situação semelhante à de Curitiba, que nos últimos anos não vem realizando eventos públicos no dia 31 de dezembro.

São Paulo e Rio de Janeiro

A Prefeitura de São Paulo informou, em nota, que “o Réveillon (na Avenida Paulista) já está sendo planejado e a realização do evento está condicionada ao quadro epidemiológico”. Afirmou ainda que, na primeira semana de dezembro, serão apresentados dados para guiar a decisão sobre o uso de máscara ao ar livre. Na semana passada, o estado disse prever o fim da exigência no dia 11, mas as prefeituras podem ser mais restritivas.

A decisão sobre o Carnaval do paulistano também continua em aberto. No fim de semana, a prefeitura informou ter aprovado 440 blocos de rua, mas a confirmação do evento só deve ocorrer no fim deste mês.

No Rio, o secretário estadual da Saúde, Alexandre Chieppe, afirmou que a nova variante “em nada altera o plano do estado”. Os planos de Carnaval e Réveillon, assim como o acesso de turistas, estão mantidos até que, porventura, seja identificado “algum fato novo ou informação de risco”.

Paulo Ziulkoski, presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) diz que, com ou sem Ômicron, “todos que puderem suspender aglomerações” devem adotar a medida. “Não podemos baixar a guarda”, afirma. Levantamento da CNM, feito de 16 a 19 de novembro, mostra que, de 2.362 gestores ouvidos, 97,8% pretendiam continuar com o uso obrigatório de máscara em locais privados e 88,6% disseram mantê-lo em espaços públicos.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

Publicado

em

• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

Comentários

Continue lendo

Brasil

Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

Publicado

em

Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

Publicado

em

Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

Comentários

Continue lendo