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Papa Francisco abre inscrições para Jornada Mundial da Juventude
Encontro de 2023 será realizado em Lisboa de 1º a 6 de agosto
O papa Francisco abriu as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, que será realizada na capital portuguesa entre 1º e 6 de agosto do próximo ano, tornando-se o primeiro peregrino inscrito para o encontro.
O gesto de Francisco ocorreu após a recitação do Angelus, na Praça São Pedro, no Vaticano, marcando a abertura das inscrições. A JMJ é considerada o maior encontro de jovens de todo o mundo com o papa. O tema é “Maria levantou-se e partiu apressadamente”.
O anúncio do papa, na janela do Palácio Apostólico, foi feito ao lado de duas jovens portuguesas estudantes do programa Erasmus em Roma – Maria de Assis, natural de Lisboa e estudante de arquitetura, e Diana Lourenço Gonçalves, natural de Braga e estudante de medicina, ambas da Universidade La Sapienza.
Francisco fez a inscrição num tablet, convidando os jovens do mundo inteiro a se inscreverem.
“Convidei duas jovens portuguesas para que estejam aqui comigo, enquanto me inscrevo – o que vou fazer agora?”, disse o papa antes de dar o clique final, após o que afirmou: “Estou inscrito!”.
Queridos jovens, convido vocês a se inscreverem nesse encontro no qual, após longo período de distanciamento e afastamento, encontraremos a alegria do abraço fraterno entre os povos e entre as gerações, o abraço da reconciliação, da paz, da qual temos tanta necessidade”, disse Francisco, perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro.
O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 e coordenador-geral do Comitê Organizador Local (COL) do encontro, o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, considerou que a abertura das inscrições é novo marco para a organização do evento internacional que pretende promover a paz, união e fraternidade entre os povos”.
“Teremos a oportunidade de acolher a juventude do mundo inteiro em Portugal e de lhes proporcionar experiência única”, afirmou o bispo, citado em nota da organização.
A partir de hoje, quem pretende se inscrever (peregrinos, voluntários, participantes do Festival da Juventude ou da Feira das Vocações, bem como os bispos), pode fazê-lo no site oficial da jornada.
O COL esclareceu que nenhum momento do encontro mundial com o papa será pago.
“Não se paga para ver o papa”, afirmou o bispo Américo Aguiar durante encontro com jornalistas na sede da JMJ, na última sexta-feira.
O “pacote” para a semana da JMJ, incluindo alojamento, alimentação, transportes locais, seguro de acidentes pessoais e kit do peregrino está fixado em 235 euros, com desconto de 10% até 31 de dezembro e 5% até 15 de março.
O preço sobe para 255 euros, se o peregrino acrescentar um dia à permanência, antes ou depois da JMJ.
O preço mais barato na inscrição é de 90 euros, para os peregrinos que apenas desejem seguro, transporte e kit.
Há ainda “pacotes” para o fim de semana (quatro dias), com valores entre os 100 e os 140 euros, e para apenas a vigília e a missa final, entre 50 e 60 euros.
Os voluntários, com colaboração prevista por duas semanas, pagarão 145 euros, com direito a alojamento, transportes, alimentação, seguro e kit.
Nos transportes não está incluída a viagem dos locais de origem dos peregrinos para Lisboa.
Quanto às refeições, a organização do evento está negociando com os restaurantes de Lisboa para que, com um voucher, os peregrinos possam tomar as refeições nesses estabelecimentos.
A inscrição não é obrigatória para assistir aos eventos com a presença do papa, no entanto os espaços dos diferentes momentos estarão divididos com locais com acesso prioritário para os peregrinos inscritos, e outros locais de acesso livre.
A JMJ foi instituída por João Paulo II em 1985 e, desde então, tem sido momento de encontro e partilha para milhões de pessoas em todo o mundo.
A primeira edição ocorreu em 1986, em Roma, e desde então a JMJ já passou por Buenos Aires (Argentina, 1987), Santiago de Compostela (Espanha, 1989), Czestochowa (Polônia, 1991), Denver (Estados Unidos, 1993), Manila (Filipinas, 1995), Paris (França, 1997), Roma (Itália, 2000), Toronto (Canadá, 2002), Colônia (Alemanha, 2005), Sydney (Austrália, 2008), Madri (Espanha, 2011), Rio de Janeiro (Brasil, 2013), Cracóvia (Polônia, 2016) e Cidade do Panamá (Panamá, 2019).
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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