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Brasil

Pacheco e Marinho devem disputar a presidência do Senado

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Enquanto o atual líder da casa se alia ao governo eleito, o ex-ministro de Bolsonaro conta com a bancada eleita do PL para se eleger

Rogério Marinho (PL-RN) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) devem disputar a presidência do Senado em 2023
VALTER CAMPANATO, AGÊNCIA BRASIL/ JEFFERSON RUDY,AGÊNCIA SENADO

A disputa para ocupar o cargo mais alto do Senado Federal deve ser entre o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN). Enquanto Pacheco tem o apoio do PT, Marinho é o nome que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem articulado para lançar a candidatura.

Ex-ministro do Desenvolvimento Regional e ex-secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Marinho foi indicado por Bolsonaro nesta semana, durante um almoço com as lideranças do PL, conforme apurou a reportagem. Inicialmente, a disputa interna era entre ele, Eduardo Gomes (PL-TO) e Carlos Portinho (PL-RJ).

“Tanto eu quanto o senador Eduardo Gomes estávamos cotados, inclusive nos pusemos à disposição para abrir mão e apoiar um nome que seja consenso”, afirmou Portinho, líder do PL no Senado, ao R7.

A eleição está prevista para ocorrer em 1º de fevereiro de 2023, quando os novos congressistas tomam posse. Para ganhar a disputa, o candidato precisa de ao menos 41 votos dos 81 senadores da casa. A ideia do PL é fazer um contraponto à reeleição de Pacheco. No ano que vem, o partido terá a maior bancada — 14 senadores, contra 12 da atual legislatura.

Portinho acredita que haverá uma eleição “vencida por uma diferença pequena”. Pelas contas dos senadores do PL, Marinho já entra na disputa com aproximadamente 25 votos. O partido de Bolsonaro não abre mão de concorrer ao principal cargo do Senado, e afirma que, como maior legenda da casa, tradicionalmente deveria ficar com a liderança.

“Vejo uma conta apertada de placar, com uma definição na última semana, com pressão popular contando”, disse Portinho. Na avaliação do senador, há uma demanda da sociedade por representatividade na presidência do Senado, outra razão pela qual a base de Bolsonaro vai partir para a disputa.

Para consolidar o nome, os senadores do PL já iniciaram a campanha com Republicanos, PSC e PP, partidos da base do atual governo. Conversam ainda com lideranças de legendas como União Brasil e MDB, na tentativa de angariar mais votos.

Lançar o candidato próprio, no entanto, não é uma decisão simples. O PL arrisca, com isso, ficar sem espaço garantido na mesa diretora e, assim, ter o protagonismo derrubado, mesmo sendo a maior bancada da próxima legislatura. A hipótese não é temida por Portinho. “Não é a maneira que a gente deve se mover”, afirmou.

Apoio a Pacheco

Na outra ponta, o governo de transição do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), manifesta apoio a Pacheco. Uma das condicionantes para que a bancada vote no atual presidente do Senado é que ele facilite a tramitação da PEC do estouro.

A reportagem apurou que há pelo menos 12 partidos com indicação de apoio a Pacheco. O senador Davi Alcolumbre (União-AL) é um dos articuladores da reeleição. Mas a tendência é que as conversas se intensifiquem a partir do ano que vem, com a posse de Lula.

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Marinha reforça combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami com nova fase da operação Catrimani II

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Navio-Patrulha retorna a Roraima após 15 anos; Fuzileiros Navais chegam no dia 19 para ampliar patrulhamentos

O Comando Conjunto Catrimani II ativou, neste domingo (15), a Força Naval Componente (FNC) para intensificar as ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. A nova fase da operação conta com reforço expressivo da Marinha do Brasil, marcando um avanço na presença das Forças Armadas na região.

Entre os equipamentos mobilizados está o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) Roraima, que retorna ao estado após 15 anos para atuar nas primeiras missões fluviais no rio Catrimani. Posteriormente, a embarcação será substituída pelo NPaFlu Amapá, que dará continuidade às operações. A força também conta com o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas, responsável por prestar atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas e indígenas.

As ações da Força Naval se concentram no patrulhamento do rio Catrimani, com foco na interceptação de embarcações envolvidas em atividades criminosas, na restrição da movimentação de garimpeiros ilegais e no fortalecimento da vigilância sobre o território Yanomami.

No apoio terrestre, um pelotão de Fuzileiros Navais do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, com sede em Manaus (AM), desembarca em Roraima no dia 19. Transportados por uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira, os militares atuarão em conjunto com o Comando Conjunto em patrulhamentos fluviais e terrestres, com o objetivo de desarticular estruturas do garimpo ilegal e proteger as comunidades indígenas da região.

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Lula: às vezes olho para Gaza e imagino Brasil pós-governo Bolsonaro

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto • 03/06/2025 – REUTERS/Adriano Machado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a situação da Faixa de Gaza, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, ao relembrar as condições do Brasil que recebeu logo após o governo de Jair Bolsonaro (PL).

“Quando chegamos aqui pegamos um país semidestruído. De vez em quando olho para a destruição na Faixa de Gaza e eu fico imaginando o Brasil que encontramos, aqui a gente não tinha mais Ministério do Trabalho, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos, da Cultura”, afirmou Lula em entrevista ao rapper Mano Brown.

O petista participou do podcast Mano a Mano, que foi gravado no domingo (15) e publicado nesta quinta-feira (19).

“Tinha sido uma destruição proposital, ou seja, o presidente [Bolsonaro] não gostava de nenhum ministério que poderia ser uma alavanca de organização da sociedade. Para que cultura se cultura politiza a sociedade?”, completou.

Lula também disse que Bolsonaro “negava a democracia” e que o Brasil precisa reconstruir isso.

O presidente tem declarado que a Faixa de Gaza vive um genocídio e defende a criação de um Estado palestino.

Em discurso ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, no início do mês, Lula afirmou que é por conta do “genocídio” que ele faz exigências recorrentes para haver mudanças no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), pois a organização “não pode ser a mesma de 1945”.

Ao participar nesta semana da Cúpula do G7, no Canadá, Lula mencionou os conflitos na Ucrânia e em Gaza. E, ao se referir ao enclave palestino, o líder brasileiro disse que nada justifica “a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra”.

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Terminais do BB passam a fornecer comprovantes por WhatsApp

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Os clientes do Banco do Brasil que usarem os caixas eletrônicos podem contribuir para a preservação do meio ambiente. Os terminais de autoatendimento do banco passaram a fornecer o comprovante de depósito em dinheiro pelo WhatsApp.

A opção é facultativa. O cliente, ao depositar dinheiro nos terminais, pode escolher se receberá o comprovante impresso ou pelo WhatsApp.

Após fazer o depósito, o cliente deverá selecionar a opção “Enviar por WhatsApp” e, em seguida, escolher o número de celular cadastrado no BB para envio do comprovante da operação. A mensagem será enviada ao número escolhido.

A nova funcionalidade integra a agenda ambiental, social e de governança (ASG) do banco.

“A iniciativa está alinhada às diretrizes sustentáveis do banco, que busca constantemente soluções que gerem valor para a sociedade e para o planeta”, informou o BB em nota.

Segundo ainda o BB, a solução tecnológica reforça a integração entre os canais físicos e digitais da instituição financeira. Além de fornecer mais comodidade, agilidade e segurança, o envio dos comprovantes pelo aplicativo de mensagens mais usado pelos brasileiros fortalece a inclusão digital.

O principal benefício, de acordo com o banco, será para o meio ambiente. Ao reduzir o consumo de papel, a iniciativa diminui a necessidade de reposição de insumos nos terminais e barateia os custos para a instituição financeira.

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