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Operação em Rodrigues Alves prende cinco por crimes graves: “Não vamos nos curvar à violência”

Prisões ocorreram no último final de semana/Foto: cedida
Além dos últimos mandatos que já foram cumpridos, o delegado destaca que em breve, novas prisões devem ocorrer
O delegado de Polícia Civil, José Obetânio, deu mais um duro golpe no crime no interior do Acre. Responsável pelas cidades de Rodrigues Alves e Mâncio Lima, Obetânio vem trabalhando para solucionar não apenas os crimes que ocorreram depois que assumiu as delegacias que atendem os dois municípios, mas também aqueles que haviam sido cometidos há anos.
No último sábado (26), por exemplo, cinco pessoas que haviam cometido crimes graves como estupro, violências domesticas e roubos com arma de fogo foram presas em Rodrigues Alves.
Entre os presos está um acusado de atear fogo na casa da companheira após uma discussão. A ação só foi possível graças ao trabalho incansável dos investigadores da Polícia Civil e da obstinação do delegado Obetânio.
“Foram crimes muito graves que haviam sido cometidos em datas pretéritas, mas graças à uma investigação minuciosa, esses criminosos vão poder pagar sua dívida com a sociedade atrás das grades. Não vamos nos curvar à violência, os crimes de estupro são recorrentes e não podemos admitir que as mulheres, mães, trabalhadoras sejam violentadas dessa forma. Lugar de bandido é atrás das grades”, enfatiza o delgado em entrevista ao ContilNet.
O delegado Obetânio assumiu as duas delegacias em abril de 2019 e de lá para cá, muitos crimes cometidos há 4, 5 anos atrás estão sendo solucionados., inclusive homicídios.
“Nosso trabalho aqui em Mâncio Lima e Rodrigues Alves tem sido voltado para combater o crime, sabendo que os criminosos são impiedosos, mas o Estado tem que ser mais forte. E é exatamente considerando isso, que não vamos abrir mão de fazer o nosso dever, doa a quem doer. O trabalho vai continuar sendo feito, a polícia tem consciência sã e plena da importância do papel que ela exerce em relação à segurança do cidadão”, destacou.
Além dos últimos mandatos que já foram cumpridos, o delegado destaca que em breve, novas prisões devem ocorrer. “Nos últimos dias conseguimos evoluir em crimes cometidos no passado, que estavam insolúveis e agora está na reta final das investigações e vamos representar acerca das medidas cautelares de natureza preventivas e se o juiz decretar, vamos levar para a barra da Justiça todos esses indivíduos que estão vivendo por aí, como se cidadãos bons fossem”, asseverou.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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