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Brasil

Orkut será encerrado no dia 30 de setembro

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Olhar Digital

É oficial: o Orkut será desativado ainda neste ano. Ao meio-dia de hoje, o Google atualizará a Central de Ajuda para informar os usuários sobre a novidade.

De fato, como noticiado mais cedo, não é mais possível abrir contas no serviço, mas a data para o fim do Orkut não é 31 de dezembro, como foi noticiado. Em carta obtida em primeira mão pelo Olhar Digital, Paulo Golgher, diretor de Engenharia do Google, explica que a desativação ocorrerá em 30 de setembro.

A empresa pede desculpas aos usuários pela atitude, mas afirma que ela é necessária porque o Orkut deixou de ser relevante, graças ao surgimento de plataformas melhores.

“Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo”, comenta Golgher. “O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut. Por isso, decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.”

Captura de tela

Captura de tela

Confira abaixo o texto, intitulado “Adeus ao Orkut”:

Dez anos atrás, o Google mergulhou pela primeira vez nas redes sociais por meio do Orkut, que nasceu como projeto experimental de um engenheiro que deu nome à rede. As comunidades do Orkut deram forma a conversas e conexões que até então não existiam, antes mesmo que as pessoas soubessem o que eram “redes sociais”.

Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo. O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut. Por isso, decidimos dizer adeus ao Orkut e concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.

O Orkut será descontinuado no dia 30 de setembro de 2014. Até lá, não haverá impacto para os atuais usuários, para que a comunidade tenha tempo de lidar com a transição. Usuários podem exportar as informações do seu perfil, mensagens de comunidades e fotos usando o Google Takeout (disponível até setembro de 2016). A partir de hoje, novos usuários não podem criar novas contas no Orkut.

O Orkut pode estar indo embora, mas todas as incríveis comunidades criadas pelos usuários vão ficar. Um arquivo com todas as comunidades públicas ficará disponível online a partir de 30 de setembro de 2014. Se você não quiser que seu nome ou posts sejam incluídos no arquivo de comunidades, você pode remover o Orkut permanentemente da sua conta Google.

Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além.

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Brasil

Em meio à polêmica de ação do ICMBio, Acre aparece com 2º menor índice de proteção a ambientalistas e democracia ambiental

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Análise lançada pela Transparência Internacional e o Instituto Centro de Vida (ICV) coloca os nove estados da Amazônia Legal entre os piores. Nestas regiões, também há dificuldade de participação social e acesso a direitos e informação

Ainda conforme a Transparência Internacional, os números quanto à proteção de defensores e defensoras de pautas socioambientais foi baixo na maioria dos estados. Foto: internet 

Em meio à polêmica por conta da Operação Suçuarana, deflagrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de combate a crimes ambientais na Reserva Extrativista Chico Mendes (Resex), o Acre aparece com o segundo menor índice de proteção a defensores ambientais e acesso à informação e a justiça no país.

O dado consta em um levantamento divulgado pela Transparência Internacional e o Instituto Centro de Vida (ICV) nessa segunda-feira (16), e considera diversos fatores em escalas de zero a 100, formando o chamado Índice de Democracia Ambiental (IDA).

No âmbito geral, o Acre teve IDA 26,5, à frente apenas de Roraima, que teve 20,8. Considerando apenas a proteção a ativistas ambientais, o estado teve IDA baixíssimo: 2,5 pontos.

“Os resultados preocupam e demonstram o longo caminho que ainda precisamos percorrer para garantir o acesso à informação, à participação e à Justiça, e a proteção de defensores e defensoras na Amazônia. Em especial no ano em que o Brasil sedia a COP do Clima, esperamos que o diagnóstico contribua para que governos e demais instituições avaliadas realizem reformas e para que a sociedade demande mudanças”, destacou a coordenadora do Programa de Integridade Socioambiental da Transparência Internacional no Brasil, Olivia Ainbinder.

Ainda conforme a Transparência Internacional, os números quanto à proteção de defensores e defensoras de pautas socioambientais foi baixo na maioria dos estados, especialmente na Amazônia Legal. Isso se deve, na avaliação do órgão, à falta de programas próprios de proteção e de canais de denúncia de violação de direitos humanos.

“Quando o acesso à Justiça, à informação e à participação é limitado ou até mesmo negado, defensores ambientais ficam ainda mais expostos à violência. Não existe proteção efetiva sem garantir que a sociedade possa fiscalizar, denunciar e participar das decisões que impactam diretamente o meio ambiente”, acrescentou Marcondes Coelho, representante do ICV.

Ameaças a ‘Raimundão’

Um dos casos mais recentes de ativistas ambientais sob a mira de ameaças no estado ocorreu após o início da Operação Suçuarana. A iniciativa começou no dia 5 de junho e prendeu três pessoas até o domingo (15) na Resex Chico Mendes, em Xapuri, no interior do Acre. Pelo menos 400 cabeças de gado também foram apreendidas até segunda-feira (16), segundo o ICMBio.

Com isso, diversos produtores rurais da região, revoltados com a operação de combate a crimes ambientais, passaram a protestar contra a presença de agentes do órgão. Eles também utilizaram as redes sociais para apontar supostos abusos da operação.

Além do ICMBio, líderes ambientalistas locais também entraram na lista de alvos dos questionamentos.

No caso de Raimundo Mendes de Barros, as críticas escalaram para supostas ameaças. Barros é primo do seringalista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988 em Xapuri, e, por conta da situação, o Comitê Chico Mendes, gerido pela família de Chico, fez uma série de postagens em uma rede social em defesa de “Raimundão”, como é conhecido, mas sem dar detalhes sobre como ele foi ameaçado.

“Companheiro de Chico Mendes, liderança histórica da Resex Chico Mendes, Raimundão é uma das maiores vozes vivas da floresta. E como Chico, também vem sendo ameaçado por defender o que é justo: o direito das comunidades e a proteção da Amazônia. A resposta violenta à operação legítima do ICMBio mostra que quem matou Chico ainda tem sede. Mas o tempo do medo acabou. Seguimos organizados, atentos e mobilizados. Raimundão não está só. Nenhum defensor da floresta está”, afirmou uma nota.

Raimundo Mendes de Barros é um dos líderes ambientais de Xapuri. Foto: Reprodução/Instagram

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Brasil

Trump decidirá se EUA entrarão no conflito em duas semanas, diz Casa Branca

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Foto: Reuters/Carlos Barria

A Casa Branca informou nesta quinta-feira (19) que o presidente Donald Trump decidirá sobre o envolvimento dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã nas próximas duas semanas.

Citando uma mensagem de Trump, a secretária de imprensa do governo, Karoline Leavitt, disse a repórteres: “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de participar ou não nas próximas duas semanas.”

Leavitt declarou em um briefing de rotina que o presidente estava interessado em buscar uma solução diplomática com o Irã, mas sua principal prioridade era garantir que o país não obtivesse uma arma nuclear.

Ela disse que qualquer acordo teria que proibir o enriquecimento de urânio por Teerã e eliminar a capacidade do país de obter uma arma nuclear.

“O presidente está sempre interessado em uma solução diplomática… ele é um pacificador em chefe. Ele é o presidente da paz pela força. Portanto, se houver uma chance para a diplomacia, o presidente sempre a agarrará”, disse Leavitt. “Mas ele também não tem medo de usar a força, devo acrescentar.”

Leavitt se recusou a dizer se líder americano buscaria autorização do Congresso para quaisquer ataques ao Irã. Ela informou que Washington continua convencido de que o Irã nunca esteve tão perto de obter uma arma nuclear.

Conflito continua

Israel bombardeou alvos nucleares no Irã nesta quinta-feira (19) e o Irã disparou mísseis e drones contra Israel após atingir um hospital israelense durante a noite, enquanto um conflito aérea de uma semana se intensifica e nenhum dos lados demonstrava qualquer sinal de uma estratégia de saída.

A secretária afirmou que Trump havia sido informado sobre a operação israelense nesta quinta-feira (19) e o Irã enfrentaria graves consequências se não concordasse em interromper seu trabalho em uma arma nuclear.

Teerã tem avaliado opções mais amplas para responder ao maior desafio de segurança desde a revolução de 1979.

O presidente americano manteve o mundo na dúvida sobre o possível envolvimento dos EUA na guerra, variando entre propor uma solução diplomática rápida e sugerir que os EUA poderiam se juntar aos combates.

Na quarta-feira (18), ele falou que ninguém sabia o que ele faria. Um dia antes, ele refletiu nas redes sociais sobre matar Khamenei e, em seguida, exigiu a rendição incondicional do Irã.

Três diplomatas disseram à Reuters que o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, conversaram por telefone diversas vezes desde que Israel iniciou seus ataques na semana passada.

 

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Marinha reforça combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami com nova fase da operação Catrimani II

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Navio-Patrulha retorna a Roraima após 15 anos; Fuzileiros Navais chegam no dia 19 para ampliar patrulhamentos

O Comando Conjunto Catrimani II ativou, neste domingo (15), a Força Naval Componente (FNC) para intensificar as ações de combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima. A nova fase da operação conta com reforço expressivo da Marinha do Brasil, marcando um avanço na presença das Forças Armadas na região.

Entre os equipamentos mobilizados está o Navio-Patrulha Fluvial (NPaFlu) Roraima, que retorna ao estado após 15 anos para atuar nas primeiras missões fluviais no rio Catrimani. Posteriormente, a embarcação será substituída pelo NPaFlu Amapá, que dará continuidade às operações. A força também conta com o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Carlos Chagas, responsável por prestar atendimento médico e odontológico às populações ribeirinhas e indígenas.

As ações da Força Naval se concentram no patrulhamento do rio Catrimani, com foco na interceptação de embarcações envolvidas em atividades criminosas, na restrição da movimentação de garimpeiros ilegais e no fortalecimento da vigilância sobre o território Yanomami.

No apoio terrestre, um pelotão de Fuzileiros Navais do 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, com sede em Manaus (AM), desembarca em Roraima no dia 19. Transportados por uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira, os militares atuarão em conjunto com o Comando Conjunto em patrulhamentos fluviais e terrestres, com o objetivo de desarticular estruturas do garimpo ilegal e proteger as comunidades indígenas da região.

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