Alexandre Lima, com Marcus José e Marquinho Filho
O Exercito Brasileiro promoveu nesta segunda-feira, dia 20, uma grande atividade aliada ao Programa Ágata, que vem acontecendo em 11 estados da federação, que fazem fronteira com países da América do Sul, onde visa a segurança do Brasil.
Na fronteira do Acre, que faz divisa com o país vizinho, a Bolívia, o 4º Comando de Fronteira Acre e 4º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron AC/4º B I S), aliada à Cia Especial de Fronteira, localizada na cidade de Epitaciolândia, promoveu um encontro histórico entre as Forças Armadas do Brasil e da Bolívia.
A atividade também contou com a presença de autoridades civis como a vice-governadora de Pando, oficiais militares da Marinha, Aeronáutica e Exercito, Chefe Geral da Polícia Nacional Boliviana, representante do governo Municipal de Cobija, juntamente com representantes do Judiciário de Brasiléia, Polícia Federal, Militar, Civil, Detran e convidados.
O encontro também contou com a presença do Comandante Militar da Amazônia, General Ex. Geraldo A. Miotto, juntamente com o comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, General de Brigada, Ricardo A. F. Costa Neves, que receberam o comandante da 1ª Divisão do Exercito Boliviano, Coronel Juan M Beltran Quiroga.
Numa extensa agenda na fronteira, as atividades aconteceram após almoço, na Ponte Wilson Pinheiro, onde foram realizado discursos de firmação de unidade entre os dois países através das Forças Armadas para lutarem juntos contra os ilícitos nos dois países.
Segundo Miotto, a Operação Agatha está na sua 11ª edição, empregando cerca 20 mil homens em toda a região amazônica entre o Exercito, Marinha e Aeronáutica. “Sozinhos somos fracos, mas, juntos somos fortes uma vez que somos sul-americanos e o Mercosul é uma prova disso”, disse o general.
Após a solenidade na ponte Wilson Pinheiro, os oficiais se deslocaram para a tranca existente na divisa entre Epitaciolândia e Cobija, onde puderam ver in-loco, os trabalhos executados pelo Exercito no combate ao tráfico, contrabando e outros delitos que possam acontecer na fronteira do Acre.
Encontro histórico marca a união entre as forças contra o ilícito na fronteira acreana – Foto: Alexandre Lima
