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Pela segunda semana seguida, Acre registra mortes por Covid-19

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Foram registrados 316 novos casos de coronavírus de 30 de abril e 6 de maio. O número de infectados notificados é de 163.100 em todo o estado.

Mais três mortes foram registradas no Acre — Foto: Dhárcules Pinheiro/Arquivo pessoal

O boletim semanal divulgado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) nesta segunda-feira (8) registrou três mortes por Covid-19 e 316 novos casos da doença entre 30 de abril e 6 de maio. O número de infectados no estado subiu para 163.100 e o número de mortos chegou a 2.054. Essa é a segunda semana seguida que o estado registra morte por Covid-19. No último dia 2, a Sesacre divulgou um boletim com seis óbitos.

Há 15 exames de RT-PCR à espera por análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen). Dos 78 leitos clínicos no estado, três estão ocupados. Já dos 30 leitos de UTI, um está ocupado.

Vítimas

 

As três vítimas registradas nesse boletim morreram entre março e abril deste ano. São elas:

  • Uma mulher de 71 anos que faleceu no último dia 3 na Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre)
  • Um idosos de 70 anos que morreu no dia 27 de março no Pronto-Socorro de Rio Branco
  • Uma mulher de 65 anos que morreu no dia 17 de abril na Fundhacre.

 

Desde o início da pandemia,158.886 já receberam alta da doença. Ao todo, foram 374.571 notificações em todo o estado, tendo sido 211.456 casos descartados.

Os meses mais letais no Acre desde o início da pandemia foram março e abril de 2021, quando foram registradas 254 e 267 mortes pela doença. Já este ano, o mês com maior número de mortes foi fevereiro, quando 100 pessoas foram vítimas da Covid. Foi também em fevereiro deste ano que houve o maior registros de casos novos da doença, chegando a 19.323 casos novos – o maior registro desde o início da pandemia.

O Acre apresenta uma taxa de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) de 229,6 e de letalidade de 1,3%, sendo que o maior coeficiente de mortalidade verifica-se no município de Assis Brasil (345,1/100.000 habitantes) e de letalidade em Epitaciolândia (1,8%).

Em relação aos óbitos pode-se observar que 68,0% (1.396 casos) ocorreram em pessoas acima de 60 anos. De acordo com o sexo, 1.187 (57,8%) óbitos ocorreram no sexo masculino e 867 (42,2%) no sexo feminino. Dentre os 2.054 óbitos, 1.185 (57,7%) deles tinham alguma comorbidade, porém verifica-se que 869 (42,3%) das pessoas que evoluíram para o óbito não tinham histórico de comorbidades.

Onde se vacinar?

 

A vacinação contra a Covid-19 continua nesta terça-feira (9) em unidades de saúde de Rio Branco. São pelo menos 10 pontos de vacinação, sendo que algumas unidades seguem atendendo em horário estendido. Além disso, seguem três unidades atendendo em horário estendido e são elas:

  • Urap Hidalgo de Lima
  • Urap Cláudia Vitorino
  • Urap Roney Meireles

 

Dose bivalente

 

Desde o dia 26 de abril, a vacinação bivalente contra a Covid-19 está disponível para toda a população acima dos 18 anos em Rio Branco. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) confirmou que o reforço estará disponível em mais de 10 unidades de saúde.

A vacina bivalente já está disponível nos postos de saúde do estado desde o dia 27 de fevereiro, mas antes, apenas grupos prioritários poderiam tomar a dose do imunizante.

A Semsa disponibiliza o imunizante nas Unidades de Referência da Atenção Primária (Urap) abaixo, das 8h às 16h:

  • Urap Ary Rodrigues – Rua 6 de Agosto, 1095 – Seis de Agosto
  • Urap Vila Ivonete – Av. Antônio da Rocha Viana, 2910 – Vila Ivonete
  • Urap Augusto Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, 29 – Palheiral
  • Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, 40 – Taquari
  • Urap Francisco Augusto Bacurau – Rua América Mateus, S/N – Vila Albert Sampaio
  • Urap Maria Barroso – Av. Sobral s/n – Ayrton Senna
  • Urap Roney Meireles – R. Arara, 132 – Adalberto Sena
  • Urap Rosângela Pimentel – Rua Maria Francisco Ribeiro, s/n – Calafate
  • Urap São Francisco – Tv. da Vertente, 487 – Vitória
  • Unidade de Saúde da Família Valdeísa Valdez – Rua Antônio Ribeiro, nº 571, Loteamento Santo Afonso, Belo Jardim
  • Policlínica Barral y Barral – Rua São Lázaro, s/n – Conjunto Tangará

 

Vacinação no Acre

 

De acordo com informações do portal de monitoramento do governo, o Acre já aplicou 1.726.182 doses de vacina até esta segunda-feira (8). Das doses, 694.126 pessoas tomaram a primeira dose, 581.762 a segunda e 13.671 a dose única. Além disso, 22.983 tomaram a dose adicional para imunossuprimidos. Ao todo, segundo o painel, 595.433 foram imunizadas contra a doença.

São contabilizadas ainda:

  • 309.649 – primeiro reforço;
  • 92.063 – segundo reforço;
  • 289.643 doses aplicadas em crianças e adolescentes;
  • 185.909 em adolescentes de 11 a 17 anos;
  • 103.734 em crianças de 5 a 11 anos.

 

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Sebrae e Funtac promovem 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Evento acontece nos dias 8 e 9 de dezembro, no Sesc Cruzeiro do Sul

Nos dias 8 e 9 de dezembro, o Sebrae e a Funtac realizam o 3º Encontro da Rede de Sementes do Acre, em Cruzeiro do Sul. O evento objetiva a promoção do conhecimento, inovações, tecnologias e mercado, voltados para a bioeconomia de sementes florestais no Acre.

O evento acontecerá no Hotel Sesc de Cruzeiro do Sul e a programação inclui palestras e minicursos, com temas como: Restauração florestal no Acre; Coleta e comercialização de sementes nativas; e Armazenamento de sementes florestais da Amazônia.

“Este encontro é um espaço estratégico para fortalecer a bioeconomia no Acre, promover a troca de conhecimentos e ampliar as oportunidades de mercado para o público que atua neste segmento”, destacou o gestor de bioeconomia do Sebrae, Francinei Santos, ministrará a palestra “Estratégias de mercado na Rede de Sementes”, no dia 8.

Criada em 2023, a Rede de Sementes do Acre atua na estruturação da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, com foco na restauração de ecossistemas, na conservação de espécies ameaçadas e no fortalecimento da comercialização sustentável, em parceria com instituições públicas, privadas e a sociedade civil.

A edição do Encontro em Rio Branco acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. O evento conta com apoio do Ministério do Meio Ambiente, por meio do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, Banco Mundial, GEF, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), Conservação Internacional Brasil, FGV Europe e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

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Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira

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De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada 

Saimo Martins 

A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.

A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.

Déficit de servidores e violações de direitos básicos

De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.

Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.

Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação

O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).

O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.

Decisão determina ações imediatas

Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.

Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.

O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.

A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.

O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.

“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.

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Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU

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Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada 

O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.

O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.

Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.

Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.

A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada 

O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.

O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.

Distribuição por pasta ministerial
  • Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
  • Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
  • Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
  • DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
  • Integração Regional: 11 obras
  • Esporte: 9 obras
Impactos diretos
  • Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
  • Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
  • Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
  • Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
  • Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros

Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.

As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.

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