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Ocupação de leitos ultrapassa 80% da capacidade em 16 estados e no DF

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Acre – Leitos UTI SUS: 91,5% | Leitos Clínicos SUS: 83,5% – atualização em 01/03

Confira os números de ocupação de leitos nos estados brasileiros no levantamento feito pela CNN; Sul tem a pior taxa

Weslley Galzo, Victória Cócolo e Ludmila Candal, da CNN

Levantamento feito pela CNN junto às secretarias de Saúde estaduais e municipais revela que 16 estados de quatro regiões do Brasil, além do Distrito Federal, ultrapassam a taxa de 80% de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI. Os dados coletados trazem os números de internações mais atualizados até esta segunda-feira (1º).

Os estados e municípios geram os dados a partir de critérios diferentes, como a situação da rede pública e privada, a ocupação de UTI adulta, pediátrica e de Covid-19, assim como a taxa total que reúne todas as informações.

O Sul do país apresenta o pior quadro de lotação dos leitos, com os três estados que compõem a região com taxas de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) acima de 90%.

Em entrevista à CNN, a infetologista Thaís Guimarães, que preside a Comissão de Infectologia do Hospital das Clínicas, explicou que “100% de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) é o colapso instalado. Mas, acima de 90%, já estamos em colapso, porque não temos como fazer a rotatividade de leitos”.

O Rio Grande do Sul, que vive a pior situação do país, está operando com ocupação de 96,9% da sua capacidade nas redes de saúde pública e privada. A Justiça suspendeu a volta às aulas no estado nesta segunda-feira (1º). Apesar da gravidade da situação, o governo informou que vai recorrer da decisão

No Paraná, as internações em UTIs para adultos atingiram 92% da capacidade de leitos. Em Santa Catarina, 95,4% dos leitos da rede de saúde pública estão ocupados.

Outros três estados estão em crise por conta da proximidade do esgotamento de leitos. Rondônia, no Norte do país, está com 97,5% dos leitos de UTI para adultos ocupados. No Centro-Oeste, Goiás tem 95,7% de ocupação de eleitos de UTI-Covid.

Fila de espera

O ranking dos estados com maior taxa de ocupação dos leitos de UTI e enfermaria é encabeçado por Rio Grande do Sul (96,9%) e Rondônia (97,5)%. O Distrito Federal teve queda considerável no intervalo de atualização, passando de 96,4%, em 28 de fevereiro, para 85% em 1º de março.

A CNN entrou em contato com as secretarias da Saúde dos estados do Sul, de Rondônia e do Distrito Federal, que integram o topo da lista de piores quadros, com a solicitação do número de mortes na fila de internação.

De acordo com a secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, houve sete mortes de pacientes que aguardavam transferência. As mortes por atrasos na remoção teriam ocorrido porque os enfermos estavam em estado grave e não havia recursos hospitalares disponíveis para tratá-los. Segundo a pasta, não foram registradas mortes na fila de espera.

O governo do Distrito Federal informou que não há, até  o momento, registro de morte de paciente à espera de vaga em UTI. A secretaria da Saúde de Rondônia não respondeu ao pedido de informação feito pela reportagem

As autoridades do Paraná alegaram não possuir um levantamento sobre óbitos nas filas de espera do estado. A secretaria da Saúde de Santa Catarina também informou não ter o registro de mortes de pacientes à espera por leitos.

Confira a lista completa da ocupação dos leitos de internação nos estados:

Como a divulgação dos dados não é centralizada, cada estado divulga os números de ocupação de leitos de uma forma diferente.

Sul

Paraná

Ocupação de leitos UTI rede pública: 92% (adulto) | 41% (pediátrico) | Enfermaria: 72% (adulto) | 41% (pediátrico) – atualização em 2/03

Curitiba

Ocupação de leitos de UTI SUS Covid-19: 93% – atualização em 01/03

Santa Catarina

Ocupação de leitos UTI SUS: 95,4% (UTI adulto: 99,1% | UTI pediátrico: 63,1% | neonatal: 89,2%) – atualização em 01/03

Florianópolis

Florianópolis – ocupação de leitos UTI SUS: 89,47% (90,61% adulto | 75% pediátrico | 90,91% neonatal) – atualização em 01/03

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul – Leitos UTI Adulto: 96.9% (Taxa Geral – SUS+Privados) | Leitos UTI SUS: 88.3% | Leitos UTI privados: 122.1% | Leitos Covid-19 Clínicos: 64.9% – atualização em 01/03

Porto Alegre

Porto Alegre – Ocupação de leitos de UTI na rede pública e privada: 98,62% – atualização em 01/03

Sudeste

São Paulo

São Paulo – Ocupação Leitos UTI: Estado: 74,3% | Grande SP: 75,5% | Ocupação Leitos Enfermaria: Estado: 55,6% | Grande SP: 62%  – atualização em 01/03

São Paulo (capital)

Taxa de ocupação de UTI: 77% (Hospitais Municipais: 76% | Hospitais contratualizados: 92%) – atualização em 28/02

Rio de Janeiro

Ocupação UTI: 63% |  Enfermaria: 42% – atualização em 01/03

Rio de Janeiro (capital)

UTI: 88% | Enfermaria: 64% – atualização 01/03

Minas Gerais

Ocupação UTI Covid SUS: 36,82% | Enfermaria Covid SUS: 11,94% – atualização em 01/03
*A taxa de ocupação geral de leitos de UTI SUS: 74,57% / Enfermaria SUS: 66,15%

Belo Horizonte (capital)

UTI Covid: 74,7% | Enfermaria Covid: 58,3% – atualização em 01/03

Espírito Santo

Ocupação leitos UTI Covid SUS: 75,65% | Enfermaria Covid: 67,18% – atualização em 01/03

Vitória e região metropolitana

UTI Covid SUS: 72,38% |  Enfermaria Covid: 86,65%

Centro-Oeste*

*Não possui descrição da situação de todas as capitais

Distrito Federal

Distrito Federal – Ocupação de leito UTI COVID-19: 85% – atualização em 01/03

Mato Grosso do Sul

Ocupação Leitos públicos UTI adulto: 87% | Enfermaria público adulto: 39% | Privados UTI adulto: 81% | Privados enfermaria adulto: 65% – atualização em 01/03

Goiás

Ocupação UTI Covid SUS:  95,73% | Ocupação Enfermaria Covid: 83,83% – atualização em 01/03

Goiânia

UTI Covid SUS: 92,04% | Ocupação Enfermaria Covid: 98,64% – atualização em 01/03

Mato Grosso

Ocupação Leitos UTI SUS: 82,80% | Leitos Enfermaria: 28,02% | Leitos de UTI’s adultos contratualizados: 88,68% – atualização em 01/03

Nordeste*

*Não possui descrição da situação de todas as capitais

Bahia

Ocupação UTI adulto: 83% | UTI pediátrica: 67% | Enfermaria adulto: 64% | Enfermaria pediátrica: 75% – atualização em 1/03

Alagoas

Ocupação UTI (leitos públicos + contratualizados): 72% | UTI Intermediária: 33% | Leitos clínicos: 56% – atualização em 01/03

Rio Grande do Norte

Ocupação leitos de UTI para Covid-19 (públicos + privados): 91,89% / Leitos clínicos: 68,98% – atualização em 1/03

Ceará

UTI  (público + contratualizados + privados): 90,52% (UTI adulto: 94,11%) | Enfermaria: 73,47% – atualização em 01/03

Pernambuco

Leitos de UTI público: 93% | Leitos de enfermaria públic: 78% | Leitos de UTI privados: 89% | Leitos de enfermaria privados: 48% – atualização em 01/03

Piauí

Ocupação leitos de UTI (rede pública + privada): 79,7% | Ocupação leitos clínicos: 64,4% | Ocupação leitos de estabilização: 20% | Leitos com respirador (UTI+estabilização): 66,7% – atualização em 01/03

Maranhão

Ocupação UTI São Luís exclusivo Covid SUS: 86,98% | Leitos clínicos exclusivo Covid SUS: 65,05% – atualização em 01/03

Paraíba

Leitos de UTI do estado: 69% – atualização em 01/03

Norte

Acre

Leitos UTI SUS: 91,5% | Leitos Clínicos SUS: 83,5% – atualização em 01/03

Tocantins 

UTI SUS: 84% | Enfermaria SUS: 63% – atualização em 01/03

Rondônia

UTI adulto: 97,5% – atualização em 01/03
Dos 236 leitos, 230 estão ocupados. Portanto, a taxa de ocupação é de 97,5%

Roraima

UTI adulto SUS: 82% | Semi intensiva adulto: 100% | Clínicos adulto: 76% atualização em 28/02

Amazonas

Ocupação leitos Covid (público + privado): 83,5% | Enfermaria Covid: 63% –  atualização em 01/03

Amapá

Leitos clínico adulto: 51,67% | Clínico pediátrico: 43,48% | Leitos de UTI para adultos 63,89% | Leitos de UTI pediátrica 25% – atualização em 25/02

Pará

UTI adulto SUS: 81,91%  | Enfermaria: 58,24% –  atualização em 01/03

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Brasil deve fechar abril com importação de 5,591 milhões de toneladas de fertilizantes

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Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em  5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.

De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.

Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.

Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.

A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Pensar Agro

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Pesquisa Sebrae mostra que cafeicultores brasileiros inovam para ganhar destacar no mercado global

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Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.

De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.

O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.

Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.

A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.

Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.

A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.

Fonte: Pensar Agro

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Rio Grande do Sul terá seguro contra febre aftosa

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Com uma cobertura total de até R$ 55 milhões em indenizações, o Conselho Deliberativo do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa) aprovou,  nesta terça-feira (30.04), um seguro pecuário contra a febre aftosa.

Sob a proposta da empresa Swiss RE Corporate Solutions, visa garantir cobertura em caso de surtos da doença. O seguro estabelece uma franquia de R$ 15 milhões. Segundo o presidente do Fundo, Rogério Kerber, além de proteger os animais, essa medida visa também resguardar o saldo do Fundesa em situações de crise.

A necessidade desse seguro surgiu após a retirada da vacinação contra a febre aftosa em 2021, apesar de estudos indicarem uma situação controlada, mapeando as principais zonas de risco. Kerber expressou confiança na eficácia das medidas preventivas adotadas, minimizando a probabilidade de acionamento da seguradora.

Destaca-se que a tabela de indenizações a ser utilizada pelo seguro segue os critérios já estabelecidos pelo Fundo para ressarcimentos aos produtores, baseados na categoria de idade dos animais afetados.

Fonte: acusticafm.com.br

Fonte: Pensar Agro

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