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O que fazer se você pegar Covid-19 mesmo vacinado? Especialista explica
Para responder a essas perguntas, procuramos a analista médica da CNN, doutora Leana Wen, médica especializada em emergências
Katia Hetter
As vacinas contra a Covid-19 são muito fortes na prevenção da infecção, mas nenhuma é 100% eficaz. Pessoas totalmente vacinadas podem ser infectadas. Não se sabe exatamente quantos desses casos de escape imunológico estão ocorrendo nos EUA, pois os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) não estão coletando dados nacionais com essa abrangência. Mas, com base em relatórios de 25 estados que monitoram esses dados, a Kaiser Family Foundation estima que a taxa de infecções em vacinados esteja bem abaixo de 1% nos EUA.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que fazer se forem vacinadas, mas mesmo assim seu teste para Covid-19 resultar positivo. A pessoa deve se isolar? E por quanto tempo? E quanto aos membros da família, todos devem fazer o teste? Que tipo de sintoma deve deixar uma pessoa preocupada com a possibilidade de escape imunológico? E como lidar com os céticos que ainda questionam a vacina?
Para responder a essas perguntas, procuramos a analista médica, doutora Leana Wen. Médica especializada em emergências, Wen é também professora visitante de política e gestão de saúde na Escola de Saúde Pública do Milken Institute of Public Health da Universidade George Washington.
CNN: O que as pessoas devem fazer se pegarem Covid-19 mesmo depois de vacinadas? Devem se isolar dos outros membros da família? Faz diferença ter ou não ter sintomas?
Dr. Leana Wen: Uma pessoa que foi vacinada e testa positivo para Covid-19 deve com certeza seguir protocolos de isolamento rígidos, porque temos que presumir que a pessoa é contagiosa e capaz de infectar outras. Se o caso for sintomático, a pessoa deve se isolar por pelo menos dez dias contados a partir do primeiro em que começou a ter os sintomas, de acordo com o CDC. Dá para sair do isolamento se não houver febre por mais de 24 horas e os outros sintomas estejam melhorando. Se a pessoa for assintomática, mas ainda tiver um teste positivo, ela deve permanecer isolada por dez dias após o teste positivo.
Isolamento significa que não é para sair em público para não transmitir para outras pessoas. E também se isolar do contato com os familiares próximos. Isso significa, se possível, ficar em uma parte da casa longe dos outros, em seu próprio quarto. Em resumo, uma vez que uma pessoa é infectada com Covid-19, não importa, em termos de isolamento, se ela foi vacinada: ela pode ser contagiosa para os outros e precisa seguir os procedimentos de isolamento padrão.
CNN: Se uma pessoa na casa adoece mesmo vacinada, todos deveriam fazer o teste?
Wen: Sim. Todos os contatos próximos devem ser testados. “Contato próximo” é definido como alguém que esteve a 1,5 metro por um total de pelo menos 15 minutos em um período de 24 horas durante a fase potencialmente contagiosa. O CDC diferencia a orientação entre quem está vacinado e quem não está. Os não vacinados, se expostos a um contato próximo que tenha Covid-19, devem ficar em quarentena por dez dias. Eles podem encurtar a quarentena para sete dias se tiverem um teste negativo pelo menos cinco dias após a exposição. Durante esse período de quarentena, eles não podem sair em público.
Por outro lado, os totalmente vacinados, quando expostos a um contato próximo que tenha Covid-19, não precisam entrar em quarentena, a menos que desenvolvam sintomas. Mas eles ainda devem fazer um teste dentro de três a cinco dias após a exposição e usar uma máscara em público para proteção extra.
CNN: Isso significa que uma pessoa vacinada que tenha se exposto ao coronavírus ainda pode ir trabalhar?
Wen: De acordo com as orientações do CDC, sim, desde que essa pessoa não tenha sintomas, fique com a máscara o tempo todo e faça o teste três a cinco dias após a exposição.
Mas essa orientação do CDC precisa ser bem avaliada. Pense assim: você se sentiria seguro sentado ao lado de um colega de trabalho, numa mesa de reuniões, se soubesse que o cônjuge dessa pessoa acabou de ser diagnosticado com Covid-19? Mesmo que a orientação do CDC diga que isso pode ser feito, acho que precisamos usar o bom senso também. Se seu cônjuge ou filho tem Covid-19 e você ainda está esperando o resultado do seu teste de coronavírus, recomendo que informe seu superior no trabalho e veja se pode trabalhar em casa pelo menos até sair um resultado negativo.
Eu também distinguiria o nível de exposição à pessoa com teste positivo. Se você esteve em uma festa ao ar livre e ao lado de alguém que testou positivo, você ainda deve fazer o teste, mas o risco de ter o coronavírus é muito baixo e pode ser razoável continuar a trabalhar – usando máscara, é claro. Mas, se essa pessoa for seu filho ou parceiro, gente com quem você passa muitas horas juntos, em ambientes fechados, você corre um risco muito maior de contrair Covid-19 e, portanto, deve tentar não expor os outros, se possível.
CNN: Quais são os sintomas de infecções de escape imunológico de Covid-19, ou seja, aquelas em vacinados?
Wen: O principal benefício da vacinação é que ela reduz a probabilidade de doenças graves. Os vacinados que ainda contraem o coronavírus têm probabilidade muito maior de apresentar sintomas leves do que se não tivessem sido vacinados. Um indivíduo que, antes (sem vacina), podia ter ficado muito doente, com febre alta, tosse forte e tanta dificuldade para respirar que precisaria de oxigênio ou de um respirador, agora pode ter só dores no corpo, fadiga e uma tipo de resfriado. Esse é o poder da vacinação: reduzir a gravidade da doença.
Uma vez que os sintomas nos vacinados são muito mais leves do que nos não vacinados, é bom ficar atento a pelo menos um dos sintomas de Covid-19. Eles são febre, calafrios, tosse, fadiga, dores musculares ou no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, coriza, náusea, diarreia e perda do paladar ou do olfato. Claro, esta é uma lista ampla e pode indicar outras doenças virais também.
Considerando a quantidade de casos de coronavírus que está ressurgindo, mantenha seu radar em alerta máximo. Se algo parece um pouco estranho, faça o teste.
CNN: Se você tiver um teste positivo, deve contar aos seus colegas? E se você esteve em uma festa, deve contar ao anfitrião?
Wen: Você deve seguir os procedimentos indicados em seu local de trabalho. Fale com seu superior, que pode encaminhá-lo para o departamento de recursos humanos da empresa ou outra pessoa que possa ajudar a localizar os contatos. Ou seja, é preciso identificar as pessoas com quem você teve contato próximo no período em que você poderia estar contagioso, o que geralmente inclui até 48 horas antes do início dos sintomas.
Com certeza, é bom lembrar das atividades sociais das quais você participou durante o período potencialmente infeccioso. Se você esteve em uma festa, deve contar ao anfitrião, bem como aos convidados com quem se lembra de ter passado longos períodos.
Este é um trabalho que os rastreadores de contato do departamento de saúde local deveriam realizar, mas eles estão sobrecarregados em muitos lugares. Lembre-se também de que os rastreadores de contato dependem de você para se contar onde você esteve, e é você que com quem esteve e quando. É importante informar às pessoas que você poderia ter infectado alguém o mais rápido possível; a gente deseja a mesma cortesia para nós mesmos.
CNN: É preciso fazer o teste novamente antes de ser liberado para voltar ao trabalho?
Wen: Não. Supondo que você não tenha febre por mais de 24 horas e seus outros sintomas estejam melhorando, dez dias após o início dos seus sintomas é o período de isolamento recomendado pelo CDC. Depois disso, você pode acabar com o isolamento e voltar a trabalhar e interagir com outras pessoas.
CNN: Uma dose de reforço ajudaria a reduzir os escapes imunológicos?
Wen: Provavelmente. As autoridades de saúde federais dos EUA já disseram que as pessoas que estão imunocomprometidas de forma moderada ou grave, que receberam as vacinas Pfizer ou Moderna, podem receber uma terceira dose agora. A Casa Branca anunciou que a partir da semana de 20 de setembro, enquanto se aguarda a aprovação final do FDA e do CDC, deve se iniciar a permissão para que as pessoas com pelo menos oito meses de vacinação inicial recebam uma dose de reforço. Isso ocorre porque a eficácia da vacina contra doenças sintomáticas parece diminuir com o tempo (embora as vacinas ainda protejam muito bem contra doenças graves), portanto pode-se esperar que uma dose de reforço preveniria futuros escapes imunológicos. Aconselho que cada um discuta isso com o seu médico. A decisão por uma dose de reforço provavelmente não é uma recomendação válida para todos, mas uma decisão individualizada dependendo de seu quadro de saúde.
CNN: Algumas pessoas podem estar se perguntando de que adianta ser vacinado se o escape imunológico ainda pode acontecer.
Wen: Somos vacinados por dois motivos. Lembre-se de que a vacinação reduz a probabilidade de doenças graves – em cerca de 25 vezes de acordo com estimativas usando dados do CDC. Em segundo lugar, a vacinação também reduz a possibilidade de pegar a Covid-19 em cerca de oito vezes. Uma pessoa vacinada tem muito menos probabilidade de adoecer com Covid-19 e espalhar o vírus, em comparação com alguém que não foi vacinado.
Por que os escapes imunológicos ainda acontecem? Podemos pensar na vacinação como uma capa de chuva muito boa. A capa de chuva vai mantê-lo seco em uma garoa. Pode até funcionar em uma tempestade. Mas, se você estiver enfrentando tempestades todo dia, e às vezes passando por furacões, em algum momento, você pode se molhar. O problema não é que a capa de chuva não esteja funcionando: é que há muita chuva caindo sobre você.
É isso que está acontecendo agora com a Covid-19 em todo o país. O nível do vírus é tão alto que a vacina por si só pode não ser suficiente para protegê-lo. É por isso que uma máscara pode ajudar, assim como reduzir o número de ambientes de alto risco em que você se encontra. Em resumo, precisamos reduzir o nível de vírus ao nosso redor. E a melhor maneira de fazer isso é estando todos vacinados.
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Estatais federais têm rombo de R$6,7 bilhões em 2024, o maior em 20 anos
Este cenário ocorre apesar de um aumento na arrecadação federal, que atingiu R$ 2,7 trilhões em 2024, um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior
As empresas estatais federais brasileiras registraram um déficit de R$6,7 bilhões em 2024, o maior em 23 anos, conforme informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (31).
Este resultado negativo indica que as receitas dessas empresas foram insuficientes para cobrir suas despesas ao longo do ano. Até novembro de 2024, o déficit acumulado já alcançava R$6 bilhões, sinalizando uma tendência de deterioração nas contas das estatais.
Este cenário ocorre apesar de um aumento na arrecadação federal, que atingiu R$ 2,7 trilhões em 2024, um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior. Esse incremento foi impulsionado por elevações de impostos e pelo crescimento econômico.
O déficit das estatais federais levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal e a eficiência operacional dessas empresas, especialmente em um contexto de aumento da arrecadação e desafios econômicos.
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Saiba como será a eleição de presidente da Câmara
Neste saído deputados federais escolhem a gestão para o Biênio 2025/2026
Agência Câmara
A Câmara dos Deputados vai eleger seu presidente e os integrantes da Mesa Diretora, na tarde deste sábado (1º de fevereiro). E divulgou nesta sexta-feira (31) os ritos e as normas do processo eleitoral em que deputados federais de todo o Brasil vão às urnas eleger os gestores da Casa, para o biênio 2025/26.
Roteiro da eleição da Mesa Diretora:
- 9h: fim do prazo para formalização dos blocos parlamentares
- 11h: reunião de líderes, para a definição dos blocos/partidos que ocuparão cada cargo da Mesa, conforme a proporcionalidade partidária
- 13h30: fim do prazo para registro de candidaturas
- 16h: início da sessão da eleição
Veja o roteiro da sessão:
- Abertura da sessão, com a leitura de eventuais atos de criação de blocos parlamentares e das candidaturas aos cargos da Mesa, com a respectiva situação (homologadas, retiradas ou indeferidas);
- Fala dos candidatos ao cargo de presidente da Câmara, por dez minutos, na ordem definida em sorteio;
- Fala do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira;
- Breve explicação sobre o procedimento de votação;
- Abertura do processo de votação;
- Encerramento do processo de votação;
- Apuração do resultado para o cargo de presidente da Câmara, que será proclamado imediatamente;
- Havendo segundo turno para o cargo de presidente, a votação será realizada antes da apuração do resultado para os demais cargos. Os candidatos poderão falar novamente, por dez minutos, e serão convocados por ordem alfabética;
- Assunção da Presidência pelo candidato eleito, que fará discurso, se desejar;
- Apuração do resultado para os demais cargos da Mesa Diretora;
- Havendo segundo turno para os demais cargos, este será realizado de imediato;
- Proclamação do resultado da eleição dos demais cargos, cujos eleitos serão convidados a compor a Mesa;
- Encerramento da Sessão.
Veja as regras:
- Para o cargo de presidente, serão admitidas candidaturas avulsas. Para os demais cargos da Mesa, seguindo as orientações das eleições anteriores, quando houver formação de bloco parlamentar, apenas serão admitidas candidaturas avulsas oriundas do mesmo Partido a que couber a vaga;
- O encaminhamento dos ofícios de constituição de blocos parlamentares ocorrerá exclusivamente por meio físico, conforme decisão da Presidência publicada em 3 de janeiro de 2023;
- O registro de candidaturas poderá ser feito na Secretaria-Geral da Mesa até as 13h30 de sábado, por meio do app lnfoleg Autenticador, ficando a homologação sob responsabilidade da Presidência;
- Os membros da Mesa e presidentes de Comissão não necessitam se desincompatibilizar previamente dos cargos que ocupam, sendo vedada a recondução para o mesmo cargo;
- A retirada de candidatura poderá ser feita até uma hora antes do início da Sessão Preparatória;
- Os nomes dos candidatos aparecerão nas urnas eletrônicas em ordem definida por sorteio a ser realizado às 14h30;
- Somente os candidatos ao cargo de presidente poderão fazer uso da palavra;
- A ordem dos nomes definida para as urnas eletrônicas será observada para a chamada dos candidatos que queiram fazer uso da palavra, dispondo cada um de dez minutos improrrogáveis. Os candidatos poderão se utilizar de quaisquer das tribunas para os seus pronunciamentos;
- Aquele que for chamado e não comparecer à tribuna perderá a possibilidade de fazer uso da palavra em momento posterior;
- Não serão permitidos apartes ou interpelações aos candidatos. Os microfones de apartes ficarão desligados;
- Nos termos do art. 7°, caput, do Regimento Interno, a eleição dos membros da Mesa será feita em votação por escrutínio secreto e por sistema eletrônico, sendo exigida maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta dos deputados;
- Havendo empate na segunda colocação em primeiro escrutínio, será considerado classificado para o segundo escrutínio o candidato mais idoso entre os de maior número de legislaturas;
- Se houver segundo escrutínio para o cargo de presidente, os dois candidatos mais votados terão novos dez minutos para reapresentar as suas propostas, sendo que a chamada, nesse caso, será pela ordem alfabética;
- Em caso de empate em segundo escrutínio, será considerado eleito o candidato mais idoso dentre os de maior número de Legislaturas. (Com Agência Câmara de Notícias)
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Alcolumbre voltará a presidir o Senado após eleição da Mesa neste sábado, veja a instalação das comissões e composições já definidas
À presidência do Congresso Nacional deverá ocorrer com placar de cerca de 70 dos 81 votos dos senadores neste sábado elevando o senador Alcolumbre mais uma vez à presidência do Congresso Nacional
O senador Davi Alcolumbre (União-AP) já é tratado como futuro presidente do Senado, que elegerá novos integrantes de sua Mesa Diretora na eleição marcada para as 10 horas deste sábado (1º). A volta do político amapaense ao comando do Senado e, consequentemente, à presidência do Congresso Nacional deverá ocorrer com placar de cerca de 70 dos 81 votos dos senadores.
Alcolumbre já sinalizou para integrantes do governo de Lula que deve redefinir correlação de forças na relação do Legislativo com o Executivo já na terça (4), com a instalação das Comissões do Senado. Cujas composições já foram definidas no acordo para a composição da favorita de Alcolumbre.
Com a maior bancada com 15 senadores, o PSD presidirá o colegiado mais poderoso do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O escolhido do partido para presidir esta mais importante comissão foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é aliado de Lula e foi líder do governo no Senado, quando o titular Jaques Wagner (PT-BA) tirou licença. E a presidência da Comissão de Relações Exteriores também será do PSD, sob o comando do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
Na segunda maior bancada do Senado, 14 senadores PL ocuparão pastas estratégicas para os embates da direita com o governo de esquerda. A Comissão de Segurança Pública será presidida pelo senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), rival de Lula. E o senador Marcos Rogério (PL-RO) presidirá a Comissão de Infraestrutura. Postos conquistados pela articulação do ex-chefe do Planalto para compor a chapa de Alcolumbre, recebendo “carta branca” para o PL atuar nas duas comissões que preside, ficando imunes a arquivamentos de requerimentos de informação ao governo e convite ou convocação de ministros.
O MDB usou a barganha de ter 11 senadores para instalar Renan Calheiros (MDB-AL) como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos; e Marcelo Castro (MDB-PI), no comando da Comissão de Assuntos Sociais.
Os nove senadores do partido de Lula, garantiram Teresa Leitão (PT-PE) como presidente da Comissão de Educação. E deve emplacar o senador Fabiano Contarato (PT-ES) na Presidência da Comissão de Meio Ambiente, blindando a oposição de comandar o colegiado no ano da COP-30
O partido de Alcolumbre, União Brasil garantiu a Presidência da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo para a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), graças ao bom relacionamento mantido pela tocantinense com o ministro Waldez Goes (PDT-AP).
A ex-ministra de Bolsonaro, senadora Damares Alves (REP-DF), predirá a Comissão de Direitos Humanos, no vácuo do protagonismo da esquerda no tema e após acusações de assédio terem derrubado o ex-ministro Sílvio Almeida.
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