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Orçamento familiar: como organizar as finanças no período de volta às aulas

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Créditos: seb_ra/iStock

Conhecer a receita da família e os gastos ajuda na hora de montar a lista de compras para o calendário escolar que se inicia

Gabriela Araujo

Todo início de ano costuma afetar financeiramente a maioria dos lares brasileiros. Afinal, é a época na qual diversas contas se acumulam: IPVA, licenciamento de veículo, IPTU, reajuste de preços, contas pendentes do ano anterior, despesas com viagens de final de ano. Para quem possui filhos em idade escolar, ainda há as despesas com material escolar, matrículas e uniforme, por exemplo.

Essa convergência de gastos pode virar uma verdadeira bola de neve, caso a família não possua um orçamento bem planejado. Logo, a atitude de fazer um levantamento e conhecer a saúde financeira da família é muito importante para não começar o ano com dívidas. O controle, quando feito com antecedência, ajuda a não comprometer o restante do ano.

Ter o controle do orçamento começa por contar com aqueles gastos dados como fixos e se programar para eles. Se existem gastos recorrentes, que aparecem seja mês a mês ou ano a ano, o ideal é separar parte do orçamento para lidar com eles. Porém, o planejamento deve antes começar por saber qual é a receita da família.

Uma vez que a família sabe qual valor possui disponível para pagar as contas, fica mais fácil separar o orçamento entre aquelas que são essenciais e necessárias e as outras que podem ser eliminadas, como, por exemplo, gastos com serviços de streaming que não são tão usados ou pedidos de delivery fora de hora.

No mais, é possível abrir espaço no orçamento com alguns ajustes que o começo de ano possibilita. Por mais que os materiais escolares sofram reajuste com frequência, este é um tópico passível de algumas ações que auxiliam as famílias a poupar algum dinheiro. Porém, é algo que não exime a necessidade do planejamento financeiro.

O primeiro de tudo é saber exatamente quais materiais escolares devem ser comprados. Algumas escolas fazem listas de materiais, o que já ajuda a nortear quais serão os gastos de antemão. Uma pesquisa prévia, que pode ser feita mesmo pela internet, já auxilia a fazer este levantamento. Cabe à família, então, saber se os valores estão dentro do orçamento.

Caso a família não consiga arcar com os custos do material, algumas alternativas se apresentam. A primeira delas é saber se os materiais do ano anterior continuam em condições de uso. Embora lápis, canetas e borrachas dificilmente estejam entre eles, materiais como réguas, lápis de cor e estojos sofrem menos desgaste ao longo do uso. É importante cogitar, portanto, a reutilização destes materiais.

Outra ação importante é pesquisar bastante antes de comprar o material necessário. Cadernos e mochilas, por exemplo, podem ter enorme variação de preço de uma loja para outra, como de site para site. No mais, são materiais que podem ser mais caros apenas por serem de marca ou por estamparem algum personagem. Se este é o caso, explicar a opção para os filhos por um item mais barato é importante, além de ser um aprendizado financeiro.

Ainda há a opção de comprar por atacado. Centros comerciais e atacadistas oferecem descontos importantes para compras grandes, o que é possível fazer se houver uma mobilização de várias famílias para esta finalidade. É possível ainda aproveitar o ensejo e buscar por livros didáticos e apostilas utilizadas por alunos de séries mais avançadas: não é incomum que estes livros não sejam consumíveis e estejam em perfeito estado.

E se, por fim, a escola em que as crianças estão matriculadas seja particular e as mensalidades estejam além da possibilidade da família, é importante procurar bolsas de estudo ou mesmo reconsiderar a escola. Muitas vezes, a escola promove concursos de bolsas ou aceita negociações, desde que demonstrado o interesse pela família.

Já para as unidades escolares, a oferta de descontos é importante para a manutenção dos alunos em um contexto onde as famílias têm sofrido mais com as despesas do cotidiano. O auxílio de serviços que fazem a gestão de mensalidade ajuda nessa contabilidade e pode até mesmo ajudar contra a inadimplência e a evasão escolar.

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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

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Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

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Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

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Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

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