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Acre

Patinetes comprados por R$ 164 mil pelo governo do AC vão ser vendidos por R$ 3 mil após sucateados

Há muitos anos a população se perguntava onde tinham ido parar as patinetes elétricas da PM, pois apesar de terem sido anunciadas com muita pompa

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Finalmente as Segways (patinetes elétricos) da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) apareceram, mas só para serem vendidas como sucata pelo governo do Estado. Os brinquedinhos adquiridos em 2009 por R$ 163.800,00 e praticamente sem uso, agora vão ser vendidos como sucata por apenas R$ 3 mil ou cerca de 10% do valor inicial de apenas um deles.

Há muitos anos a população se perguntava onde tinham ido parar as patinetes elétricas da PM, pois apesar de terem sido anunciadas com muita pompa e como sendo a nova forma de policiamento nas partes centrais da cidade, estas não foram vistas em ação.

A venda dos equipamentos está devidamente “escondida” no anexo da Lei Nº 3.392/2018, recebendo os números de ordem de 69 a 74. A lei “autoriza o Poder Executivo Estadual a alienar bens móveis pertencentes ao patrimônio estadual”.

Compras do governo Binho

Adquiridas durante a gestão Arnóbio “Binho” Marques”, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), a compra teve o contrato assinado em 26/10/2009 por exatos R$ 163.800,00 para as seis unidades (R$ 27.300 cada).

Ocorre que ao se trabalhar com valores monetários em uma economia instável como a brasileira, é preciso ao menos aplicar ao menos um indexador de forma a atualizar os valores e permitir uma análise atualizar.

Prejuízo atualizado: R$ 269 mil

Assim conforme revela a Calculadora Judicial do Tribunal de Justiça do Estado (TJAC: https://www.tjac.jus.br/servicos/calculo-judicial/), é preciso aplicar um porcentual de 64,19332 para atualizar o valor a partir da assinatura do contrato (10/2009) até o mês mais atual (06/2018).

Com a aplicação do indexador verificou-se que os recursos dispendidos – ou desperdiçados – na compra do “brinquedinho” para a PMAC foi de R$ 268.948,66, com cada patinete tendo custado R$ 44.824,78 em valores atuais. Ou seja, este foi o valor do prejuízo para a população.

Brinquedos para a polícia não utilizar

Conforme informações da época, os “Segways” foram adquiridos para dar mais praticidade no policiamento em parques públicos ou no calçadão da Benjamin Constant, no Centro de Rio Branco.

Assinado por Márcia Regina Pereira, hoje na Casa Civil do Estado, o equipamento serviria para o fortalecimento da Segurança Pública e para ampliar o alcance da atuação das polícias junto às comunidades.

Quem vai pagar a conta? A viúva

Contudo, os anos passaram e agora, nove anos depois da compra, ninguém lembra de ter visto qualquer ação de policiamento com as patinetes elétricas nas áreas de parques ou mesmo no calçadão.

E, para finalizar mais um desperdício de dinheiro público, os seis equipamentos todos vão ser vendidos por 10% do que custou na época apenas um deles. E com isso a população pode começar a entender o porquê do crescimento do crime organizado e o atual quadro de insegurança pública.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre

Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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